segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O LADO OBSCURO DA PRIVATARIA

Livro de Amaury Ribeiro Jr. desvenda os bastidores da corrupção no esquema de privatização de FHC

* Carlos Newton (Tribuna da Imprensa)

Amaury Ribeiro Jr. acaba de lançar o livro “A Privataria Tucana”, resultado de 12 anos de trabalho do repórter, que durante a campanha eleitoral do ano passado foi acusado de participar de um grupo cujo objetivo era quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos. Ribeiro Jr. acabou indiciado pela Polícia Federal e tornou-se involuntariamente personagem da disputa presidencial.

‘A Privataria Tucana’ apresenta documentos inéditos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, todos recolhidos em fontes públicas, entre elas os arquivos da CPI do Banestado. José Serra é o personagem central dessa história. Amigos e parentes do ex-governador paulista operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização.

Ribeiro Jr. elenca uma série de personagens envolvidas com a “privataria” dos anos 1990, todos ligados a Serra, aí incluídos a filha, Verônica Serra, o genro, Alexandre Bourgeois, e um sócio e marido de uma prima, Gregório Marín Preciado. Mas quem brilha mesmo é o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira. Ex-tesoureiro de Serra e FHC, Oliveira, ou Mister Big, é o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização.

O livro traz, por exemplo, documentos nunca antes revelados que provam depósitos de uma empresa de Carlos Jereissati, participante do consórcio que arrematou a Tele Norte Leste, antiga Telemar, hoje OI, na conta de uma companhia de Oliveira nas Ilhas Virgens Britânicas. Também revela que Preciado movimentou 2,5 bilhões de dólares por meio de outra conta do mesmo Oliveira. Segundo o livro, o ex-tesoureiro de Serra tirou ou internou no Brasil, em seu nome, cerca de 20 milhões de dólares em três anos.

A empresa Decidir.com, sociedade de Verônica Serra e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, também se valeu do esquema. Outra revelação: a filha do ex-governador acabou indiciada pela Polícia Federal por causa da quebra de sigilo de 60 milhões de brasileiros. Por meio de um contrato da Decidir com o Banco do Brasil, cuja existência foi revelada por CartaCapital em 2010, Verônica teve acesso de forma ilegal a cadastros bancários e fiscais em poder da instituição financeira.

Na entrevista a seguir, que acompanha o livro, Ribeiro Jr. explica como reuniu os documentos para produzir o livro, refaz o caminho das disputas no PSDB e no PT que o colocaram no centro da campanha eleitoral de 2010 e afirma: “Serra sempre teve medo do que seria publicado no livro”.

***

Por que você decidiu investigar o processo de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso?

Amaury Ribeiro Jr.: Em 2000, quando eu era repórter de O Globo, tomei gosto pelo tema. Antes, minha área da atuação era a de reportagens sobre direitos humanos e crimes da ditadura militar. Mas, no início do século, começaram a estourar os escândalos a envolver Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-tesoureiro de campanha do PSDB e ex-diretor do Banco do Brasil). Então, comecei a investigar essa coisa de lavagem de dinheiro. Nunca mais abandonei esse tema. Minha vida profissional passou a ser sinônimo disso.

Quem lhe pediu para investigar o envolvimento de José Serra nesse esquema de lavagem de dinheiro?

ARJ: Quando comecei, não tinha esse foco. Em 2007, depois de ter sido baleado em Brasília, voltei a trabalhar em Belo Horizonte, como repórter do Estado de Minas. Então, me pediram para investigar como Serra estava colocando espiões para bisbilhotar Aécio Neves, que era o governador do estado. Era uma informação que vinha de cima, do governo de Minas. Hoje, sabemos que isso era feito por uma empresa (a Fence, contratada por Serra), conforme eu explico no livro, que traz documentação mostrando que foi usado dinheiro público para isso.

Ficou surpreso com o resultado da investigação?

ARJ: A apuração demonstrou aquilo que todo mundo sempre soube que Serra fazia. Na verdade, são duas coisas que o PSDB sempre fez: investigação dos adversários e esquemas de contrainformação. Isso ficou bem evidenciado em muitas ocasiões, como no caso da Lunus (que derrubou a candidatura de Roseana Sarney, então do PFL, em 2002) e o núcleo de inteligência da Anvisa (montado por Serra no Ministério da Saúde), com os personagens de sempre, Marcelo Itagiba (ex-delegado da PF e ex-deputado federal tucano) à frente. Uma coisa que não está no livro é que esse mesmo pessoal trabalhou na campanha de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, mas sob o comando de um jornalista de Brasília, Mino Pedrosa. Era uma turma que tinha também Dadá (Idalísio dos Santos, araponga da Aeronáutica) e Onézimo Souza (ex-delegado da PF).

O que você foi fazer na campanha de Dilma Rousseff, em 2010?

ARJ: Um amigo, o jornalista Luiz Lanzetta, era o responsável pela assessoria de imprensa da campanha da Dilma. Ele me chamou porque estava preocupado com o vazamento geral de informações na casa onde se discutia a estratégia de campanha do PT, no Lago Sul de Brasília. Parecia claro que o pessoal do PSDB havia colocado gente para roubar informações. Mesmo em reuniões onde só estavam duas ou três pessoas, tudo aparecia na mídia no dia seguinte. Era uma situação totalmente complicada.

Você foi chamado para acabar com os vazamentos?

ARJ: Eu fui chamado para dar uma orientação sobre o que fazer, intermediar um contrato com gente capaz de resolver o problema, o que acabou não acontecendo. Eu busquei ajuda com o Dadá, que me trouxe, em seguida, o ex-delegado Onézimo Souza. Não tinha nada de grampear ou investigar a vida de outros candidatos. Esse “núcleo de inteligência” que até Prêmio Esso deu nunca existiu, é uma mentira deliberada. Houve uma única reunião para se discutir o assunto, no restaurante Fritz (na Asa Sul de Brasília), mas logo depois eu percebi que tinha caído numa armadilha.

Mas o que, exatamente, vocês pensavam em fazer com relação aos vazamentos?

ARJ: Havia dentro do grupo de Serra um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que tinha se desentendido com Marcelo Itagiba. O nome dele é Luiz Fernando Barcellos, conhecido na comunidade de informações como “agente Jardim”. A gente pensou em usá-lo como infiltrado, dentro do esquema de Serra, para chegar a quem, na campanha de Dilma, estava vazando informações. Mas essa ideia nunca foi posta em prática.

Você é o responsável pela quebra de sigilo de tucanos e da filha de Serra, Verônica, na agência da Receita Federal de Mauá?

ARJ: Aquilo foi uma armação, pagaram para um despachante para me incriminar. Não conheço ninguém em Mauá, nunca estive lá. Aquilo faz parte do conhecido esquema de contrainformação, uma especialidade do PSDB.

E por que o PSDB teria interesse em incriminá-lo?

ARJ: Ficou bem claro durante as eleições passadas que Serra tinha medo de esse meu livro vir à tona. Quando se descobriu o que eu tinha em mãos, uma fonte do PSDB veio me contar que Serra ficou atormentado, começou a tratar mal todo mundo, até jornalistas que o apoiavam. Entrou em pânico. Aí partiram para cima de mim, primeiro com a história de Eduardo Jorge Caldeira (vice-presidente do PSDB), depois, da filha do Serra, o que é uma piada, porque ela já estava incriminada, justamente por crime de quebra de sigilo. Eu acho, inclusive, que Eduardo Jorge estimulou essa coisa porque, no fundo, queria apavorar Serra. Ele nunca perdoou Serra por ter sido colocado de lado na campanha de 2010.

Mas o fato é que José Serra conseguiu que sua matéria não fosse publicada no Estado de Minas.

ARJ: É verdade, a matéria não saiu. Ele ligou para o próprio Aécio para intervir no Estado de Minas e, de quebra, conseguiu um convite para ir à festa de 80 anos do jornal. Nenhuma novidade, porque todo mundo sabe que Serra tem mania de interferir em redações, que é um cara vingativo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Conselhos nacionais vão avaliar plano de resíduos sólidos


A versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) vai ser submetido a conselhos nacionais de meio ambiente, cidades, saúde e política agrícola, quando poderá receber novas contribuições. Após essa fase, será enviado ao Palácio do Planalto.

Na última de uma série de audiências públicas realizadas em várias cidades do País, o documento recebeu 168 emendas. Para o diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério, é fundamental contar com sugestões dos diversos setores envolvidos. "O plano é para todos eles", afirmou.

O resultado das consultas públicas é um documento que estabelece diretrizes, estratégias, cenários e metas para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Visto como um novo pacto entre governo e sociedade civil, o plano prevê um conjunto de medidas que deve resultar no fim dos lixões, implantação da coleta seletiva, valorização dos catadores e incentivo ao consumo consciente.

Em meados de 2012, o grupo coordenado pelo ministério e composto por dez ministérios, Casa Civil e Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, vai encaminhar a proposta ao Palácio do Planalto. O texto final, que será transformado em decreto presidencial, prevê a realização de um novo e amplo diagnóstico da situação dos resíduos sólidos no Brasil, traça metas e estabelece prazos para o cumprimento de etapas que resultaram no fim dos lixões e instalação de aterros controlados para destinação exclusiva de rejeitos.





quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Barulho de Cabral é pra proteger cartel do petróleo

Por Valéria Nader*

Publicada em 28/11/11 19:30


A crise econômica mundial vem demonstrando de modo enfático os métodos a cada dia mais avassaladores, e menos dissimulados, de apropriação de riquezas por parte dos mais poderosos, sejam eles pessoas, grupos ou países. E os casos exemplares não estão tão longe quanto imaginamos, nas ‘longínquas’ guerras promovidas pelos EUA no Iraque, Irã e Afeganistão... Estão bem debaixo do nosso nariz

A recente e acalorada discussão sobre a distribuição de royalties no país é um caso notório. Ao olhar mais distraído, pode parecer uma mera discussão burocrática patrocinada pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, e seguida por outros estados, em sua briga pra ver quem fica com a maior parte do quinhão do petróleo. Mas, por trás dessa que tem ares de ser mais uma prosaica querela nacional, estão poderosas aves de rapina atrás de um recurso que se torna a cada dia mais raro mundialmente.

“O barulho do Sergio Cabral era para dificultar a aprovação do contrato de partilha. Como ele já foi votado e aprovado, Cabral agora quer evitar a supressão da emenda entreguista. Assim, o barulho serve de biombo para esconder o segredo mais bem guardado desta República: a emenda que devolve, em petróleo, às empresas, os royalties pagos em dinheiro”. É o que afirma com sua costumeira contundência e sagacidade o presidente da AEPET (Associação de Engenheiros da Petrobrás), Fernando Siqueira.

