quarta-feira, 29 de junho de 2011

Petrobras anuncia principal descoberta no pré-sal de Campos


A Petrobras anunciou nesta terça-feira a descoberta de dois níveis de petróleo de boa qualidade no poço exploratório 1-REPF-11A-RJS, informalmente conhecido como Gávea. Segundo a companhia estatal, "esta descoberta é a principal realizada no pré-sal da Bacia de Campos".

A Repsol Sinopec (união entre empresas da Espanha e China) é a operadora do consórcio, com 35% de participação, em parceria com a norueguesa Statoil, com 35%, e com a Petrobras, com 30%. O poço, localizado a 190 km da costa do Rio de Janeiro, foi perfurado pelo navio sonda de última geração Stena Drillmax I, em águas de 2.708 m e atingiu a profundidade final de 6.851 m.

O volume descoberto, entretanto, não foi informado pelo consórcio. Até o momento, o chamado Parque das Baleias é o maior reservatório do pré-sal da bacia de Campos, com estimativa de reservas de 3,5 bilhões de barris de petróleo equivalente após a abertura de seis poços, segundo a Petrobras. Com os primeiros dois poços, as estimativas do Parque das baleias eram de 1,5 a 2 bilhões de boe.

"O consórcio está analisando os resultados obtidos no poço, antes de continuar com o processo de exploração e avaliação da área", informou a Petrobras em nota nesta terça-feira. A Repsol Sinopec é a companhia estrangeira líder em direitos de exploração nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, segundo a Petrobras, participando em 16 blocos, dos quais é operadora em seis.





segunda-feira, 27 de junho de 2011

“O governo federal apoia estados e municípios para a correta aplicação da lei do piso nacional para os professores”

“O governo federal apoia estados e municípios para a correta aplicação da lei do piso nacional para os professores”


A senhora é a favor do aumento da carga horária de planejamento de aulas para os professores, o que, automaticamente, reduz o tempo do professor em sala? - Maurílio Gonçalves, 42 anos, professor de Filosofia de Marataízes (ES)

Presidenta Dilma - O objetivo de todos nós, Maurílio, é que os estudantes tenham uma boa formação. E é justamente para melhorar a qualidade do ensino que o professor tem direito a um terço da jornada em hora-atividade, ou seja, fora da sala de aula. Esse direito foi garantido pela mesma lei que instituiu o piso nacional do magistério, em 2008. Foi uma iniciativa mais do que acertada. Para ser bem desenvolvido, o trabalho do professor precisa de tempo de preparação, estudo, planejamento, seleção de materiais adequados, participação em decisões colegiadas e formação continuada. A sala de aula proporciona um bom ambiente de aprendizagem quando a tarefa anterior é bem cumprida. Se, por um lado, o tempo com os alunos é menor, por outro, a qualidade e o aproveitamento são muito maiores. Para um melhor desempenho, o professor tem também que contar com um salário adequado. O governo federal apoia estados e municípios para a correta aplicação da lei do piso nacional, que atualmente estabelece o valor de R$ 1.187,00 para os professores da educação básica, de nível médio, e que cumprem jornada de 40 horas semanais. Vamos destinar recursos por meio do Fundeb, com o objetivo de complementação, para estados e municípios que comprovem dificuldade de cumprir o que dispõe a lei.

O que o governo vai fazer para cuidar de nossas fronteiras em relação ao tráfico de drogas? - Cláudio Soares de Azevedo, 62 anos, policial aposentado de Curitiba (PR)

