quarta-feira, 20 de abril de 2011

BRASIL OFFSHORE

EXPOSIÇÃO: 14 a 17 de Junho de 2011 - 14h00 às 21h00

CONFERÊNCIA: 14 a 17 de Junho de 2011

Macaé Centro - Macaé - RJ
 
Confira Programação no Link abaixo:
 
http://www.brasiloffshore.com/

Brasil Offshore 2011: As principais empresas do mercado Offshore mundial já confirmaram participação.

Brasil Offshore Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, é realizada a cada dois anos em Macaé, base das operações e responsável por mais de 80% da exploração Offshore do Brasil. O evento atraiu em 2009, uma visitação superior de 49.000 profissionais e 636 expositores.

Consolidado no mercado com mais de 10 anos de existência, o evento é organizado e promovido em conjunto pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, IBP- Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis e SPE - Sociedade de Engenheiros de Petróleo.

O evento permite que profissionais de E&P busquem e discutam novas tecnologias de exploração e produção, debatam novas ideias e descubram as soluções que os permitam observar o potencial do mercado Offshore brasileiro.

A diversidade de expositores combinada à visitação especializada e ao alto poder de decisão resume a receita do sucesso da terceira maior feira da indústria offshore do mundo. Quem faz a afirmação são os 636 expositores nacionais e estrangeiros e os 49.224 visitan­tes que participaram do evento em 2009.




Acompanhando o ritmo do crescimento do setor offshore no País, a quinta edição da Brasil Offshore consolida ainda mais a sua presen­ça no calendário internacional de eventos, registrando expansão sem precedentes desde a sua primeira edição.
Perfil dos Expositores
O universo de expositores da Brasil Offshore destaca-se pela diversidade. Fabricantes, importadores e fornecedores de produtos e serviços relacionados ao amplo leque da indústria offshore de petróleo e gás.
Fabricantes de equipamentos em geral;

Fornecedores de serviços de catering;

Fornecedores de produtos químicos;

Vestuários, uniformes e equipamentos de segurança;

Serviços e equipamentos de comunicação;

Equipamentos, acessórios e peças para sondagem, perfuração e extração;

Equipamentos para geração de eletricidade;

Sistemas de automação e otimização;

Sistemas de dutos;

Computadores e equipamentos de controle-software e hardware;

Equipamentos e serviços de prevenção de incêndio;

Equipamentos de bombeamento;

Mangotes, tubulações, válvulas e outros;

Helicópteros e embarcações de serviço;

Serviços de pesquisa sísmica;

Serviços de manutenção em geral;

Equipamento médico e de primeiros socorros;

Seguro;

Construção e reparos navais;

Conexões industriais;

Tintas e pinturas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Petrobras recebe mais uma plataforma de serviço (UMS) para a Bacia de Campos

Unidade de Manutenção e Segurança Cidade de Quissamã dispõe de instalações e equipamentos que permitem às plataformas revitalizadas incorporar novas descobertas nas áreas de produção já desenvolvidas.

Já está fundeada na Baía de Guanabara a Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Quissamã, a mais nova plataforma de apoio à produção de petróleo e gás da Petrobras. Nos próximos dias ela deverá seguir para as águas abrigadas do Arquipélago de Santana, em Macaé, de onde partirá para a Bacia de Campos.

Essa é a segunda plataforma desse tipo que chega à Bacia de Campos, neste ano, com a missão de revitalizar as unidades marítimas. A UMS dispõe de instalações e equipamentos que permitem às plataformas revitalizadas incorporar novas descobertas, nas áreas de produção já desenvolvidas, e ampliar a vida produtiva dos campos maduros.

É a primeira vez que serão feitos, no Brasil, serviços de revitalização em navios de produção do tipo FPSO, sigla em inglês para Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência. A conexão da UMS Cidade de Quissamã ao FPSO P-37 (primeiro a ser revitalizado) ocorrerá por meio de uma passarela eletro-hidráulica, que opera com movimentos telescópicos.