E não fica por aí: Cabral estaria também interessado em esconder os benefícios da Lei Kandir, uma lei antiqüíssima, mas que atua ainda hoje, e com vigor, em favor do cartel internacional e em detrimento do povo brasileiro, segundo avalia Siqueira.

Leia a seguir entrevista exclusiva.

Correio da Cidadania: Como o senhor tem analisado as polêmicas em torno da distribuição dos royalties do petróleo, opondo estados produtores e não produtores em exaustivas discussões parlamentares?

Fernando Siqueira: A lei 9478/97, elaborada pelo Fernando Henrique era péssima para o país, pois os produtores ficavam com 100% do petróleo produzido e só pagavam, em dinheiro, os royalties além de uma participação especial quando a produção fosse maior do que 94.000 barris por dia, por campo. Como só a Petrobrás tem uma produção maior do que este valor, só ela paga essa participação, mas apenas uma média de 11%. No mundo, os países produtores ficam com mais de 70% do petróleo produzido. Assim, quando o Pré-Sal foi descoberto, o presidente Lula enviou o projeto que muda o contrato de concessão (a propriedade do petróleo é do produtor) para partilha, em que a propriedade volta para a União.

A Petrobrás é a operadora de todos os campos, ou seja, propôs avanços consideráveis em favor da União. O cartel do petróleo não gostou. E foi pra cima dos parlamentares, apresentando 15 emendas. Uma delas colou: é aquela em que o produtor paga o royalty em reais, mas o recebe de volta em petróleo. Esse cartel tem um time de lobistas, inclusive citados nos telegramas do Wikileaks: O Instituto Brasileiro do Petróleo, a ONIP e a FIESP. Tem ainda o governador Sergio Cabral, seus secretários, o senador Dornelles, a Agência Nacional do Petróleo e Paulo Hartung (ES). Conta ainda com a grande mídia nacional. Cabral e Hartung provocaram a discussão dos royalties para dificultar a mudança, pois Lula não os incluíra na proposta. “Primeiro vamos retomar a propriedade do Petróleo, para depois distribuí-lo”, dizia Lula.

Denunciamos essa emenda/contrabando no Senado e a repercussão negativa foi grande. O relator Romero Jucá retirou-a, mas, sob a pressão do lobby, sub-repticiamente, a colocou de volta em quatro artigos: 2º, 10º, 15º e 29. Onde o Projeto de Lei falava em ressarcimento dos custos de produção (é normal, pois o produtor gasta dólares e recebe esses custos em petróleo), Jucá acrescentou: “e do volume da produção correspondente aos royalties pagos” (safadeza, pois o consórcio não paga nada). Assim, ele dificultou a supressão, pois era preciso um partido para cada artigo a suprimir. A nosso pedido, o senador Pedro Simon apresentou uma emenda (art. 64§ 3º) que impedia essa apropriação constante dos quatro artigos. Mas como ele também incluiu a distribuição equânime dos royalties, o lobby aproveitou e fez um grande barulho na mídia.

Resultado, Lula, assustado, vetou o antídoto e deixou o veneno. Como era certa a derrubada do veto e a base governista a considerava um desgaste, buscou-se uma saída. Assim, alguns parlamentares elaboraram um Projeto de Lei do Senado com as mesmas premissas de Simon - só que preservando os ganhos dos estados produtores em valor absoluto -, para evitar a derrubada do veto. Mas a grita/biombo continua para esconder o ressarcimento dos royalties.

Correio da Cidadania: O que pensa em particular do ‘barulho’ que faz o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, em tais discussões, inclusive convocando manifestações populares para defender uma renda que pertenceria por direito aos cariocas?

Fernando Siqueira: O barulho do Sergio Cabral, como dito acima, era para dificultar a aprovação do contrato de partilha. Como ele já foi votado e aprovado, Cabral agora quer evitar a supressão da emenda entreguista. Assim, o barulho serve de biombo para esconder o segredo mais bem guardado desta República: a emenda que devolve, em petróleo, os royalties pagos em dinheiro. Se Cabral estivesse interessado em defender o Rio de Janeiro, a atitude tinha que ser de negociação, não de confronto com os estados não produtores. Todos eles querem preservar o Rio. Para ilustrar essas informações, vejamos alguns dados:

I) Na Constituição de 88, o José Serra conseguiu mudar a incidência do ICMS do produtor para o consumidor. O Rio perdeu muito. E, para compensar, ganhou um percentual alto dos royalties. Só que, na época que os royalties começaram a ser cobrados, o montante anual era de R$ 1 bilhão. Hoje são cerca de 10 bilhões. Em 2020 pode ser o triplo. Não dá para o Rio virar um Abu Dhabi e os demais estados continuarem na miséria;


II) O Rio Perde por ano cerca de R$ 7 bilhões com a isenção de ICMS devido à Lei Kandir aplicada no petróleo, incorretamente, pois o bem mais cobiçado do planeta não precisa de incentivo para ser exportado. Em 2020 essa perda subirá para R$ 34 bilhões. É o Brasil subsidiando o cartel, os EUA e os demais países desenvolvidos. Não se tem buscado corrigir essa excrescência;

III) O Rio, hoje, perde cerca de R$ 8 bilhões por ano com a cobrança errada do ICMS. Pode ser um argumento forte para negociação, mas não está sendo usado. Ou seja, o Cabral e sua turma querem é esconder o benefício da devolução de royalties e da Lei Kandir em favor do cartel internacional e em detrimento do povo brasileiro.

Correio da Cidadania: A verdade é que o senhor vem denunciando há tempos estas emendas inseridas no projeto de lei sobre os Royalties elaborado pelo governo Lula, as quais, em um revés para tal projeto original, determinam, como dito, a devolução, em petróleo, dos royalties pagos pelas empresas exploradoras.

Fernando Siqueira: Esse ressarcimento é uma excrescência entreguista. É como se a Ford pagasse o IPI e o recebesse de volta em automóveis. O senador Jucá retirou-a em função da repercussão negativa após nossa denúncia através do senador Simon. Só que, sob pressão do lobby, a colocou de volta nos quatro artigos mencionados, para garantir a apropriação indébita do petróleo correspondente aos royalties pelo Consórcio Produtor, em detrimento do país. Seria um volume maior do que as atuais reservas brasileiras, descobertas pela Petrobrás. No mês de junho deste ano, a revista Época fez uma matéria onde diz que Jucá gastou R$ 15 milhões na sua campanha para a reeleição e declarou só R$ 1,5 milhão. Diz ainda que os US$ 13,5 milhões restantes foram pagos em dólar vivo. Mera coincidência? ”É, pode ser, com todo o respeito”, diria o Ancelmo Gois.

Correio da Cidadania: Estão sendo agora tentados vários arranjos para a distribuição dos royalties, após este revés no projeto original de Lula. Diante das atuais circunstâncias, qual seria o arranjo ideal, a seu ver?

Fernando Siqueira: O arranjo ideal tem que ser o fruto de uma boa negociação. O Rio tem trunfos bons como os citados acima e pode conseguir se sair bem, sem perdas, mas mantendo um ganho coerente. Como a produção de petróleo vai crescer muito e o preço do barril também, não dá para o Rio receber o percentual atual. O ideal é manter o valor absoluto do ganho atual com a devida correção monetária para que o Rio tenha supridos os seus compromissos a serem pagos com a renda dos royalties. O Rio ganha, hoje, cerca de R$ 7 bilhões entre royalties e participação especial, por ano. Pode manter esse ganho com juros e correção monetária.

Lembremos que o petróleo do Pré-Sal está a cerca de 300 km da costa. Pelo artigo 20 da Constituição ele é da União. Mas os estados, DF e municípios têm direito a participar dos royalties “de acordo com a Lei”, que pode ser negociada. Quem provê as facilidades de produção são as empresas produtoras e, se houver acidente, elas se encarregam de eliminar os seus efeitos. Há benefícios para os estados confrontantes como geração de empregos, desenvolvimento tecnológico e a instalação de empresas fornecedoras de bens e de prestadoras de serviços. Assim, os estados confrontantes podem se contentar em manter os ganhos atuais, enquanto os demais saem do zero até chegar a um montante próximo ao desses estados confrontantes, em médio e longo prazos.

Correio da Cidadania: Em entrevista ao Correio, no final de 2009, o senhor ressaltou que continuamos sem garantias de que “empresas asiáticas, européias, norte-americanas e o cartel internacional, por precisarem de petróleo para sobreviver, venham para cá ávidas para produzir o mais rápido possível para resolverem os problemas dos seus países”. Realmente, há um foco demasiado nessas discussões sobre os Royalties no atual momento, ao lado de um quase abandono das discussões essenciais sobre, por exemplo, esta questão dos leilões, tanto os que foram feitos antes do Pré-Sal como os que devem certamente prosseguir pela frente.

Fernando Siqueira: Como eu disse acima, os royalties são o biombo para esconder a discussão essencial. Quando o Pré-Sal foi descoberto, o presidente Bush reativou a quarta frota naval, argumentando que era para proteger o Atlântico Sul. Ora, no Atlântico Sul, só estão Brasil e Argentina e esta já entregou o seu petróleo para o cartel. Então, a quarta frota é para “proteger” o Pré-Sal. As invasões do Iraque, da Líbia, do Afeganistão e a atual pressão sobre o Irã nos dão uma pista, uma mensagem muito forte de que precisamos nos preparar para defender o Pré-Sal, que é uma reserva equivalente à do Iraque, só que na América Latina. O cartel internacional e os países desenvolvidos precisam de petróleo para sobreviver. Estamos entrando no pico de produção mundial e a oferta vai cair fortemente. Os países desenvolvidos da Europa, da Ásia e os EUA estão numa insegurança energética brutal. Querem petróleo a qualquer custo e o mais rapidamente possível. Como impedir a produção veloz e predatória? Portanto, as premissas que nortearam a sua pergunta continuam válidas.

Correio da Cidadania: Setores progressistas defendem a volta do monopólio estatal do petróleo, no lugar do modelo de exploração em que serão combinados concessão e partilha . Acredita que esta discussão ainda esteja ou possa voltar à pauta da nossa nação? Qual seria a importância da retomada deste debate para o nosso país?