Presidenta Dilma - Cláudio, há duas semanas nós lançamos o Plano Estratégico de Fronteiras, juntamente com os Ministérios da Justiça e da Defesa. É um plano que já vinha sendo estudado há meses e permitirá, pela primeira vez, uma atuação integrada das forças da Defesa – Exército, Marinha e Aeronáutica – com os órgãos de segurança ligados à Justiça – departamentos de Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública e Força Nacional de Segurança. Na próxima fase, vamos incorporar também os órgãos de segurança dos 11 estados e de municípios das fronteiras, além de operar em parceria com os dez países vizinhos. O objetivo é somar esforços para enfrentar de maneira efetiva o tráfico de drogas e também outros crimes fronteiriços, como o tráfico de armas, os delitos ambientais e o contrabando. A integração de esforços é necessária, pois o Brasil tem quase 17 mil km de fronteiras. O plano tem dois eixos principais: a Operação Sentinela, coordenada pelo Ministério da Justiça, que tem foco em ações de inteligência e é de caráter permanente; e a Operação Ágata, sob a coordenação da Defesa, que vai aumentar a presença das forças em pontos específicos das fronteiras. O acompanhamento e a coordenação das ações do plano são realizados a partir do Centro de Operações Conjuntas (COC), instalado no Ministério da Defesa, em Brasília.

Por que no Brasil temos dois órgãos para cuidar do meio ambiente, Ibama e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)? Por que o Ibama não cuida de tudo? Assim, reduziriam gastos e despesas. - Gaspar Lourenço da Silva, 50 anos, funcionário público de Posse (GO)

Presidenta Dilma – Gaspar, as tarefas foram divididas justamente para se dar mais eficácia à execução da política ambiental. Desde a criação do Ibama, em 1989, o órgão tinha que dar conta de praticamente tudo que fosse relativo ao meio ambiente. Em 2007, o Instituto Chico Mendes foi criado com o objetivo específico de cuidar das Unidades de Conservação (UCs). O novo órgão propõe e implanta as UCs, administra, protege, monitora e fiscaliza essas áreas, exercendo inclusive o poder de polícia ambiental. É responsável também por fomentar e executar programas de pesquisas. Sua missão é proteger e conservar a nossa rica biodiversidade. Com essa separação, o Ibama ficou liberado para concentrar sua atuação nas atividades de licenciamento ambiental, de controle da qualidade ambiental, autorização de uso dos recursos naturais e sua fiscalização, de monitoramento e controle ambiental. Temos um patrimônio natural inestimável, que precisa ser defendido e valorizado em benefício das gerações atuais e futuras. As duas instituições, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, são essenciais para a execução dessas tarefas.



Empréstimos do BNDES para microcrédito chegam a R$140 milhões e superam, em junho, a meta do ano

Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, na ultima quarta-feira (21), a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou o impacto dos investimentos no Brasil Sem Miséria. Leia abaixo trechos da entrevista, editada pelo Em Questão.


Tereza Campello, Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Foto: Agência Brasil


O Brasil Sem Miséria vai gastar no mínimo 20 bilhões ao ano, mas nossa avaliação é que isso não é um custo, é um investimento. Temos pesquisas importantes que mostram, por exemplo, que, a cada R$ 1,00 que investimos no Bolsa Família – e, portanto, distribuímos para a população de baixa renda -, R$ 1,40 retornam, multiplicando o Produto Interno Bruto (PIB) nessas regiões. Ganha o consumidor, a população pobre, mas ganha também o comércio, a indústria, porque vende mais, e ganha todo o País.

Acampados

Estivemos com o presidente do Incra, existe um esforço grande para o levantamento da população acampada. Parte dela, inclusive, não é uma população que esteja cadastrada no Bolsa Família. O nosso primeiro esforço, com relação a acampados, é garantir o cadastramento dessa população, sua localização e transferência do Bolsa Família para que melhorem sua condição de vida. Essas famílias têm uma dificuldade específica, porque é difícil você dizer de qual município elas são. Agora, o Brasil Sem Miséria, ele não substitui o Estado brasileiro. As ações do Estado brasileiro, têm que continuar funcionando e funcionando bem. As ações de reforma agrária continuarão sendo feitas pelo Incra, dentro do possível. Vamos ter uma parceria com o Incra e auxiliá-las.