Com essa tecnologia, os movimentos da embarcação são controlados por um sistema de posicionamento dinâmico, com sensores de orientação e sofisticado conjunto de propulsão, que permitem manter a UMS conectada a qualquer tipo de plataforma - fixa ou flutuante, sem a utilização de amarras e âncoras.

Com a nova UMS, a Petrobras reforça as campanhas de manutenção iniciadas em 2006, quando colocou em operação a UMS Cidade de Armação dos Búzios, que já atuou nas plataformas de Garoupa, Pampo e Enchova. No início deste ano, a UMS Cidade de Arraial do Cabo também chegou à Bacia de Campos e, atualmente, realiza campanha de revitalização na plataforma PCH-1, localizada no campo de Cherne.

A Petrobras pretende ampliar ainda mais a sua capacidade de produção com a incorporação de outras Unidades de Manutenção e Segurança ao longo do ano. As UMSs fazem parte da estratégia de expansão da área de Exploração e Produção e estão em conformidade com as novas exigências normativas do setor de petróleo e gás.


Dados técnicos da UMS Cidade de Quissamã:

Empresa proprietária: Prosafe Offshore
Embarcação: Safe Concordia (nome original)
Cosntrutora: Keppel Fels
Ano: 2005
Bandeira: Cingapura
Tipo de plataforma: Semissubmersível
Comprimento total: 99 m
Largura total: 36 m

Fonte: Petrobras/Exploração e Produção - Comunicação







terça-feira, 12 de abril de 2011

Diálogos sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos

A Tetra Pak e o Cempre, em parceria com a Envolverde, realizam o evento "Diálogos - Política Nacional de Resíduos Sólidos - Embalagens Pós-Consumo e Responsabilidade Compartilhada". O debate, que será realizado no dia 13 de abril, das 8h às 13h, contará com a presença de representantes de empresas, governo e entidades sociais, além de renomados jornalistas. A programação já está disponível no site do evento: www.envolverde.com.br/dialogos.


Para o diretor do Cempre, André Vilhena, a maior vantagem que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) traz, é acabar com o conflito entre leis locais, pois até então “em cada lugar se dizia uma coisa”. Ele aponta que boa parte das empresas brasileiras se relaciona de alguma forma com a questão dos resíduos, portanto há muito que comemorar com esse ordenamento.

A reciclagem há tempos faz do Brasil um exemplo para os países em desenvolvimento, não só pelos números de resíduos coletados, como também por promover a inclusão social de famílias de baixa renda, cada vez mais organizadas em cooperativas de catadores. André Vilhena conclui que “o modelo brasileiro é ajustado ao triple bottom line da sustentabilidade”, e no final reduz o impacto dos materiais no ambiente, por meio de uma atividade econômica que gera inclusão social. O tripé economia, sociedade e ambiente “faz do Brasil uma referência internacional”, frisa Vilhena. “Mas ainda falta organizar essa cadeia”, ressalva.

Fonte: Instituto Ethos

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Confira quais são os 11 principais erros dos novos gestores

É comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por excesso de vontade de querer acertar.

Ser promovido a um cargo de chefia pode ser o desejo de muitos profissionais. Mas o tão sonhado posto pode virar pesadelo se a pessoa não souber gerenciar a sua equipe. Neste momento, é comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por excesso de vontade de querer acertar.

O coaching-executivo da Alliance Coaching, Pablo Aversa, explica que os erros acontecem porque as pessoas que são promovidas a um cargo de liderança não recebem treinamento.

Para que isso não ocorra, ele indica que as empresas promovam treinamentos tantos externo como internos, contratem serviços de coaching ou ainda desenvolvam um programa em que gestores mais experientes compartilhem ideias e escutem os novos gestores.