Fernando Siqueira: Esta discussão está mais atual do que nunca. A Petrobrás, durante 40 anos, acreditou e pesquisou o Pré-Sal. Quando a tecnologia permitiu, ela perfurou e achou, correndo todos os riscos. Lembro que durante 13 anos a área do Pré-Sal esteve entregue às empresas estrangeiras detentoras dos contratos de risco. E elas não arriscaram nada. A Petrobrás é a empresa que mais conhece a tecnologia de águas profundas, visto que foi a primeira a acreditar na existência de reservas nessa profundidade. Portanto, fazer leilão não tem qualquer justificativa ou vantagem para o país.

Imaginemos que essa emenda da devolução dos royalties passe. Pela simulação que fizemos, com o petróleo a US$ 100 por barril e os custos de produção previstos em US$ 45 por barril, teríamos o seguinte absurdo: A União ficaria com 28% do petróleo produzido, a Petrobrás, como operadora, ficaria com 21,6% e o líder do Consórcio Produtor ficaria com 50,4%, sem fazer nada (a Petrobrás é quem opera, produz e corre todos os riscos) e sem correr qualquer risco. Por outro lado, se o royalty previsto de 15% for pago em petróleo, sem essa devolução, o Brasil ficará com 43%, livres, a Petrobras, com 17,1%, e o líder do consórcio, com 39,9%. Sendo que ele despendeu dólares com os custos de produção.

Dá para aceitar, a pior situação? Leilão é sinônimo de desnacionalização do petróleo, inclusive com elevada velocidade de extração, em detrimento dos interesses nacionais, como está ocorrendo em todos os países que privatizaram suas reservas. E o caso Chevron reforça bem essa tese.

Correio da Cidadania: O que tem ocorrido de relevante no setor, que não costuma ser noticiado na mídia, especialmente no que se refere aos leilões favoráveis às empresas, nacionais ou multinacionais, e lesivos à sociedade? Quem têm sido os maiores beneficiários desse atual estado de coisas?

Fernando Siqueira: Certamente o cartel internacional do Petróleo é sempre o beneficiado. Foi ele que induziu o presidente FHC a fazer a absurda lei 9478/97 que dá 100% do petróleo a quem produz e o direito de pagar somente os royalties e a participação especial, em dinheiro, numa média de 21% no total. No mundo, os países exportadores ficam com uma média superior a 70%, em petróleo, do volume produzido, que é a riqueza real que move as grandes economias e a produção de novas riquezas. O valor pago em dólar é irrelevante para quem imprime dólar sem qualquer lastro.

Vou relatar um episódio recente que ilustra bem a ação dos lobbies, e que só sai no Wikileaks: Uma semana antes de o senador Vital do Rego apresentar o PLS 448 (alternativa à derrubada do veto de Lula), no Senado, eu estava em reunião na AEPET quando recebi uma ligação de um dos parlamentares da comissão que elaborou o projeto. Ele me perguntou a situação dos artigos e como teria que fazer para suprimir esses contrabandos. Quando eu comecei a responder, ele passou o telefone para o assessor legislativo que iria ajudá-los a elaborar o projeto. Ele foi dizendo: “engenheiro, quem pediu essa emenda de devolução dos royalties foi a Petrobrás”. Respondi, irritado: “Isto é conversa dos lobistas do IBP. Eu conversei com os diretores da Petrobrás e eles jamais discutiram esse assunto”. Ele insistiu: “não, foi o representante da empresa aqui em Brasília”. “Outra mentira. O representante em Brasília nunca faria isto sem autorização da Petrobrás. Conheço-o bem”, eu retruquei. Então ele passou o fone para o deputado, a quem eu adverti sobre a conversa.

Na semana seguinte, preocupado, fui para Brasília. No gabinete do senador Pedro Simon, vimos a leitura da proposta pelo senador Vital do Rego e consegui uma cópia do projeto. Passei a noite lendo o calhamaço do projeto. E descobri duas cascas de banana: o assessor incluíra um artigo que quebrava a espinha dorsal da Lei de partilha. O artigo dizia: “A União poderá fazer ‘joint ventures’ com empresas mediante licitação”. Ora, na nova Lei o ponto alto era a Petrobrás ser a operadora de todos os campos e a nova proposta derrubava isto. Outra safadeza era mudar a configuração do IBGE fazendo com que o Rio deixasse de ser o estado confrontante no Pré-Sal. A maioria desses assessores tem casa no Lago Sul, não por coincidência.

Correio da Cidadania: Como enxerga, finalmente, o último vazamento de petróleo na Bacia de Campos, envolvendo a empresa Chevron, à luz de toda esta discussão?

Fernando Siqueira: Como uma rotina da atuação dessas empresas. Elas produzem devastação no mundo todo. A Shell fez um estrago na Nigéria. A Chevron está num processo no Equador com multa da ordem de US$ 20 bilhões. É comum ocorrerem estas coisas. Agora, em Frade, ocorreu uma série de erros da Chevron.

Primeiro, ela alugou uma plataforma improvisada. Segundo o Wall Street Journal, essa plataforma, obsoleta, funcionava como hotel flutuante no Mar do Norte. Foi adaptada para esse trabalho e cobra uma diária de US$ 315mil, contra cerca de US$ 700 mil das plataformas tecnicamente preparadas para esse trabalho. Segundo, há algum tempo tendo alguns poços produtores, ela tinha condições de conhecer a pressão do reservatório. Mesmo assim seus engenheiros erraram no cálculo da densidade da lama de perfuração, onde uma das suas funções é equilibrar a pressão do reservatório. Com uma lama mais leve, quando atingiram o reservatório, um “Kick” de pressão ameaçou a perda de controle do poço. Afobados, os técnicos injetaram lama mais pesada, mas com uma pressão acima da tolerada pelo reservatório. Assim fraturaram o invólucro selador do reservatório.

Depois foi uma sucessão de desinformações, mentiras, falácias, uma saraivada de inverdades, que a grande mídia brasileira recebeu passivamente, sem questionamentos e verificações. Imagina se uma ocorrência desse tipo fosse com a PETROBRAS! Qual seria o tratamento?

Portanto, essa ocorrência em frade reforça a nossa tese do FIM dos leilões. O país nada ganha com eles.

Fonte: *Valéria Nader, economista, é editora do Correio da Cidadania; colaborou Gabriel Brito.

sábado, 19 de novembro de 2011

Dilma diz que "pobreza no Brasil tem face negra e feminina"

Por: Fábio M. Michel, Rede Brasil Atual


Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse neste sábado (19) que "a pobreza no Brasil tem face negra e feminina". Daí a necessidade de reforçar as políticas públicas de inclusão e as ações de saúde da mulher, destacou, ao encerrar, em Salvador, o Encontro Ibero-Americano de Alto Nível, em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes.

Em discurso, ela explicou por que as políticas de transferência de renda têm foco nas mulheres, e não nos homens: elas "são incapazes de receber os rendimentos e gastar no bar da esquina". Dilma destacou que, nos últimos anos, inverteu-se uma situação que perdurava no país, quando negros, índios e pobres corriam atrás do Estado em busca de assistência. Agora, o Estado é que vai em busca dessas populações, declarou.

Ao defender a necessidade de ações de combate à pobreza, a presidenta citou o Programa Brasil sem Miséria, cujo objetivo é retirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema. No discurso, ela destacou ainda a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em 2003, e a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, no ano passado, além da obrigatoriedade do ensino da história afrobrasileira nas escolas.

Dilma apontou também o fato de a data do evento coincidir com a da morte do líder negro Zumbi dos Palmares, com o Dia Nacional da Consciência Negra, a ser comemorado amanhã (20), e com os 123 anos do fim institucional da escravidão no país.

Nestes 123 anos, disse a presidenta, "sofremos as consequências dramáticas da escravidão" e foi preciso combater uma delas, a sistemática desvalorização do trabalho escravo, que resultou na desvalorização de qualquer tipo de trabalho no país. A característica mais marcante da herança da escravidão foi a invisibilidade dos mais pobres, enfrentada nos últimos anos a partir da certeza de que o crescimento do país só seria possível com distribuição de renda e inclusão social, acrescentou Dilma.

Para a presidenta, existe, no entanto, uma "boa herança" da escravidão, que é o fato de milhões e milhões de negros terem construído ao longo dos anos a nacionalidade brasileira, junto com as populações indígenas, europeias e asiáticas. Segundo Dilma, essa "biodiversidade" cultural é uma das maiores riquezas do país, uma grande contribuição para o mundo, especialmente quando ressurgem em várias países preconceitos contra imigrantes.

Ela ressaltou que, embora o Brasil tenha a segunda maior população negra do mundo, atrás apenas da Nigéria, a discriminação persiste: os afrodescendentes são os que mais sofrem com a pobreza e o desemprego.

No discurso, além de lembrar o papel central do Continente Africano na política externa brasileira, Dilma enfatizou o fato de a América do Sul ser um dos continentes que mais crescem, apesar da crise financeira que começou em 2008. De acordo com a presidenta, a adoção de políticas desenvolvimento do mercado interno pelos países sul-americanos tem sido uma barreira contra os efeitos da crise.

África

A presidenta também pediu que a relação entre o Brasil e os países africanos seja cada vez mais forte. “Isso significa que nós estamos olhando para uma das raízes mais importantes da formação de nossas culturas”, disse.

Dilma lembrou que, no Censo 2010, mais da metade dos brasileiros declararam ter ascendência africana. O número, de acordo com o Palácio do Planalto, representa 97 milhões de pessoas.

“Isto é muito importante porque acredito que somos, em termos de país, um dos mais populosos. Sem sombra de dúvida, na nossa cultura, na nossa visão de mundo, na nossa forma de viver e de fazer todas as atividades, temos um componente (de cultura negra) muito forte que trazemos na formação da própria nacionalidade brasileira”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"TSE" Partidos que não conseguiram submeter as filiações ao TSE não serão prejudicados


Ministra Nancy Andrighi em sessão do TSE. Brasilia-DF 06/09/2011. Foto: Carlos Humberto./ASICS/TSE

Terminou no dia 14/10/2011 o prazo para os partidos políticos informarem à Justiça Eleitoral a relação atual de seus filiados em todo o Brasil. De acordo com os dados computados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o momento, 1.845.196 pessoas se filiaram a algum partido político nos últimos seis meses. Esse período corresponde ao intervalo entre abril e outubro, meses em que os partidos políticos são obrigados a enviar os dados, conforme determina a Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995 – artigo 19).

Assim, apesar de o prazo ter sido encerrado hoje, os partidos que não conseguiram comunicar as filiações não serão prejudicados, pois em abril de 2012 será aberto um novo prazo para informações da base de filiados no sistema Filiaweb, desenvolvido pelo TSE.