Amazônia

Estamos fazendo um trabalho, junto com o INSS, com o Banco da Amazônia e alguns outros órgãos federais, como é o caso do próprio Exército, para garantir que a gente possa chegar a essas famílias, porque o conceito fundamental do Brasil sem Miséria não é que essas famílias tenham que ir atrás do Estado para ter acesso ao programa Bolsa Família, ou ao Bolsa Verde, ou acesso à saúde e à educação. É que o Estado terá que chegar a essas famílias. Não é fácil executar essa tarefa. Já tivemos bons exemplos de atuação do governo federal, articulado com estados e municípios, em mutirões na Amazônia. Estamos organizando um sistema até para chegar a essas famílias com barcos e os sistemas que já estão disponíveis. E a ideia é poder cadastrar essas famílias e facilitar o acesso, inclusive, aos nossos serviços novos, como é o caso, por exemplo, do Bolsa Verde. Com esse objetivo de ser distribuído para a conservação de ativos ambientais já existentes em reservas extrativistas, em florestas nacionais, como é o caso de recursos para fomento a fundo perdido, que vai ser distribuído.

Prazos

O plano tem um prazo, que é o compromisso da presidenta Dilma, de erradicar a extrema pobreza até 2014. Em algumas das nossas ações, estamos estabelecendo um prazo anterior a isso, como é o caso da busca ativa e a inclusão das famílias extremamente pobres, que ainda não recebem o Bolsa Família. Queremos que todas elas – as 800 mil famílias que avaliamos que têm direito ao Bolsa Família e ainda não estão no programa – recebam e estejam dentro do cadastro único até dezembro de 2013.

Transferência de renda

Acreditamos que os programas de complementação de renda são uma ação importante e fundamental para a erradicação da extrema pobreza. Muita gente acha, também, que o Bolsa Família e os programas de transferência de renda, são voltados para famílias que não trabalham. Isso não é verdade. A população adulta que recebe o Bolsa Família, a maioria deles, mais de 70%, trabalha. Mesmo trabalhando, ou faz “bico” ou tem um nível de remuneração que não é suficiente para garantir que saiam da extrema pobreza. Por isso, os nossos programas de transferência de renda são fundamentais para essas famílias numerosas ou que têm um trabalho que não lhes permitam uma renda suficiente para garantir toda a família. Portanto, uma das ações fundamentais é aumentar a renda dessas famílias com transferência de renda. Ao ter esse apoio, essas famílias podem se deslocar melhor, podem, as que não têm trabalho, inclusive, ter recursos para se deslocar em busca de trabalho.

Assistência técnica

Pretendemos, no mínimo, chegar a 250 mil famílias no Brasil. Já iniciamos o trabalho com dez mil famílias, que foi a primeira chamada de assistência técnica que desencadeamos, já no dia 6. É a primeira vez que contratamos a assistência técnica voltada para esse público. Portanto, fizemos uma primeira chamada, que vai atender famílias de agricultores familiares extremamente pobres no norte de Minas e na Bahia. Nos próximos 15 dias, vamos fazer mais uma chamada, envolvendo mais 15 mil famílias, e a ideia é que a gente vá em um crescente, não só atendendo famílias de agricultores familiares no semiárido; mas, algumas dessas chamadas, também faremos para áreas estratégicas no que chamamos arco do desmatamento, onde temos, também, famílias pobres em situação de vulnerabilidade.

O programa é transmitido ao vivo pela TV NBR e pode ser acompanhado na página da Secretaria de Imprensa da Presidência da República (http://www.imprensa.planalto.gov.br/).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mais Minha Casa Minha Vida 2


Ines Magalhaes, Secretária Nacional de Habitação
 Foto Agência Brasil
"Um conjunto de famílias sem as condições especiais que o Minha Casa, Minha Vida oferta não teria uma moradia digna"

Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da última sexta-feira (17), a Secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, detalharam como vai funcionar o Minha Casa, Minha Vida 2 e fizeram um balanço da primeira edição do programa. Leia abaixo trechos da entrevista, editada pelo Em Questão.

Estamos conseguindo disponibilizar para um perfil de famílias que nunca teve acesso ao financiamento. Temos um conjunto de famílias que, sem as condições especiais que o Minha Casa, Minha Vida oferta, não teria uma moradia digna. Vivemos um período de expansão, não só da disponibilidade de crédito, mas acompanhada de estabilidade econômica que, cada vez mais, pode fazer com que essas famílias tenham acesso e a gente consiga promover o equilíbrio de oferta e demanda deste mercado, que hoje, ainda, no Brasil, é tímido em relação aos padrões internacionais.