"Escolher um mentor pode ajudar. Converse com alguém que você confie, pode ser da mesma empresa ou até mesmo de fora. Este mentor se sentirá lisonjeado. Dificilmente alguém negará ajuda", acrescenta.

Outra maneira de evitar erros é não ter uma postura preestabelecida em mente. Além disso, o novo gestor tem de ser humilde ao lidar com a sua equipe, ou seja, assumir que está aprendendo.

11 principais erros

Para ajudar nesta nova etapa da carreira, o especialista indicou os principais erros cometidos pelos novos gestores. Confira:

Considerar que você sabe tudo: mesmo que o profissional tenha total conhecimento de sua área, ele não sabe tudo, já que a parte mais importante do trabalho ele ainda não domina: gerenciar pessoas. Aversa aconselha que o novo líder ouça as pessoas que estão ao seu redor e procure saber a opinião delas;

Mostrar a todos quem está no comando: todos da sua equipe sabem que você está no comando. Não é necessário demostrar todo o tempo que você é o chefe. O fundamental é que o novo gestor faça a diferença;

Mudar tudo: só porque alguma atividade não é feita da mesma forma que você costuma fazer, não significa que necessariamente está errada;

Ter medo de fazer tudo: talvez você não tenha solicitado essa promoção e não esteja certo que poderá dar conta do trabalho. Mas não permita que isso faça com que você não exerça sua função da melhor maneira possível. Seus superiores não teriam colocado você neste cargo se eles não tivessem confiança que você pode dar conta do desafio;


É comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por
excesso de vontade de querer acertar


Não dedicar tempo para conhecer seu time: mesmo que você tenha trabalhado ao lado dos profissionais da sua equipe durante anos, isso não significa que você os conhece. Entenda o que os estimula, como motivá-los, o que os deixa apreensivos ou preocupados. Conheça-os individualmente, porque essa é a única forma pela qual você pode gerenciá-los de maneira eficaz. Lembre-se que sua equipe é o que irá fazer com que você se saia bem ou não no desafio de ser um bom líder. Dê a sua atenção e dedique tempo para eles;

Não perder tempo com o seu chefe: quem acredita que o chefe compreenderá que o novo gestor está ocupado e não precisa do seu tempo está enganado! Seu trabalho, da mesma forma como era antes de você virar um gestor, é apoiar seu chefe. Assegure-se que você dedica algum tempo para ele, para que ambos possam trocar informações e para receber direcionamento e treinamento;

Não se preocupar com problemas ou com funcionários problemáticos: você não pode mais evitar problemas ou acreditar que eles vão se resolver sozinhos. Quando algo acontece é a sua função descobrir a melhor solução e fazer com que ela seja executada. Isso não significa que você não pode pedir opinião ou apoio dos demais. Você é a pessoa que tem que garantir que a questão está sendo devidamente encaminhada;

Não se permitir ser humano: ser chefe não representa que você não pode rir, demonstrar emoções, ou mesmo cometer um erro ocasional;

Não proteger seu time: os profissionais de sua equipe receberão pressão de todos os lados. Outras áreas da empresa podem querer culpar você por interfaces frágeis. Seu chefe pode querer informar todas as funções desagradáveis no seu departamento. O departamento de Recursos Humanos pode decidir que o nível salarial das posições classificadas na sua área está super-estimado. É sua função defender o seu time e se assegurar que eles são tratados da forma mais justa possível;

Evitar responsabilidade por qualquer coisa: goste ou não, como gestor você é responsável por tudo o que acontece no seu time. Por isso, você tem de construir canais de comunicação de forma que não haja surpresas. Não tem jeito: a responsabilidade vai de mãos dadas com a autoridade conquistada;

Rotular gerações: outro erro comum é rotular as diferentes gerações que trabalham na empresa. Os gestores têm de saber aproveitar os diferentes tipos de profissionais. O mais importante é aprender a conviver, dessa maneira todos ganharão: a empresa, os profissionais e o chefe!