PSD

Foi nesse sentido que decidiu a ministra Nancy Andrighi, corregedora-geral eleitoral, ao negar um pedido do Partido Social Democrático (PSD) que pretendia prorrogar o prazo para envio das listas de seus filiados.

Em sua decisão, a ministra Nancy destacou que “os eleitores que pretendam concorrer a cargos eletivos nas próximas eleições municipais, cujas filiações devem ter ocorrido, conforme previsão legal, até a última sexta-feira (7) no âmbito partidário, não serão prejudicados caso seus dados deixem de ser incluídos pelos respectivos partidos até hoje”.

Com isso, a ministra concluiu que não é conveniente nem necessária a prorrogação do prazo tendo em vista as alternativas existentes.

Eleições 2012

Também foram registrados, entre abril e outubro deste ano, 543.306 desfiliações de eleitores. Essa movimentação foi motivada pelas eleições 2012, que estão marcadas para o dia 7 de outubro do próximo ano.

A título de comparação, entre outubro de 2010 e abril de 2011, foram registradas 229.001 novas filiações e 119.291 desfiliações.

Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.

Com base nas informações alimentadas pelos partidos no sistema Filiaweb, o TSE prevê a divulgação das relações oficiais de filiados a partir do próximo dia 19 de outubro. Já o cronograma para o tratamento dos dados de filiação partidária da segunda semana de abril de 2012 deverá ser aprovado pela Corregedoria Geral da Justiça Eleitoral até março do próximo ano.

Fonte: agencia.tse.gov.br

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MPF pede saída imediata do presidente do TCE-RJ, para o bem da Copa e das Olimpíadas


O atual Presidente do TCE-RJ Jonas Lopes de Carvalho e os conselheiros José Gomes Graciosa e José Leite Nader (já aposentado) foram denunciados por corrupção passiva
 
 

Jonas Lopes, presidente do TCE-RJ.

O Ministério Público Federal enviou denúncia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Jonas Lopes de Carvalho, e outros dois conselheiros (José Gomes Graciosa e José Leite Nader, que está aposentado). Todos são denunciados por corrupção passiva. Os três membros do TCE-RJ são acusados de receberem vantagens indevidas em troca da aprovação de contratos e em processos de prestações de contas anuais da cidade de Carapebus, na região norte fluminense. A denúncia, assinada pelo subprocurador-geral da República, Carlos Eduardo de Oliveira Vasconcelos, afirma que o Grupo SIM mantinha contratos sem licitação com o município.
 
Ex-prefeito Eduardo Nunes Cordeiro em depoimento
à CPI do TCE na ALERJ em 26/03/2009.

A denúncia diz que foi estabelecido um canal de “negociação” entre os conselheiros do tribunal e a prefeitura. Para aprovar os contratos entre a cidade de Carapebus e o grupo SIM, os conselheiros do TCE-RJ teriam embolsado 130 mil reais entre 2002 e 2003. Já em 1997, o Grupo SIM e a cidade firmaram contrato de 85 mil reais. Como não houve licitação, o caso foi parar no TCE. Quatro anos depois, apesar das dificuldades com o tribunal, as atividades da empresa continuaram. No mesmo ano, em 2001, o Grupo SIM fez um novo contrato com a prefeitura, dessa vez no valor de 560.400 reais. Também foram denunciados por envolvimento no esquema o ex-deputado estadual José Nader Junior, o ex-secretário municipal de administração de Carapebus José Álvaro de Carvalho Lopes, o ex-prefeito de Carapebus Eduardo Nunes Cordeiro e mais cinco pessoas.


José Álvaro de Carvalho Lopes em depoimento
 à CPI do TCE na ALERJ em 26/03/2009.

Na denúncia, um dos problemas levantados pelo MPF é a indicação para o cargo de conselheiro do TCE. “(...) a indicação para o cargo de Conselheiro segundo critérios predominantemente político-partidários, com total desconsideração para a capacidade técnica do agraciado, quase sempre um político sem mandato”, diz a denúncia.

O MPF pede o afastamento imediato do presidente do TCE-RJ e de José Gomes Graciosa. O motivo principal é a quantidade de obras pelas quais o Rio de Janeiro passa para receber a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. "A dignidade da Justiça e das relevantes funções exercidas pelos denunciados, mormente num período caracterizado pela realização de grandes obras públicas no Rio de Janeiro, em razão da proximidade de dois grandes eventos esportivos mundiais, não permite que se aguarde o futuro recebimento da denúncia para suspendê-los de suas funções", diz o documento. “Durante o inquérito, os denunciados Conselheiros do TCE-RJ demonstraram que não hesitarão em usar suas funções a serviço de suas defesas”, prossegue a denúncia. O MPF reforça ser possível ocorrer “lesão grave e de difícil reparação” até o julgamento final, caso não sejam afastados do cargo.

O esquema foi revelado a partir da Operação Pásargada da Polícia Federal que, em 2006, começou a investigar vendas de decisões na Justiça Federal em Belo Horizonte. O Grupo SIM prestava serviços de gestão, treinamento e contabilidade pública a cerca de 200 municípios, principalmente em Minas Gerais. Foram levantadas suspeitas de corrupção entre a empresa e as cidades. Com a apuração da PF, chegou-se ao município de Carapebus e as irregularidades entre o Grupo SIM, a prefeitura e o TCE-RJ. A assessoria do Tribunal de Contas do Estado afirma que os advogados ainda não receberam uma cópia da denúncia e, por isso, não sabem o teor das acusações.


sábado, 22 de outubro de 2011

CARAPEBUS PRESENTE NA 17ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DO PCdoB


17ª Conferência Estadual do PCdoB

 Com a participação maciça de filiados do partido em todos os municípios do Estado do Rio de Janeiro, foi realizada nos dias 21, 22 e 23 de outubro, no hotel  Rio's Presidente, na cidade do Rio de Janeiro, a 17ª Conferência Estadual do PCdoB. O evento contou com a presença de lideranças da Executiva Nacional do partido e foi aberto pelo Presidente Renato Rabelo.
 Carapebus foi representado pelo Presidente do partido no municípo Toninho Laurindo e pelo membro da comissão Amauri dos Santos Pinto.

Deputada Federal Jandira Feghali, Toninho Laurindo e Amauri

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Enquete sobre corrupção

Há uma enquete no site do senado pesquisando a opinião publica sobre um projeto de lei que vai colocar corrupção no rol dos crimes hediondos.


Ate agora 99 % dos votos foram 'a favor', mas foram apenas 1658 votos!

Vamos convocar os amigos internautas para uma avalanche a favor da tipificacao da corrupção como crime hediondo?

Acesse o link abaixo e a enquete está na barra do lado direito da página!

www.senado.gov.br/noticias/principal.aspx

!!! REPASSEM !!!

PETROBRAS BR


A partir da estratégia de manter a liderança e aumentar sua participação no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis, reforçar o crescimento de suas vendas, ampliar sua capacidade logística e se tornar a marca preferida dos consumidores brasileiros, a Petrobrás Distribuidora investirá R$ 5,2 bilhões no período de 2011 a 2015. Esse total é 24% maior do que o valor estimado pelo Plano de Negócios 2010-2014 devido à necessidade de ampliação da estrutura logística da BR. Do montante previsto, a área de Operações e Logísticas receberá 41% dos investimentos (R$ 2,216 bilhões), sendo seguida pelas áreas de Mercado Consumidor, com 20% (R$ 1,062 bilhão) e Mercado automotivo, 19% (R$ 976 milhões). A BR reservou à Liquigás – sua subsidiária para distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – R$ 715 milhões ou 14% do total de seus investimentos. Já a área corporativa terá R$ 190 milhões (4%) e os 2% restantes estão voltados para aportes.

CONFIANÇA GLOBAL

O indicador de clima empresarial BCI(Business Climate Indicator) da Zona do Euro caiu em agosto para o nível mais fraco desde março de 2010, segundo resultados dos inquéritos mensais da Comissão Europeia às empresas (setor industrial). O índice BCI caiu pelo sexto mês consecutivo ficando nos 0,07 pontos, recuando em relação aos 0,44 da leitura obtida em julho e confirmar o ciclo de abrandamento da atividade na região da moeda única. De acordo com o relatório, os industriais estão mais pessimistas sobre a evolução das respectivas carteiras de encomendas, incluindo os pedidos para exportação. A par da evolução nas encomendas, as perspectivas de produção e o balanço da produção recente também se deterioraram, com a agravante dos estoques estarem aumentando. A confiança dos consumidores norte-americanos caiu fortemente em Agosto, com o índice a cifrar-se nos 44,5 pontos, uma quebra de 14,7 pontos face a Julho revelou a Conference Board. Este é o valor mais baixo em dois anos. A maioria dos analistas esperava uma descida mais ligeira, para os 52 pontos.

(Diário Digital/Redação)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Brasil quer que a cúpula Rio+20 fixe metas ambientais



O governo brasileiro espera 50 mil pessoas em junho de 2012, no Rio de Janeiro, quando acontece a Rio+20, a conferência das Nações Unidas que reedita o evento de 20 anos atrás, a Rio 92, também conhecida por Eco 92. Embora o Brasil não defina a agenda do evento, discutida previamente pelos quase 200 países da ONU, os esforços, agora, são de preparar um fórum sedutor o bastante para atrair um grande número de líderes estrangeiros e mostrar algum resultado no rumo do desenvolvimento sustentável.

Além de discutir os caminhos da economia verde no mundo, é possível que o evento produza metas similares aos Objetivos do Milênio, mas que mirem 2030 e versem sobre água, energia ou inovação tecnológica, por exemplo. Outra novidade seria indicar que a referência atual de vigor econômico, o Produto Interno Bruto (PIB) deveria ser revista para contemplar aspectos sociais e ambientais. Como efeito colateral, reconhece Fernando Lyrio, assessor extraordinário para a Conferência Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente, há também a redenção na credibilidade do sistema multilateral das Nações Unidas. "Não pode haver vencedores e perdedores em um processo como o da Rio + 20, porque corre-se o risco de gerar pouca apropriação dos resultados.". Abaixo, trechos da entrevista que ele concedeu ao Valor:

Valor: Economia verde é o grande tema da Rio+20?