Processo de construção e entrega

Fazer um empreendimento habitacional significa um ciclo de, pelo menos, 18 meses, dependendo do tamanho do empreendimento. A nossa avaliação é que, considerando que esse programa foi lançado no meio de 2009, e o processo de preparação da iniciativa privada, dos prefeitos, das secretarias estaduais que aprovam ambientalmente esses produtos, nós estamos entregando já um número bastante expressivo. Vale ressaltar que nunca antes se conseguiu atender a essa faixa de renda da população, do déficit habitacional brasileiro.

Oferta de serviços

A participação do Poder Público e das prefeituras é importante. É uma convicção que trazemos da experiência de urbanização de favelas e de assentamentos precários, onde a gente já realiza um trabalho social intenso, buscando não só oferecer a infraestrutura, a melhor moradia, mas também busca organizar a comunidade para que ela tenha uma oferta de serviços e de oportunidades maior. Nesse sentido, a operacionalização nessa nova fase do Minha Casa se dará por meio do repasse de recursos, para que a prefeitura possa fazer esse trabalho de maneira mais adequada. O principal objetivo disso é que as famílias não só permaneçam, possam ir para essa nova fase da vida também signifique uma melhoria das condições de acesso à oferta de emprego, de acesso à serviços e aos equipamentos públicos. É essa a convicção que a gente traz para essa nova fase do Minha Casa, Minha Vida.

Participação das mulheres

Temos tido já, desde a primeira fase do Minha Casa, Minha Vida, uma preocupação com a mulher. Ela já tem a preferência de assinatura dos contratos e conseguimos, nessa primeira fase, fazer com que mais de 80% das nossas beneficiárias tenham sido mulheres nos contratos. Mas, agora, vamos avançar ainda mais. Fizemos essa alteração no Minha Casa, Minha Vida 2, onde a mulher, independente da regularidade civil dela, pode assumir, pode assinar o contrato de financiamento, o contrato de aquisição da casa. É mais um avanço para que a gente consiga dar à mulher condições de ter o núcleo familiar, de preservar a sua moradia e melhorar a qualidade de vida da sua família.

Modalidades de acesso

No Minha Casa, Minha Vida, temos duas possibilidades de acesso. Uma das modalidades é para as famílias de mais baixa renda, de até R$ 1.600,00. É uma modalidade onde o governo federal, por meio da Caixa Econômica, compra os empreendimentos da iniciativa privada e quem indica a demanda é o município. O critério de indicação dessa demanda é que ela tenha essa renda, privilegiar mulheres chefes de família, famílias que estejam em área de risco e, agora, também, famílias que tenham, como um dos seus membros, portadores de deficiência física. Para essa seleção, além desses critérios, ela deverá ser colocada no cadastro único, para que a gente possa fazer as checagens das informações. A outra modalidade é do financiamento, para as famílias que ganham até R$ 5.000,00, sendo que as que ganham até R$ 3.100,00 recebem um subsídio. No caso de Brasília, esse subsídio pode chegar a R$ 23.000,00. Qual é o procedimento nesses casos de financiamento? A pessoa pode comprar um imóvel diretamente com a empreiteira, um imóvel na planta, ou pode ir na Caixa Econômica pegar o que nós chamamos de carta de crédito, para que ela vá ao mercado e compre um imóvel novo, no programa, dentro dos parâmetros que ele estabelece.
 