Fonte: administradores.com

 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

REGIME ADUANEIRO ESPECIAL - DEPÓSITO ESPECIAL – D.E.

O QUE É O REGIME?

É o regime aduaneiro de depósito especial (DE) que permite a estocagem de partes, peças e materiais de reposição ou manutenção, com suspensão do pagamento de imposto, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, estrangeiros, nacionalizados ou não, nos casos definidos pelo Ministro da Fazenda.

Serão admitidas no regime somente mercadorias importadas sem cobertura cambial, ressalvados os casos autorizados pelo Ministro da Fazenda.

As empresas que podem solicitar sua habilitação são as que exercem atividades de: transporte; apoio à produção agrícola; construção e manutenção de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, barragens e serviços afins; pesquisa, prospecção e exploração de recursos minerais; geração e transmissão de som e imagem; diagnose, cirurgia, terapia e pesquisa médicas, realizadas por hospitais, clínicas de saúde e laboratórios; geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; e análise e pesquisa científica, realizadas por laboratórios.

Os bens poderão destinar-se a: aeronaves, motores e reatores para aeronaves, simuladores de vôo, ferramentas de uso exclusivo em aeronaves, equipamentos para carga e descarga de aeronaves (loaders) e tratores-rebocadores de aeronaves; embarcações; locomotivas, vagões e equipamentos ferroviários; unidades de carga; e tratores, máquinas, equipamentos e implementos agrícolas.

A mercadoria admitida poderá ter uma das seguintes destinações:

a) reexportação;

b) exportação, inclusive quando as mercadorias forem aplicadas em serviços de reparo ou manutenção de veículos, máquinas, aparelhos e equipamentos estrangeiros, de passagem pelo país;

c) transferência para outro regime especial ou aplicado em áreas especiais;

d) despacho para consumo; ou

e) destruição, com autorização do consignante, às expensas do beneficiário.

O prazo de permanência da mercadoria no regime será de 5 anos, a contar do desembaraço para admissão.

O controle aduaneiro da entrada, da permanência e da saída de mercadorias será efetuado mediante processo informatizado, com base em software desenvolvido pelo beneficiário, que atenda ao estabelecido em ato normativo da Secretaria da Receita Federal.




REGIME ADUANEIRO ESPECIAL - DEPÓSITO ESPECIAL – D.E.


Dentre os benefícios a serem obtidos mediante aplicação do regime aduaneiro especial - Depósito Especial – D.E., destacam-se:

As mercadorias admitidas no regime poderão ficar armazenadas (estocadas) no estabelecimento da empresa habilitada (local não alfandegado), sem necessidade da empresa destinar área específica (segregação física) para armazená-las;

Não é exigido capital mínimo integralizado (nem apresentação de fiança bancária ou seguro aduaneiro) para pleitear a habilitação ao D.E.;

As mercadorias admitidas poderão ser reexportadas (devolvidas sem cobertura cambial) ao consignante sem necessidade de despachá-las para consumo;

Este regime permite exportar a mercadoria admitida (após nacionalizá-las “fictamente” mediante registro de “D.I. para fins cambiais”) sem recolhimento dos tributos incidentes na importação, sem limite ou percentual pré-estabelecido;

O material admitido poderá ser transferido para outro regime aduaneiro especial ou regime aplicado em áreas especiais;

O beneficiário terá até cinco anos para destinar o material admitido (exportar, consumir, reexportar, transferir ou solicitar autorização para destruição);

Se conveniente ao consignatário (mediante autorização do consignante), o material admitido poderá ser destruído sob controle aduaneiro, sem a necessidade de recolhimento dos tributos suspensos;

O despacho aduaneiro de nacionalização e o respectivo recolhimento dos tributos suspensos relativos ao material admitido e destinado para consumo no mês anterior, poderá ocorrer até o dia 10 do mês seguinte ao da destinação, trazendo ganhos de fluxo de caixa para a empresa beneficiária;

