sexta-feira, 1 de abril de 2011

Saiba Como Diminuir o Problema do Lixo Urbano

Em um mundo que busca cada vez mais soluções sustentáveis para o desenvolvimento industrial e social, os resíduos sólidos urbanos viraram sinônimo de problema. O lixo urbano é resultado das matérias-primas, industrializadas e consumidas, pelas atividades domésticas e comerciais da sociedade, podendo ser divididos entre matéria orgânica (restos de comida), recicláveis (papel, vidro, plástico e metal) e componentes reaproveitáveis (óleo de cozinha, peças de informática). Materiais como pilhas, baterias e restos de medicamentos e hospitalares compõem o chamado lixo tóxico, que precisa ser descartado corretamente para que não haja contaminação do ambiente e consequentemente das pessoas que nele vivem.

Uma pessoa produz em média 1,3 kg de detritos por dia, e se já é difícil processar todo o lixo urbano contando com a colaboração dos cidadãos e do governo, imagine então quando nenhum dos lados coopera. Munícipes se livram do que não querem mais pelas ruas e córregos, além de colocar os sacos na calçada fora do horário de coleta. A prefeitura, por sua vez, não oferece alternativa a quem sai de casa muito antes da hora da coleta. Falta fiscalização no descarte de entulho e no término das feiras livres, cuja demora atrasa a limpeza das ruas onde funcionam. O resultado: sujeira (e doenças) para todo lado! Em uma cidade como São Paulo, onde são cerca de 17000 toneladas diárias, a situação fica pior ainda na época de chuvas. Em questão de minutos surgem centenas de pontos de alagamentos e a água traz de volta toda a sujeira despejada nos rios e córregos. À medida que a água baixa, a imundice seca nos canteiros e calçadas, ficando evidente que tratamos o nosso lixo de maneira ineficaz e até com certo descaso.

Quando o lixo urbano é recolhido comumente pode ter três destinos, o aterro sanitário, a incineração ou em uma unidade de reciclagem. No aterro todo conteúdo é despejado em um grande espaço, esperando a decomposição no solo. Como não exige cuidados especiais e nem gera muitos gastos, é a forma mais usada para esgotar os resíduos gerados pelas metrópoles. No entanto, alguns componentes demoram mais de um século para se decompor e, desse modo, a sujeira só vai acumulando através do tempo. O lixo tóxico, que não pode ser jogado a céu aberto, tem como destino as unidades de incineração, onde o material é queimado e, depois de passar por alguns filtros, é liberado no ambiente. Já nas unidades de reciclagem, as embalagens de papel e afins são reaproveitadas em um processo de limpeza e reestruturação. As caixas de leite, por exemplo, têm as camadas de papel e alumínio separadas.

A produção de lixo urbano é inevitável, mas o comportamento da sociedade é que fará a diferença nesse sentido. Para diminuirmos a quantidade de lixo não basta apenas produzirmos menos dejetos, devemos também praticar a reciclagem, consumir os produtos de modo consciente, fazer uso dos processos de reaproveitamento e, acima de tudo, termos consciência da importância das nossas atitudes. Caso contrário, em pouco tempo não existirá mais espaço para a humanidade, serão apenas pilhas e pilhas de lixo.



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