Fernando Lyrio : Há dois grandes temas para a conferência. Um deles é o da economia verde no contexto da erradicação da pobreza. O outro, a estrutura das Nações Unidas para viabilizar o desenvolvimento sustentável no mundo. É um debate sobre o que tem que ser mudado ou adaptado no nível institucional da ONU. Existe hoje uma proposta, basicamente europeia, de criação de uma agência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, mas não há consenso.

Valor: Porque não?

Lyrio : Os europeus acham que a gestão ambiental na ONU tem que ser favorecida. Propõem transformar o PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em agência.

Valor: E o Brasil, o que acha?

Lyrio : O Brasil não favorece essa ideia porque entende que, sem prejuízo do reforço da gestão ambiental no âmbito da ONU, esta não é uma conferência de meio ambiente, mas de desenvolvimento sustentável. Não é só discutir a água, mas o acesso a água, a questão econômica, os múltiplos usos. É o acesso à energia, o tipo de energia, o custo. As questões têm que ser tratadas de maneira integrada, não de maneira estanque. Hoje, na ONU, há uma área de meio ambiente, outra de energia, outra de água, estes temas são tratados em diversas instâncias o que gera sobreposição de tarefas e vácuos. Falta coerência e organização.

Valor: E uma agência resolveria?

Lyrio: Não necessariamente. É como criar um ministério de desenvolvimento sustentável no Brasil. Não funciona, tem que ser transversal. Além disso, vários países não gostam da criação de uma nova agência porque seria gerar custos financeiros novos. Mas o Brasil acha que é preciso uma instância de governança politicamente qualificada e hierarquicamente elevada para orientar as diversas agências da ONU neste assunto.

Valor: O que seria?

Lyrio : As soluções não são muito claras. Pensamos em uma instância de coordenação das ações de desenvolvimento sustentável na ONU. Um dos órgãos máximos da ONU é o Conselho Econômico e Social, o Ecosoc, criado no pós-guerra. Mas o mundo mudou nestes 50 anos, temos hoje uma realidade onde os modelos de desenvolvimento pedem novos olhares. Achamos que o Ecosoc é um lugar adequado para esta instância de coordenação.

Valor: E a economia verde?

Lyrio: Este é o grande lance. Mas é um tema cuja definição e conceitos são amplos e pouco consensuais. Cada um entende diferente do outro. Pensamos em um processo de desenvolvimento que contemple a ideia de uma economia inclusiva e viável. Uma das possibilidades da Rio+20 é revisar a métrica de progresso dos países.

Valor: Porque alguns países não concordam com o termo economia verde?

Lyrio : Não é que não aceitem. Se for no contexto de sustentabilidade e erradicação da pobreza, tudo bem. O medo é que restrinja seu desenvolvimento. Aquele medo permanente de barreiras comerciais não tarifárias travestidas de condicionantes ambientais e sociais. A maior parte dos países em desenvolvimento tem muita preocupação com isso. Mas é preciso ver que a Rio+20 é uma conferência sobre desenvolvimento, sobre desenvolvimento sustentável. Os temas ambientais só vão avançar quando se tiver uma discussão ampliada. Não estamos falando de conservação ambiental, mas de um processo muito maior. É sobre conceber para o Brasil e para o planeta estratégias de desenvolvimento. O que está em jogo é o modelo de desenvolvimento do planeta.

Valor: Sobre a métrica, a Rio+20 indicaria algo novo?

Lyrio : Não há tempo para fechar nada até lá. Mas poderia se reconhecer a limitação atual, que o PIB não reproduz uma medida de desenvolvimento. O PIB hoje é o principal instrumento de mensuração de progresso do planeta. Mas é, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável, insuficiente porque mede progresso econômico única e exclusivamente. Não entra em considerações sociais, ambientais, nada disso. Há várias propostas já discutidas no passado, que tem méritos, mas que, na prática não emplacaram. O presidente Nicolas Sarkozy chamou o economista Joseph Stiglitz para fazer um trabalho nesta linha, há várias coisas em curso. O governo brasileiro tem pensado nisso, em um novo parâmetro de mensuração do progresso que leve em conta aspectos sociais, de escassez ecológica. Mas não há uma proposta formal, é apenas uma ideia que está na mesa.

Valor: Como será a agenda da Rio+20?

Lyra : A conferência em si foi convocada para os dias 4,5 e 6 de junho, quando virão os chefes de Estado. Há todo um processo preparatório internacional e nacional em curso para ela acontecer. Mas é importante saber que o fato da conferência ser no Rio dá pouca governança ao Brasil sobre a sua agenda. A Rio+20 é uma conferência da ONU, o Brasil se ofereceu para ser sede dela. A discussão da agenda, de tudo o que vai acontecer, e como, está ocorrendo em Nova York e tem que ser acordado por todos os países das Nações Unidas.

Valor: Como acontece a participação brasileira?

Lyrio : No dia 1º de novembro todos os países deverão apresentar, por escrito, suas visões e ideias para o que se quer que a Rio + 20 seja. Governo, grupos empresariais, ONGs, todos podem apresentar suas propostas. O Brasil está hoje no processo de preparação das posições brasileiras. Dentro do governo estamos começando discussões sobre contas públicas, sobre instrumentos econômicos, falando de erradicação da pobreza, de muitas coisas além da biodiversidade e mudança do clima do ponto de vista ambiental em estrito senso.

Valor: Mas como vai ser isso? Empresas têm demandas, ONGs têm demandas, todos têm as suas...

Lyrio Os diversos segmentos da sociedade fazem parte da comissão nacional e o Brasil fechará um documento que tentará refletir toda essa gama de interesses. Só que o Brasil apresentará o documento com quase 200 outros países. O secretariado da ONU irá pegar todas as propostas e transformar em um documento único, que será o documento de negociação, a base das conversas daquilo que iremos aprovar como resultado da Rio +20.

Valor: É por isso o Brasil tem pouca governança sobre a agenda?

Lyrio : Do ponto de vista formal da agenda, o Brasil tem pouca governança. Mas do ponto de vista político pode mobilizar, conscientizar, ressaltar a importância do debate. Isso tem sido feito em diversos fóruns, com a presença da presidenta Dilma Rousseff e de vários ministros. Para o Brasil é importante que esta conferência seja bem sucedida.

Valor: Mas o momento é complicado. Ela também é um balanço do que se fez, ou não se fez, nestes 20 anos, desde a Rio 92?

Lyrio : O momento, que você diz que é complicado, eu chamo de diferente. Não dá para comparar a Rio+20 com a Rio 92. São dois momentos muito diferentes. Quando a Rio 92 aconteceu havia um movimento mundial, estava se seguindo à queda do muro de Berlim, havia uma grande abertura multilateral. Havia forte expectativa de acordos como a Convenção de Biodiversidade e a Convenção sobre Mudança do Clima serem aprovados. A Rio 92 acabou representando uma oportunidade rara, foi uma conferência muito bem sucedida.

Valor: E hoje?

Lyrio : Hoje há grandes dúvidas sobre o multilateralismo como solução, mas o Brasil acredita nele como encaminhamento dos problemas globais. Entendemos que um dos resultados que a Rio+20 deve oferecer ao mundo é uma redenção de credibilidade no sistema multilateral das Nações Unidas. Hoje vive-se uma clivagem Norte-Sul que é perversa, aquela coisa de apontar o dedo "isso é culpa dos países desenvolvidos, que não puseram dinheiro". Esta clivagem não é construtiva e não gera consenso. E o problema dos processos da ONU é que trabalha-se por consenso e não por votação, como no Congresso Nacional. E consenso é muito difícil de se conseguir quando se trata de 200 países com realidades sociais, ambientais, políticas e econômicas muito diferentes.

Valor: O que sairá da Rio+20?

Lyrio : Como efeito colateral, redimir um pouco a credibilidade no sistema da ONU. Qualquer coisa que saia de lá tem que ser aceitável e adequado para todos os países. Não pode haver vencedores e perdedores em um processo como o da Rio + 20, porque corre-se o risco de gerar pouca apropriação dos resultados.

Valor: O que o Brasil quer?

Lyrio : Há algumas coisas na mesa. Temos hoje uma discussão, que pode avançar bastante, de a Rio+20 ter objetivos de desenvolvimento sustentável do planeta. É uma proposta da Colômbia. Da mesma maneira que tivemos os objetivos do desenvolvimento do Milênio, ter metas de desenvolvimento sustentável. É adotar um conjunto de indicadores e de metas para os próximos 20 ou 30 anos. Quais serão estes indicadores, teremos que negociar. Mas o foco do Brasil, nesta conferência, tem sido o da inclusão social e da redução da pobreza, prioridades do governo brasileiro.

Valor: O que poderiam ser?

Lyrio : Água, resíduos sólidos, instrumentos financeiros, conservação da biodiversidade, compras públicas. Poderia ser algo como adotar tanto % de energias renováveis até tal ano ou estratégias de sustentabilidade para as compras públicas.

Valor: Não seriam metas vagas...

Lyrio : Não. Por exemplo, temos conversado muito sobre compras públicas. Em todos os países do mundo, principalmente nos em desenvolvimento, o Estado é o maior comprador. Tem uma capacidade muito grande de indução, de orientação dos mercados. Se o Estado puder orientar a produção na rota da sustentabilidade já é um ganho fantástico. Há indicadores sendo imaginados. Quando se fala de energia, o componente social é ter acesso à energia. É importante que toda a população do planeta tenha acesso a condições dignas de vida e isso inclui energia, água, alimentação. Mas o acesso à energia tem que ser ambientalmente adequado. Não pode então, para dar acesso a energia a todo mundo encher tudo de termoelétricas. E tem que ser viável economicamente, com escala.

Valor: O que mais a conferência pode produzir?

Lyrio : A conferência começa dia 28 de maio e dura dez dias. De 28 a 30 de maio ocorre a última das reuniões preparatórias, com os negociadores. Depois, de 31 a 3 de junho pensamos em ter oito grandes painéis, sobre temas relevantes à agenda da conferência e que informem o debate dos chefes de Estado. Vamos convidar personalidades mundiais, com relevância sobre assuntos como água, energia e outros. Esta é uma proposta brasileira. Além disso, queremos pensar uma maneira que assegure maiores espaços para os atores não governamentais que cada vez tem mais influência no mundo, como o setor privado, os setores sociais, ONGs. Estamos imaginando como eles podem se fazer representar e se colocar de forma a influenciar os processos decisórios. É uma questão complexa, porque não vai se alterar o sistema das Nações Unidas, mas é algo que o Brasil quer fazer.