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Minha Casa Minha Vida 2

Mirian Belchior - Ministra do Planejamento Orçamento e Gestão
 Foto: Agência Brasil
"A casa é importante​, é um sonho de qualquer família ter a casa própria, mas é necessário​, também, o acesso a serviços urbanos e sociais"

O governo federal está garantindo os recursos para a construção das casas e para toda a infraestrutura interna no bairro que está sendo construído, no condomínio de prédios ou no de casas. Então, as casas têm água, esgoto, energia. O valor médio das casas era, na primeira etapa do programa, R$ 42 mil. Agora está subindo para quase R$ 56 mil. Nós consideramos que essa é a parte do governo federal e acreditamos que a infraestrutura, tanto urbana - transporte, vias pavimentadas -, quanto a infraestrutura social - creches, pré-escolas, escolas, posto de saúde e áreas de lazer - é tarefa das prefeituras. Nessa segunda etapa do programa, queremos aumentar ainda mais a parceria, para que as prefeituras aprovem projetos mais próximos da área urbana, evitando problemas. E se não for possível tão próximo, que ela instale, juntamente com a parte habitacional que o governo federal está garantindo, os outros equipamentos necessários para que a população possa ter boa qualidade de vida. A casa é importante, é um sonho de qualquer família ter a casa própria, mas é necessário, também, o acesso a esses serviços urbanos e sociais.

Ritmo das obras

O programa reserva para todo o País mais 2 milhões de moradias para a população de baixa renda e para a nova classe média. Este ano, nós temos 5% a mais de recursos no programa Minha Casa, Minha Vida que tivemos no ano de 2010. Já entregamos 300 mil unidades no Brasil inteiro. Até o final do ano, devemos entregar mais 300 mil. Portanto, o ritmo de obras continua acelerado, porque isso é fundamental, não só para garantir acesso à população de baixa renda a unidades habitacionais, mas também para criar emprego e renda no nosso País, e o Brasil continuar crescendo.

Trabalho social

Vamos passar recursos para os municípios poderem fazer um trabalho social melhor com as populações que vão ocupar esses empreendimentos. E estabelecemos uma série de regras que vão dificultar que a casa ou o apartamento seja revendido e que pessoas sejam retiradas da área. Com isso, teremos um controle muito maior, evitando algumas tentativas de burlar as regras.

Participação dos governos estaduais e prefeituras

É importante a participação do governo do estado e dos municípios, identificando áreas para que se possam implantar as casas e apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. O estado que mais contratou foi a Bahia, exatamente porque lá o governo do estado e prefeituras tiveram um papel muito importante de garantir essas áreas, o que permitiu à iniciativa privada rapidamente contratar e iniciar a construção de unidades naquele estado. Portanto, acho que esse é um aprendizado importante da primeira etapa do programa, que nós gostaríamos que em todos os estados do Brasil se repetisse, para que as contratações ocorram o mais rapidamente possível e as unidades habitacionais sejam entregues a quem precisa.

Melhorias nas residências

Antes, apenas as unidades térreas e somente 3% das unidades tinham a obrigatoriedade de garantir as condições de acessibilidade. Agora, todas as unidades terão que ter essa garantia. Além disso, as portas e janelas serão maiores, para ter mais iluminação. Isso significa mais saúde para as pessoas. Na versão anterior, azulejo só tinha nas áreas molhadas, em cima de pia, box. Agora, todas as paredes de cozinha e banheiro terão revestimento de azulejo, piso cerâmico em todos os cômodos das unidades habitacionais e uma questão que parece lateral, mas que é muito importante, que vamos colocar em todo o País aquecimento solar nas unidades. Ambientalmente é melhor, porque consome menos energia, e será muito importante, também, na conta de luz de cada uma das pessoas, porque o gasto com chuveiro, nas faixas de mais baixa renda, corresponde a 30% da conta de luz. Nós acreditamos que, com todas essas alterações, vamos entregar moradias ainda melhores para a população que precisa.

Seleção das famílias

Quem vai selecionar as famílias para colocar nos empreendimentos que estão sendo construídos para a faixa de renda de até R$ 1.600,00 são, em geral, as prefeituras. Quando o governo do estado doa a terra, ele é que faz essa indicação. É importante que os interessados que tenham renda familiar de até R$ 1.600,00 se dirijam à prefeitura para se inscrever no cadastro municipal.