Caso a mercadoria admitida seja adquirida por empresa nacional que goze de redução ou isenção de tributos específica, o regime permite que o despacho de nacionalização seja apresentado pelo adquirente (pessoa diversa do beneficiário) que, poderá assim, aplicar os benefícios da isenção ou redução nesta operação;

O despacho de admissão de mercadorias no D.E. tem preferência ao canal verde de parametrização do siscomex (desembaraço automático), ocorrendo a efetivação (seleção para o canal de parametrização) no momento que ocorrer o registro da declaração de admissão (D.A.) no siscomex;

Suspensão do recolhimento do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante – AFRMM na admissão das mercadorias (a ser apurada somente no caso de “despacho para consumo” do material admitido);

É permitido admitir no D.E. (mediante processo de “transferência de regime”, a ser realizado com ou sem mudança de beneficiário), mercadoria estrangeira enviada em consignação (sem cobertura cambial) já admitida em outro regime aduaneiro especial (EX: Entreposto Aduaneiro na Importação).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Saiba Como Diminuir o Problema do Lixo Urbano

Em um mundo que busca cada vez mais soluções sustentáveis para o desenvolvimento industrial e social, os resíduos sólidos urbanos viraram sinônimo de problema. O lixo urbano é resultado das matérias-primas, industrializadas e consumidas, pelas atividades domésticas e comerciais da sociedade, podendo ser divididos entre matéria orgânica (restos de comida), recicláveis (papel, vidro, plástico e metal) e componentes reaproveitáveis (óleo de cozinha, peças de informática). Materiais como pilhas, baterias e restos de medicamentos e hospitalares compõem o chamado lixo tóxico, que precisa ser descartado corretamente para que não haja contaminação do ambiente e consequentemente das pessoas que nele vivem.

Uma pessoa produz em média 1,3 kg de detritos por dia, e se já é difícil processar todo o lixo urbano contando com a colaboração dos cidadãos e do governo, imagine então quando nenhum dos lados coopera. Munícipes se livram do que não querem mais pelas ruas e córregos, além de colocar os sacos na calçada fora do horário de coleta. A prefeitura, por sua vez, não oferece alternativa a quem sai de casa muito antes da hora da coleta. Falta fiscalização no descarte de entulho e no término das feiras livres, cuja demora atrasa a limpeza das ruas onde funcionam. O resultado: sujeira (e doenças) para todo lado! Em uma cidade como São Paulo, onde são cerca de 17000 toneladas diárias, a situação fica pior ainda na época de chuvas. Em questão de minutos surgem centenas de pontos de alagamentos e a água traz de volta toda a sujeira despejada nos rios e córregos. À medida que a água baixa, a imundice seca nos canteiros e calçadas, ficando evidente que tratamos o nosso lixo de maneira ineficaz e até com certo descaso.

Quando o lixo urbano é recolhido comumente pode ter três destinos, o aterro sanitário, a incineração ou em uma unidade de reciclagem. No aterro todo conteúdo é despejado em um grande espaço, esperando a decomposição no solo. Como não exige cuidados especiais e nem gera muitos gastos, é a forma mais usada para esgotar os resíduos gerados pelas metrópoles. No entanto, alguns componentes demoram mais de um século para se decompor e, desse modo, a sujeira só vai acumulando através do tempo. O lixo tóxico, que não pode ser jogado a céu aberto, tem como destino as unidades de incineração, onde o material é queimado e, depois de passar por alguns filtros, é liberado no ambiente. Já nas unidades de reciclagem, as embalagens de papel e afins são reaproveitadas em um processo de limpeza e reestruturação. As caixas de leite, por exemplo, têm as camadas de papel e alumínio separadas.