Fonte: Valor Econômico





sábado, 27 de agosto de 2011

Vinte e sete empresas oferecem mais de mil vagas em programas de estágio e trainee


Empresas de diferentes setores da economia já deram início aos processos de seleção para seus programas de trainee e estágio de 2012. Outras estão com inscrições abertas ainda para 2011. São mais de mil oportunidades. Entre essas companhias estão Unilever, EBX, Itaú Unibanco, Ambev, Red Bull, Shell, GE, Gerdau, BRF Brasil Foods, C&A e Infoglobo. Alguns prazos, no entanto, estão chegando ao fim. Neste domingo, será encerrado o da Volkswagen do Brasil e, na segunda-feira, da Braskem. Já no dia 31, terminam as inscrições para os programas da construtora Camargo Corrêa, GE, CPFL Energia e da Nova Pontocom, empresa de e-commerce do Grupo Pão de Açúcar. Veja abaixo os requisitos das vagas e como participar dos programas:

Camargo Corrêa- Terminam no dia 31 as inscrições para o programa de trainee da construtora, denominado Programa Jovem Profissional 2012, que selecionará recém-formados para trabalhar em obras no Brasil e no exterior. As vagas são direcionadas para profissionais formados entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011 nos cursos de engenharia (civil, mecânica, elétrica e produção) e administração de empresas. Os candidatos devem ter conhecimento intermediário em inglês e disponibilidade imediata para viagens ou fixação de residência em outras localidades. Os interessados devem se inscrever pelo site da Camargo Corrêa http://www.camargocorreajp2012.com.br/ . O processo seletivo é composto por atividade colaborativa e prova on-line; dinâmicas de grupo; entrevistas e painel com gestores. Um diferencial do processo seletivo neste ano é a inclusão de uma etapa na qual será estabelecida uma rede social para troca de informações entre a empresa e os candidatos. Os profissionais aprovados iniciarão suas atividades em janeiro de 2012. A empresa não divulgou o número de vagas.

Souza Cruz -Serão encerradas na próxima quarta-feira, dia 31, as inscrições para o Programa de Trainee 2012 da Souza Cruz, que tem duração de 24 meses. As oportunidades são para as áreas jurídica, financeira, fumo (suplay chain e produção agrícola), industrial, marketing e vendas, RH e tecnologia da informação. No ano passado, foram mais de 24 mil candidatos inscritos. As atividades de recrutamento acontecerão nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador. Para se candidatar, é necessária a conclusão do curso de graduação entre Dezembro de 2008 e Dezembro de 2011. Outros pré-requisitos são: mobilidade geográfica; inglês avançado; e bons conhecimentos de informática. Inscrições no site da empresa http://www.souzacruz.com.br/ . O candidato que for aprovado participará da Academia de Trainees, em parceria com o Instituto Coppead/UFRJ, com inúmeras atividades de treinamento e desenvolvimento, que englobam o conhecimento de todas as áreas de negócio da empresa e de sua área funcional, além de atividades específicas para seu desenvolvimento gerencial.

Volkswagen do Brasil - Foram prorrogadas para até o próximo domingoas inscrições do processo seletivo para o Programa de Trainee 2012 da montadora. São oferecidas 23 vagas nas áreas técnicas (desenvolvimento do produto, operações: manufatura, planejamento do produto e qualidade assegurada) e nas áreas de suporte (compras, finanças, recursos humanos e vendas e marketing). O programa terá 18 meses de duração, com início em janeiro de 2012. Para concorrer, o candidato deve ter, no máximo, dois anos de formado, inglês fluente e disponibilidade para viagens. É desejável que tenha conhecimentos de alemão e, além disso, experiência profissional e pós-graduação são diferenciais. O trainee atuará em área específica, informada durante o processo seletivo, dependendo da demanda interna, formação acadêmica e a área de atuação pretendida, especificada na ficha de inscrição. A avaliação dos trainees ocorre semestralmente e conta com acompanhamento do setor de Recursos Humanos. O aperfeiçoamento profissional é proporcionado por meio de um programa de desenvolvimento, que inclui leitura e discussão de livros de negócios, além de projetos aplicativos. Após o programa, o trainee assumirá posição de analista ou engenheiro, de acordo com sua área. As inscrições podem ser feitas no site www.focotalentos.com.br/volkswagentrainee2012 . Inicialmente, os trainees atuarão na fábrica Volkswagen Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), mas há possibilidade de serem remanejados para as outras unidades da empresa, em São Carlos (SP), Taubaté (SP) ou São José dos Pinhais (PR), dependendo da demanda interna.

EBX- O grupo, do empresário Eike Batista, está com inscrições abertas para já. Ou seja, para atuação ainda em 2011. As oportunidades são para alunos do nível superior de 18 áreas: tecnologia da informação, engenharias de produção, de petróleo, naval, civil, mecânica, elétrica, eletrônica, de automação e química, arquitetura, administração, ciências contábeis e econômicas, comunicação, geologia e direito. As vagas são para a cidade do Rio de Janeiro, voltadas para estudantes com formatura prevista para dezembro/2012 e dezembro/2013. Os interessados podem se inscrever no site da empresa http://www.ebx.com.br/ .

BRF Brasil Foods - A BRF Brasil Foods recebe até 8 de setembro as inscrições para o Programa de Trainee de 2012. O processo de seleção, que acontece entre os meses de setembro e dezembro, contará com provas on-line, atividades on-line de interação com candidatos, vídeos chats, além de etapas com a presença dos candidatos. Os selecionados e aprovados ingressarão na BRF Brasil Foods, que reúne as marcas Sadia, Perdição, Elegê e Batavo, a partir de janeiro de 2012. O programa dispõe de 30 vagas e podem participar alunos com até dois anos de formação ou que estiverem no último ano de graduação dos seguintes cursos: administração, agronomia, ciências dos alimentos, ciências contábeis, direito, economia, comunicação, engenharia, comércio exterior, marketing, medicina veterinária, pedagogia, psicologia, relações internacionais e zootecnia. É necessário inglês fluente e disponibilidade para viajar e trabalhar em outras cidades de pequeno a grande porte. Os interessados podem fazer suas inscrições pelo site da empresa www.brasilfoods.com/geracaobrf .

Shell - A empresa acaba de reabrir as inscrições. Agora, até 6 de setembro,será possível se inscrever no programa central de estágio da Shell Brasil Petróleo, que oferece 30 vagas para estudantes dos cursos de administração, comunicação, contabilidade, direito, economia, informática e engenharias. As oportunidades são para o segundo semestre de 2011. Os salários variam de R$ 1.250 a R$ 1.875, de acordo com as horas trabalhadas e a região. Os interessados podem se cadastrar pelo site https://www.vagas.com.br/PagEmpr.asp?e=estagioshell&t=1147  .

Tetra Pak - A empresa abriu inscrições para o Programa de Estágio 2012. Ao todo são 20 vagas em comunicação, engenharia, finanças, jurídico, marketing, meio ambiente, produção, projetos, recursos humanos, supply chain, tecnologia da informação e vendas. As inscrições seguem até 15 de setembro apenas pelo site da companhia www.tetrapak.com/br/Pages/home.aspx . Para participar da seleção, os candidatos devem estar matriculados em cursos de ensino superior ou técnico com conclusão prevista para 2012 ou 2013, ter inglês fluente e pleno domínio de informática. Durante todas as fases do programa, o estagiário contará com o apoio da área de RH e será instruído e avaliado por um mentor, que vai orientar e acompanhar suas atividades. A Tetra Pak oferece benefícios como bolsa-auxílio, assistência médica, seguro de vida, transporte e refeição.

C&A- A empresa de varejo de moda receberá inscrições para o seu 59º Programa de Trainees de 1º a 30 de setembro em seu site http://www.cea.com.br/ . Podem se inscrever candidatos graduados no período de dezembro de 2008 a dezembro de 2011 nos cursos de administração de empresas, administração mercadológica, arquitetura, comunicação, comércio exterior, economia, engenharia, marketing, relações internacionais ou moda. Alguns dos requisitos exigidos são inglês avançado, visão comercial, perfil desafiador e empreendedor, disponibilidade para viagens e mudanças de cidade ou estado, gostar de assumir riscos e habilidade para se relacionar e influenciar pessoas. Durante o processo seletivo, o candidato faz prova de inglês e de raciocínio lógico. Em seguida, para aproximá-lo da cultura da C&A, ele também poderá participar de meetings virtuais em uma plataforma tecnológica que permite tirar dúvidas e a troca de experiências com trainees e executivos da empresa. O processo seletivo ainda inclui testes comportamentais, dinâmicas de grupo e, na etapa final, entrevista com diretores da empresa. O treinamento tem duração de 15 meses e é composto por três módulos: operação de loja; compras e especialização dentro da área de atuação do trainee - gestão de negócios do varejo (loja) ou compras (produto). Depois desse processo, o trainee assume posição gerencial e passa a ser responsável por uma unidade de negócio da C&A e assume a gerência de uma loja ou de uma categoria de produtos em compras. Os aprovados no processo serão contratados em janeiro de 2012.

Tigre - Podem participar da seleção para o programa de trainee da Tigre, empresa de tubos e conexões, candidatos formados entre os anos de 2009 e 2011, nos cursos de administração, comércio exterior, economia, marketing ou engenharia (materiais, química, mecânica, plásticos, civil e produção). O trainee irá atuar em uma área específica, informada durante o processo seletivo na matriz da empresa, em Joinville (SC) ou em Rio Claro (SP). As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de setembro, no site da Tigre www.tigre.com.br/pt/index.php . A empresa dará preferência a candidatos com pós-graduação completa ou em andamento. A duração do programa é de 12 meses e começa em janeiro. Todo trainee aprovado no processo é contratado como funcionário.

CPFL Energia- A empresa abriu 250 vagas em seu programa de estágio de 2012 em diversas cidades do estado de São Paulo e Rio Grande do Sul. A companhia oferece aos estagiários bolsa-auxílio e benefícios, para uma jornada de, no máximo, 30 horas semanais. Poderão participar do programa alunos do ensino superior ou técnico, em diversas áreas como engenharia, direito, comunicação social, contabilidade, administração, economia, entre outras. As vagas estão nas cidades de Americana, Bauru, Campinas, Indaiatuba, Itapetininga, Itapira, Jaguariúna, Mococa, Piracicaba, Piraju, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Pardo, São José Rio Preto e Sorocaba, em São Paulo, e nos municípios de Caxias do Sul, Gravataí e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 deste mês, através do site da empresa http://www.cpfl.com.br/ .