O programa é transmitido ao vivo pela TV NBR e pode ser acompanhado na página da Secretaria de Imprensa da Presidência da República (http://www.imprensa.planalto.gov.br/)
 
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

PAÍS TEM 1,17 MILHÃO DE NOVOS EMPREGOS ESTE ANO

Em maio foram gerados mais de 250 mil empregos com carteira assinada, o terceiro melhor registro da série histórica


Fonte: Caged

Entre janeiro e maio foram gerados no Brasil 1.171.796 empregos formais, segundo melhor resultado na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ficando atrás apenas do registrado em 2010, quando foram abertos 1.383.729 postos. Em maio, foram formalizados 252.067 empregos em todo o País, com variação de 0,69%, terceiro melhor resultado da série histórica Caged, superado apenas pelo resultado de maio de 2004, com 291.822 postos, e maio de 2010, com 298.041. Já o acumulado nos últimos 12 meses apresenta saldo de 2.256.765 registros de carteira assinada - variação de 6,47%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (20), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A criação de empregos em maio foi resultado, segundo o MTE, do recorde de admissões para todos os meses do Caged, com 1.912.665, e o segundo maior resultado de demissões para todos os meses da série histórica, com 1.660.598 desligamentos. Para o ministro do MTE, Carlos Lupi, isso mostra que há grande movimentação da mão de obra, e, com este dinamismo, o mercado de trabalho se mantém aquecido.

Setores - Na distribuição por atividade econômica, todos registraram aumento no saldo de empregos em maio. O setor agropecuário foi o que mais cresceu, registrando 79.584 novos postos de trabalho, com alta de 5,11% — a maior taxa de crescimento entre todos os setores. O MTE considera que a alta verificada no setor agrícola se deve a fatores sazonais na região Sudeste, com o início da lavoura de café, cana-de-açúcar e laranja. O setor de serviços, com a geração de 71.246 empregos celetistas, e a construção civil, com 28.922, tiveram o segundo melhor saldo para o mês. O setor de indústria também apresentou bom desempenho com a criação de 42.301 empregos formais. Entre os 25 subsetores, somente a Indústria de Calçados e a Indústria Têxtil fecharam vagas no período.

Regiões - A região sudeste foi a que mais obteve registros com carteira assinada, totalizando 174.836 novos empregos, terceiro melhor resultado para o período. Os estados de São Paulo, com 86.737 registros, Minas Gerais, com 56.977, e Rio de Janeiro, com 18.603, lideram a lista. O Centro-Oeste registrou saldo recorde para maio, com a geração de 21.829, um aumento de 0,80% em relação ao estoque de trabalhadores com carteira assinada no mês anterior, segundo melhor resultado entre as regiões. O Sul criou 25.741 postos, terceiro melhor saldo para o mês, o Nordeste 25.094 e o Norte 4.567.

Áreas Metropolitanas – O emprego no conjunto das nove áreas metropolitanas (BA, CE, MG, PA, PE, PR, RJ, RS e SP) cresceu 0,42%, representando a geração de 65.070 postos de trabalho, o terceiro melhor desempenho da série histórica do Caged. No interior desses aglomerados urbanos, o emprego cresceu 1,08%, o que corresponde ao incremento de 143.823 postos de trabalho, devido, primordialmente, ao desempenho do setor agrícola.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

segunda-feira, 20 de junho de 2011

MAIS 2 MILHÕES DE MORADIAS PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA COM O MINHA CASA MINHA VIDA 2

Governo federal vai investir R$ 125 bilhões até 2014

O governo federal lançou, na quinta-feira (16/06), a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida, que visa à construção, entre 2011 e 2014, de mais dois milhões de moradias para o público de baixa renda. O investimento será de R$ 125,7 bilhões. Desse valor, R$ 72,6 bilhões são para subsídio (orçamento da União) e R$ 53,1 bilhões, para financiamento com recurso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Nesta nova fase, o número de beneficiados será maior, tendo em vista que as faixas de renda familiar urbana e rural serão ampliadas, priorizando-se as famílias de menor renda.