A produção de lixo urbano é inevitável, mas o comportamento da sociedade é que fará a diferença nesse sentido. Para diminuirmos a quantidade de lixo não basta apenas produzirmos menos dejetos, devemos também praticar a reciclagem, consumir os produtos de modo consciente, fazer uso dos processos de reaproveitamento e, acima de tudo, termos consciência da importância das nossas atitudes. Caso contrário, em pouco tempo não existirá mais espaço para a humanidade, serão apenas pilhas e pilhas de lixo.



Educação Ambiental e Sustentabilidade

Num artigo publicado na revista Sustentabilidade, Walter Gonçalves de Souza diz algo claro; mas que, todavia, ainda parece estar distante da nossa realidade nos dias de hoje: “Para pensar em sustentabilidade, devemos primeiro pensar em uma educação ambiental voltada para a sustentabilidade”.

Uma frase simples e que encerra todo um conhecimento e uma constatação muito simples: Muitas pessoas ouvem constantemente falar sobre sustentabilidade; mas na verdade muito poucas sabem como levar uma vida mais sustentável ou o que isso significa. Desta forma, a criação de uma mentalidade sustentável nas pessoas e nas empresas passa, a princípio, pela criação de uma rede que seja capaz de fornecer a educação ambiental necessária para o correto entendimento e a criação de uma cultura de sustentabilidade que se espalhe por todas as camadas da sociedade.

Iniciar a formação de uma mentalidade sustentável e fornecer os conhecimentos necessários para isso deve se iniciar desde a mais tenra infância e assim que as crianças consigam compreender os conceitos existentes por trás deste tema importantíssimo. Isso permitirá que num futuro próximo, essas crianças se transformem em multiplicadores e, em um tempo mais distante, em adultos conscientes e competentes para buscar métodos e modelos de vida que garantam a sustentabilidade de suas casas e a sustentabilidade de suas cidades. Exercendo o seu poder de pressão e de decisão sobre as empresas e sobre toda a sociedade em que vivem.

Essa educação ambiental e os conceitos de sustentabilidade devidamente arraigados e cultivados nos corações e nas mentes das futuras gerações; proporcionarão o poder necessário as massas para que exerçam a capacidade de regular o mercado e garantir que os aproveitadores e espertalhões de plantão sejam severamente banidos; garantindo uma sobrevida apenas para as empresas que sigam os preceitos da sustentabilidade na fabricação de seus produtos ou no fornecimento de seus serviços, ou seja, uma empresa sustentável. Assim, o poder do indivíduo transbordará para toda a sociedade e ganhará força, cada vez maior, pressionando as corporações a cuidar melhor e proteger o meio ambiente em que se inserem.

Esta é, sem sombra de dúvidas, a característica mais essencial e mais positiva e que, evidentemente, mais garantirá a continuidade de uma boa condição de vida para as gerações futuras. Uma correta educação ambiental eliminará a idéia errônea e egoísta de que “estamos sós”. E provará, até para os mais céticos, que tudo está interligado e que cada ação, negativa ou positiva, tem seus reflexos no meio ambiente que nos cerca. Quando o ser humano entender isso e todas as sociedades voltarem-se para a importância que representa levar uma vida mais sustentável; o mundo deixará de correr o grave risco que hoje corre de uma aniquilação pelo esgotamento de sua capacidade de manter nossas vidas no ritmo atual de exigências e de consumo que imprimimos, e quem sabe conseguiremos ter um planeta sustentável.

Desde que o homem está sobre a terra, nós estamos consumindo e destruindo o ambiente que nos cerca e nos provém a vida. No entanto, nos dias atuais, já somos capazes de criar um entendimento e perceber que esse comportamento acabará por exterminar nossa sociedade e nossa raça. Temos, portanto, o dever de prover as gerações que se apresentam e as futuras, os meios necessários para compreender os desafios e os problemas e contribuir de forma decisiva para a solução e para a busca de novos horizontes quando o assunto é sustentabilidade ambiental.

E esta; pode acreditar, é uma decisão de vida ou de morte.