Ambev - Seguem abertas as inscrições para o programa de estágio da empresa. A ficha de inscrição está disponível no site do programa http://www.estagioambev.com.br/ . Poderão concorrer às vagas os candidatos que estiverem cursando o penúltimo ou último ano do ensino superior e que possuam inglês intermediário. O objetivo do programa é estimular o potencial dos futuros profissionais, valorizando suas ideias e colocando-os em contato com projetos e marcas de uma das maiores empresas do país. Os interessados podem se candidatar até 2 de setembro. A seleção é composta por provas de inglês, português e raciocínio lógico, além de dinâmicas de grupo e entrevista individual nas unidades da Ambev. Após a inscrição, o concorrente deverá consultar periodicamente o site para verificar as datas das provas, que serão realizadas via web até 16 de setembro. O candidato que não realizar a prova no prazo determinado na mensagem de convocação será considerado desistente. No site, o candidato pode obter informações sobre o andamento do processo, resultado das etapas e possíveis convocações para provas futuras. A Ambev tem ainda um programa de trainee com inscrições abertas até o próximo domingo, dia 28. Para se inscrever, acesse o site específico do programa www.ambev.com.br/pt-br/universidade-e-estudantes/programa-trainee-ambev-2012/programa-trainee-ambev-2012 .

Itaú Unibanco- Jovens graduados entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011 podem participar do programa de trainee do banco. Entre os pré-requisitos estão formação em áreas como administração de empresas, engenharia (todas as modalidades), economia, ciências contábeis, direito, marketing, ciências atuariais, sistema de informação e psicologia (ao todo, são 20 áreas); disponibilidade para morar em São Paulo e inglês avançado. O processo seletivo inclui cinco fases que começa pela triagem de currículos, passa por testes on-line, dinâmica de grupo e entrevista individual, terminando na entrevista final com diretores e vice-presidente do Itaú. As inscrições podem ser realizadas até o dia 9 de setembro pelo site do banco http://www.itau.com.br/ , no link Programas e, depois, Programa de Trainee. O início do programa é em janeiro de 2012. Na edição de 2010 foram preenchidas 104 vagas, com um total de 43 mil inscritos.

Lafarge - Líder mundial em materiais de construção e presente no Brasil há mais de 50 anos, a empresa seleciona trainees nas áreas de engenharia química, mecânica, elétrica, de minas e produção, para trabalhar em uma de suas unidades nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Para se candidatar ao programa é preciso ser graduado há no máximo dois anos, ter inglês avançado e mobilidade para atuar em qualquer um dos estados em que a empresa mantém suas fábricas. O programa vai oferecer 11 vagas e tem duração de dois anos. O valor do salário inicial é de R$ 4.495,45, além de plano de saúde e odontológico, vale-transporte e refeição, seguro de vida, previdência privada e auxílio farmácia. As inscrições devem ser feitas até o dia 4 de setembro pelo site da Lafarge www.vagas.com.br/PagEmpr.asp?e=lafarge&t=5712 . O processo de seleção será realizado de setembro a dezembro e os candidatos selecionados iniciam na empresa em janeiro de 2012. O processo seletivo inclui provas on-line (conhecimentos gerais, raciocínio lógico e inglês), dinâmicas de grupo, painel de seleção com os gestores, visitas às fábricas e entrevistas individuais.

Philip Morris - Até 23 de setembro, estão abertas as inscrições para o programa de trainee 2012 da Philip Morris Brasil, uma das maiores empresas de tabaco do país, As oportunidades são destinadas a estudantes de todas as áreas e há a possibilidade de os selecionados desenvolverem atividades no exterior. Para participar do programa, é necessário que o candidato seja formado entre julho de 2008 e dezembro de 2011, falem fluentemente inglês, tenham mobilidade nacional e internacional. Os candidatos passarão por avaliações on-line, dinânicas de grupo, assessment centercom os gestores e entrevista final com o corpo diretivo da empresa. Os trainees são admitidos como funcionários logo do início do programa, cujo início está previsto para janeiro de 2012. Inscrições no site da empresa http://www.traineephilipmorris.com.br/ .

Johnson & Johnson- Estão abertas até 12 de setembro as inscrições para o Programa Jovens Talentos Trainee 2012, voltado a profissionais graduados em cursos superiores das áreas humanas, exatas ou biológicas, entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011. É necessário ter inglês fluente (escrita, leitura e conversação), disponibilidade para residir no local da vaga e mobilidade geográfica. As 40 vagas disponíveis englobam as três divisões da companhia - consumo, médica ou farmacêutica -, e os jovens selecionados poderão atuar nas áreas comercial, customer development, marketing e vendas, recursos humanos, economia da saúde, finanças, pesquisa e desenvolvimento e regulatory affairs, desenvolvendo projetos e atividades de impacto direto nos negócios da empresa. Os interessados em participar do programa podem se inscrever no site ciadetalentos.tempsite.ws/jnj/ . Após as inscrições, terá início o processo de seleção, que vai de setembro a dezembro de 2011. O primeiro passo será a análise dos currículos, seguida de duas etapas on-line que consistem no preenchimento de um questionário de valores e em um jogo, pelo qual o candidato conhece a empresa e se envolve com situações similares às vividas no dia a dia. Após esta etapa haverá uma dinâmica de grupo e uma entrevista individual. Além disso, para testar a fluência do idioma inglês, os participantes serão submetidos a uma avaliação oral. A última fase envolverá os gestores que avaliarão os candidatos por meio de um board game, atividade em grupo com cases que simularão negociações e tomada de decisões. Após a escolha dos candidatos, o programa será iniciado em fevereiro de 2012 e terá duração de dois anos.

Red Bull- As inscrições para o Programa Trainee Red Bull 2012 estão abertas. Podem se candidatar graduados entre 2009 e 2011 nos cursos de comunicação, publicidade, engenharia, economia, administração e propaganda e marketing. Qualidades consideradas como pré-requisitos são autenticidade, inovação e principalmente criatividade. Os aspirantes têm até o dia 4 de setembropara preencher o cadastro no site da empresa www.gerdau.com.br/carreira/jovens-profissionais.aspx . O programa tem abrangência nacional, alternando períodos em diversas unidades de negócios espalhadas pelo país e a matriz, em São Paulo. Os aprovados poderão se aprofundar em uma área específica (recursos humanos, logística, marketing e vendas), mas antes deverão conhecer todas as áreas da empresa. Um treinamento internacional de duas semanas é uma das principais etapas. Com início em janeiro de 2012, o programa tem duração de um ano. O processo de seleção deve ter fim em dezembro.

Gerdau- Com cerca de 100 vagas em oito estados, o programa Futuro Gerdau Trainees 2012 recebe inscrições até 4 de setembro. As oportunidades são nos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Podem se inscrever candidatos graduados entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011 nos cursos de administração, ciência da computação/informática, contabilidade, publicidade e propaganda, direito, economia, marketing, pedagogia, psicologia, engenharia de automação, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia eletrônica, engenharia de materiais, engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia mecatrônica, engenharia metalúrgica, engenharia de minas, engenharia de produção e engenharia de segurança. O programa tem duração de dois anos e, para participar, os candidatos devem ter nível intermediário na fluência da língua inglesa e/ou espanhola e conhecimentos de informática. Além disso, devem ter disponibilidade para mudança de cidade. A seleção será feita em etapas eliminatórias, que incluem teste on-line de inglês e raciocínio lógico, laboratório de competências, painel de negócios, entrevistas individuais com gestores e exame de proficiência em língua estrangeira. Inscrições pelo site www.gerdau.com.br/carreira/jovens-profissionais.aspx .

Nova Pontocom - A empresa de e-commerce do grupo Pão de Açúcar, responsável pelos sites do Extra.com.br, PontoFrio.com e CasasBahia.com.br, está com inscrições abertas para o primeiro programa da rede até o próximo dia 31. Entre os requisitos necessários, os candidatos devem ter concluído o nível superior entre os anos de 2009 a 2011 nas áreas de: administração de empresas, ciências contábeis, ciências econômicas, direito, engenharia (todas), informática (todos os cursos relacionados a TI), marketing, relações internacionais, matemática e estatística. É importante também ter disponibilidade para viagens e idioma inglês fluente, além de amplo conhecimento do pacote Office. Habilidade na comunicação e facilidade para trabalhar em equipe são outros pontos importantes nessa avaliação. O programa oferece, a princípio, 12 vagas incluindo posições em áreas corporativas, sede, administrativa, centros de distribuição e central de atendimento. A seleção dos candidatos ocorre entre os meses de agosto e dezembro de 2011. O início do programa acontece em janeiro de 2012 e tem duração de 12 meses. Os benefícios contemplam pacote de remuneração e grande possibilidade de crescimento. Após a seleção e triagem eletrônica dos currículos, recebidos exclusivamente pelo site da empresa www.novapontocom.com.br/trainee/ , o processo de seleção passará por outras seis fases: prova on-line, dinâmica de grupo e entrevistas individuais, avaliação oral de inglês e avaliação comportamental, além de painel de competências. A última fase traz um encontro dos finalistas com os principais executivos da empresa em entrevistas de seleção.

CCR - A CCR, um dos maiores grupos de concessão de infraestrutura da América Latina, com atuação nos setores de concessão de rodovias, transporte de passageiros e inspeção veicular ambiental, abriu 21 vagas de seu programa de trainees, no Rio de Janeiro, São Paulo (capital e interior) e Paraná. Podem concorrer candidatos com graduação entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011, nos cursos de administração de empresas, análise de sistemas, ciências da computação, ciências contábeis, ciências econômicas, engenharia (civil, computação, controle e automação, elétrica, materiais, mecânica, mecatrônica e produção). Entre os pré-requisitos, estão inglês a partir de avançado, disponibilidade para mudar de cidade e para viagens. O processo seletivo será composto por testes on-line (inglês e raciocínio lógico), laboratório de competências; dinâmica de grupos e entrevistas individuais. O programa, com duração de oito meses, terá início em dezembro deste ano. Os aprovados passarão por job rotation. Inscrições até 5 de setembro, no site da Cia de Talentos ciadetalentos.tempsite.ws/ccr/ .