A meta de atendimento para as famílias que ganham até R$ 1,6 mil por mês nas áreas urbanas e até R$ 15 mil anuais na área rural foi elevada de 40% para 60%. Sendo assim, 1,2 milhão de moradias serão destinadas a essa faixa. Para as que têm renda de até R$ 3,1 mil mensais na área urbana e R$ 30 mil por ano na área rural - faixa que corresponde a 30% da meta de atendimento - serão 600 mil habitações. Já para as que possuem renda até R$ 5 mil mensais na área urbana e até R$ 60 mil anuais na área rural - referente a 10% da meta - serão disponibilizadas 200 mil moradias.

O Minha Casa Minha Vida 2 aperfeiçoou as regras para aumentar a eficiência do programa. Nos casos de famílias de menor renda, o imóvel só poderá ser vendido antes de dez anos se a família quitar o seu valor total, incluindo o subsídio. O objetivo dessa regra é evitar a venda precoce do imóvel. Outra novidade é a inclusão da modalidade que permite reforma em habitação rural para baixa renda.

Mulheres - As mulheres chefes de família poderão assinar contratos independentemente do seu estado civil. Até então, elas necessitavam da assinatura do cônjuge, o que dificultava o seu acesso ao programa. A medida é válida para aquelas que tenham renda de até R$ 1,6 mil.

Prefeituras - Nesta nova versão do programa haverá ainda uma parceria maior com as prefeituras que receberão recursos para o desenvolvimento do trabalho social junto às famílias beneficiadas, tais como mobilização e organização comunitária, educação sanitária e ambiental e geração de emprego e renda.


Casas da primeira fase
BANCO DO BRASIL E CAIXA SERÃO PARCEIROS NA SEGUNDA FASE

Caixa financiou 93% da primeira fase. BB vai assumir 20% do programa e atender famílias com renda menor do que três mínimos

Durante a primeira fase do Minha Casa, Minha Vida foram financiadas 1.005.028 unidades habitacionais, sendo 936.508 (93%) contratadas pela Caixa. Os outros agentes financeiros foram responsáveis por 68.520. Na nova versão do programa, a Caixa já financiou aproximadamente R$ 4,6 bilhões para a construção de 64.422 novos lares, principalmente na faixa de renda de até seis salários mínimos. A instituição contará agora com a parceria do Banco do Brasil. Em setembro, o BB espera iniciar as operações em caráter experimental para atender à população de baixa renda. E, a partir de janeiro, começará a perseguir a meta de executar 20% do programa. “Não haverá concorrência. Nas áreas onde a Caixa já atua o BB não entra. Teremos um papel complementar”, afirma o vice-presidente de varejo do BB, Paulo Caffarelli.

O BB opera com financiamento habitacional há dois anos e atua nas faixas de renda entre três e 10 salários mínimos dentro do Minha Casa, Minha Vida. Agora, prepara seus sistemas de tecnologia da informação para atender também aos beneficiários com renda familiar menor do que três mínimos. “O processo é diferente porque não se trata de um financiamento individual, diretamente com o cliente, e sim uma operação coletiva, que envolve também prefeituras e associações de moradores”, explica Caffarelli.

Outra diferença é o uso de recursos do Tesouro e não apenas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e poupança. “Nós já atuamos em mercados semelhantes, o BB é líder, por exemplo, na concessão de crédito por meio do Programa Nacional da Agricultura Familiar”, ressalta. O Pronaf, assim como o Minha Casa Minha Vida, associa o crédito a outros benefícios e obriga o banco a ter uma relação institucional estreita com a União, municípios e empresas de extensão rural.

Construtoras – O BB também atua no fornecimento de crédito às construtoras que atuam no programa, com cerca de 20 mil contratos para apoiar os empreendimentos. “Nosso foco tem sido grandes empresas, mas agora estamos atendendo também as pequenas”, afirma Caffarelli.

BB tem 51,5 milhões de clientes que ganham menos de três mínimos

O público beneficiado nesta segunda fase do Minha Casa, Minha Vida já é atendido pelo Banco do Brasil: 51,5 milhões de seus clientes são da classe D e E. Segundo o vice-presidente de varejo do BB, Paulo Caffarelli, atender à faixa de renda abaixo dos três salários mínimos, além de seu aspecto social, é um bom negócio para o banco. A margem negociada por cliente é pequena, mas o volume é grande e permite escala em serviços, que são automatizados em sua maioria.