Braskem- Até a próxima segunda-feira, dia 29, podem ser feitas as inscrições para o Programa de Estágio e Trainee 2012 da Braskem, empresa produtora de resinas termoplásticas e produtos químicos. São 162 oportunidades a serem preenchidas por universitários e profissionais de diversas regiões brasileiras. Para os trainees, são 27 postos. As cidades de atuação são São Paulo, Cubatão e ABC, em São Paulo; Duque de Caxias, no Rio de Janeiro; Triunfo, no Rio Grande do Sul; Maceió, em Alagoas; e Camaçari e Salvador, na Bahia. Devem ter graduação concluída em um dos cursos: engenharia (química, mecânica, de materiais, de produção, de segurança do trabalho e metalúrgica), administração, psicologia, pedagogia, publicidade e propaganda, química, química industrial e economia. Já o Programa de Estágio tem meta de selecionar 135 estudantes que concluam graduação entre dezembro de 2012 e dezembro 2013. O Estado do Rio abrigará estudantes de engenharia química, elétrica e mecânica. O programa terá duração de um a dois anos. Durante esse período, os estagiários receberão os seguintes benefícios: vale-refeição ou restaurante no local, vale-transporte/estacionamento ou ônibus e assistência médica. As inscrições no portal da empresa http://www.jovensbraskem.com.br/ .

Unilever - As inscrições para a temporada 2012 do programa de estágio e trainee da Unilever podem ser feitas até 5 de setembro, no site da empresa http://www.unilever.com.br/ . Ao todo são 180 vagas nas áreas de relacionamento com clientes, marketing, finanças, recursos humanos, tecnologia da informação, supply chain (manufatura e administrativo) e pesquisa e desenvolvimento (R&D). Os candidatos selecionados passarão por etapas de testes on-line, virtuais e presenciais como dinâmicas de grupo e entrevistas individuais. As vagas estão concentradas nos estados de São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Goiás e os aprovados começarão a trabalhar no início de 2012. O interessado deve ter concluído sua graduação ou pós-graduação entre junho de 2009 e dezembro de 2011 e ter disponibilidade para residir fora do seu local de origem.

GE- Até o dia 31deste mês também é possível se inscrever para o Programa de Trainee 2011 da companhia. São quatro programas focados nas áreas de finanças, operações, comercial e tecnologia da informação. Ao longo do programa, todos os trainees ficarão focados em uma função específica para absorverem o total conhecimento do setor em que atuarão. A GE busca profissionais com formação preferencialmente nas áreas de administração, contabilidade, comércio exterior, economia, engenharia de produção, engenharia mecânica, engenharia elétrica, engenharia industrial, marketing, publicidade e propaganda, relações públicas e relações internacionais.Para a edição de agosto, a GE busca profissionais graduados entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011. O processo seletivo é composto pelas seguintes etapas eliminatórias: candidatura, triagem curricular, teste on-line de inglês, entrevista por telefone, dinâmica de grupos e entrevista final. Para esta temporada de recrutamento, o candidato deve possuir inglês fluente, noções em espanhol, disponibilidade para mudança de cidade e/ou país e demonstrar interesse nas respectivas áreas funcionais. As inscrições podem ser feitas no site da GE www.ge.com/br . Os interessados também podem acessar o Facebook, LinkedIn e Twitter para mais detalhes.

ALL- A América Latina Logística está com inscrições abertas, até 2 de setembro, para Programa de Trainee 2012, direcionado a graduados em qualquer área de formação entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011. Com uma média de 20 mil inscrições por ano, o projeto não tem um número de vagas definido, mas escolhe, em geral, 20 candidatos. As etapas de seleção envolvem inscrição e provas on-line, dinâmicas de grupo, entrevistas com a área de Gente (RH), além da etapa final com o presidente e diretores da empresa. Com duração de 12 meses, o programa inclui três módulos diferentes: Programa de Integração, Programa de Treinamento on the Job e Programa de Desenvolvimento das Competências Essenciais. Os aprovados conhecem as principais unidades de negócio da empresa, tanto na operação ferroviária como rodoviária e passam a atuar nas áreas com que mais se identificam. Os novos trainees ainda passam por uma viagem de três semanas e meia para visitação e conhecimento dos principais pontos da ALL, de sua sede, além de realizarem cursos de integração de segurança. Os interessados podem se cadastrar no site da empresa  all.tif.com.br .

Mills - A empresa de soluções de engenharia abriu 25 vagas para trainees nas divisões Construção,Jahu, Serviços Industriais, Rental e nas áreas como engenharia, logística, marketing, RH, sendo nove no Rio de Janeiro, seis em São Paulo, duas em Minas Gerais, duas em Brasília, quatro na Bahia e duas em Pernambuco. Para concorrer às oportunidades, os candidatos devem ter superior completo, com graduação prevista em até dezembro de 2011 e com no máximo três anos de formado, nos cursos de engenharia civil, engenharia de produção, engenharia mecânica e elétrica, além de administração, economia, ciências contábeis, comunicação social e marketing. É desejável inglês intermediário, conhecimento de informática e disponibilidade para viagens. Os candidatos participarão das seguintes etapas do processo seletivo: assessment on-line, check up de carreira e provas presenciais, prova oral de inglês, assessment presencial e redação em inglês, e os finalistas serão entrevistados individualmente. As inscrições estarão abertas até 4 de setembro pelo site da Mills http://www.mills.com.br/ .

Dow- Estão abertas as inscrições para a quinta edição do programa de trainees 2012. Os           interessados podem se inscrever até 18 de setembro pelo site do programa www.dow.com/brasil/la/bra/pt/people/trainee.htm  e os selecionados começam a trabalhar em fevereiro de 2012.Os pré-requisitos para participar do programa são: formação superior completa - concluída entre julho de 2009 e dezembro de 2011 - nos cursos administração, ciências contábeis, economia, marketing, química, comunicação social, tecnologia da informação e as engenharias agronômica, elétrica, de materiais, mecânica, de produção e química -, além de conhecimentos avançados na língua inglesa e disponibilidade para viagens ou residir em outras cidades.Os selecionados passarão por um programa de desenvolvimento da carreira que inclui treinamentos e imersão nas áreas de manufatura, serviços ao cliente e comercial nos dois meses iniciais. Nos outros seis meses o trainee tem o desafio de desenvolver um projeto inovador para sua área de atuação final. Antes de iniciar suas funções, o jovem profissional ainda apresenta os resultados desse projeto aos líderes da empresa.

Ferrovia Centro-Atlântica - A FCA, empresa controlada pela Vale, está com inscrições abertas para seu programa de trainee 2011, destinado a profissionais formados entre dezembro de 2009 a dezembro de 2011 nos cursos de administração, ciências contábeis, comunicação social, relações públicas, pedagogia, psicologia, relações internacionais, comércio exterior, economia, estatística, matemática, marketing, direito e engenharia (todas as especialidades). As inscrições vão até 12 de setembro e podem ser feitas no site do programa http://www.traineefca.com.br/ . O candidato precisa ter inglês fluente, dominar ferramenta de informática e ter disponibilidade para viagens e mudanças de cidade e estado. O processo seletivo é composto por prova on-line e dinâmica, além de painel com a diretoria da FCA. O trainee irá começar as atividades em janeiro de 2012 e o salário inicial é de R$ 4.200.

Infoglobo lança estágio com perfil multimídia

A partir desta segunda-feira, jovens criativos, inovadores e antenados com o universo digital podem se inscrever para mais uma edição do programa de estágio Boa Chance, da Infoglobo. Com o tema "paraquemquertudoaomesmotempoagora", a seleção conta com 40 oportunidades para diversas áreas da empresa, que reúne os jornais O GLOBO, Extra e Expresso.

Segundo Luciana Henriques, analista de Recursos Humanos responsável pelo programa de estágio, 47% dos estagiários foram efetivados no ano passado - contra 44% em 2009 -, o que demonstra uma tendência de crescimento.

- O slogan do programa exemplifica com clareza o perfil que buscamos. A intenção é atrair ainda mais o jovem da geração Y, que quer ser desafiado e crescer dentro da empresa. São pessoas curiosas, integradas ao universo digital - observa Luciana.

Redação é uma das áreas mais disputadas

Durante o primeiro dos dois anos do programa, o estagiário segue um plano de desenvolvimento para aprimorar competências e sua visão do negócio. Uma das áreas mais disputadas é a redação, onde há oportunidades para as funções de repórter, fotógrafo, diagramador e designer. Os estudantes de jornalismo passam pelas principais editorias do GLOBO, do Extra e do Expresso, bem como por suas versões on-line.

- Estamos interessados em jovens que entendam o jornalismo como um ofício multimídia, no qual terão diversas plataformas para contar suas histórias. Durante o treinamento, eles terão a oportunidade de testar seu potencial na prática, aprendendo com os melhores profissionais do mercado - afirma Letícia Helena, coordenadora de estágio de Jornalismo da Infoglobo.

Para concorrer, os candidatos devem estar cursando carreiras específicas - como administração, comunicação social, direito, engenharia, economia, desenho industrial e tecnologia da informação, entre outras - com previsão de formatura entre os meses de dezembro de 2012 e 2013.
As oportunidades são para diferentes áreas da empresa, como redação, comercial, novos negócios, industrial, suprimentos, marketing, tecnologia e distribuição/logística. O cadastramento para o programa, que começa em fevereiro do ano que vem, vai até o dia 3 de outubro. O processo seletivo inclui triagem de currículos, provas on-line (de português, inglês, lógica e conhecimentos gerais) e teste sobre a área de atuação (apenas para candidatos a vagas na redação), além de dinâmica de grupo e entrevista.

Confira abaixo os detalhes para participar da seleção do Infoglobo:

Inscrições- O cadastramento para o processo seletivo, que vai até 3 de outubro, pode ser feito no site do programa .

Habilitados- Podem participar universitários matriculados nos cursos de administração, artes gráficas e plásticas, análise de sistemas, arquivologia, biblioteconomia, ciências contábeis, ciências da computação, ciências sociais, comunicação (jornalismo e publicidade), desenho industrial, direito, economia, engenharia (da computação, produção, elétrica e mecânica), estatística, história, marketing, matemática, pedagogia, psicologia, relações internacionais e sistemas de informação, com previsão de formatura entre dezembro de 2012 e 2013.

Vagas- São 40 oportunidades para 13 áreas da empresa. São elas: redação (texto, fotografia, diagramação e arte), centro de documentação, comercial, criação, distribuição/logística, financeiro, industrial, novos negócios, jurídico, marketing, planejamento e processos, suprimentos e tecnologia.

Seleção- O processo seletivo inclui triagem de currículos, provas on-line (de português, inglês, lógica e conhecimentos gerais) e presencial sobre a área de atuação (apenas para candidatos a vagas na redação), além de dinâmica de grupo e entrevista.

Benefícios - A bolsa é de R$ 850 para seis horas diárias, mais auxílio-transporte, seguro de vida e desconto na assinatura do jornal.