Com o Banco Postal, o BB deve ampliar a sua presença para chegar com mais facilidade a esse público de baixa renda. Os seis mil novos postos de atendimento levará o BB a 95% dos municípios brasileiros, praticamente dobrando a cobertura atual de cerca de 2 mil municípios.

Fidelização - As contratações do financiamento imobiliário para clientes e não-clientes com a utilização de recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) foram iniciadas pelo BB em julho de 2008. Neste período, a carteira imobiliária atingiu R$ 5 bilhões. “O crédito imobiliário é um dos melhores para fidelizar os clientes”, conta Caffarelli. Segundo ele, o BB pretende passar do atual quinto lugar para ser um dos três primeiros bancos no segmento neste ano.

CEF movimentou R$14,7 bi em crédito imobiliário no primeiro trimestre

Neste primeiro trimestre de 2011, a Caixa Econômica Federal assinou 226.381 contratos totalizando R$14,7 bilhões em financiamentos habitacionais. O banco registrou uma média de R$ 236,6 milhões e 3.651 contratos ao dia em 2011, sendo que 50% das famílias beneficiadas têm renda até 10 salários mínimos.

Para imóveis novos foram destinados 56% de todo o montante contratado (R$ 8,1 bilhões). “Esses resultados demonstram a sustentabilidade do ciclo virtuoso do mercado imobiliário brasileiro e reafirmam nossas expectativas quanto a um bom desempenho do crédito habitacional para o ano de 2011, em todo o Brasil”, destaca o presidente da Caixa, Jorge Fontes Hereda.

Com recursos da poupança, foram financiados R$ 7,7 bilhões –14,8% mais do que no primeiro trimestre de 2010. E, com recursos do FGTS, foram R$ 6,8 bilhões.

O financiamento para material de construção tem destaque, no primeiro trimestre, apresentando um crescimento de 18,2%, com um volume de R$ 1,3 bilhão contratados.


MORADIAS TERÃO MAIS QUALIDADE E AQUECIMENTO SOLAR

Objetivo é reduzir custos de manutenção e diminuir demanda por energia elétrica

A segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida oferecerá residências de melhor qualidade. Todas as casas e apartamentos terão sistema de aquecimento solar e piso de cerâmica em todos os ambientes. Antes, apenas os banheiros, cozinha e área de serviço tinham cerâmica. Também haverá um limite mínimo para o tamanho de portas e janelas a fim de assegurar melhoria nas condições de iluminação e ventilação.

As casas e apartamentos contarão com azulejos em todas as paredes da cozinha e banheiro, piso cerâmico em todos os cômodos e portas e janelas maiores. “Isso irá gerar redução do custo de manutenção, sustentabilidade ambiental e valorizar os imóveis”, afirmou o ministro das Cidades, Mário Negromonte.

O valor médio das moradias para famílias de baixa renda passou de R$ 42.000,00 para R$55.188,00 e a área construída das casas foi ampliada de 35m² para 39m², melhorando a acessibilidade para idosos e pessoas com dificuldades de locomoção.

Energia solar – Todas as casas contarão ainda com energia solar para aquecimento de água, colaborando para a diminuição dos gastos com energia. Os chuveiros com aquecimento solar estão entre as inovações mais importantes divulgadas pela Rede de Tecnologia Social (RTS).

O chuveiro elétrico é responsável por um terço da energia elétrica consumida em uma residência. Conforme levantamentos do Ministério das Minas e Energia, cerca de 5% do consumo nacional de energia elétrica é usado no aquecimento de água para banho. Mesmo eficientes do ponto de vista de conversão de energia elétrica em térmica, seu uso não é considerado eficiente para utilização da eletricidade. Assim, um sistema misto elétrico-solar torna possível obter até 80% da energia solar e usar apenas 20% de energia elétrica.

A mudança na matriz energética faz parte das ações que vêm sendo adotados pelo Brasil como forma de mitigação dos efeitos do aquecimento global. A disseminação do uso de aquecimento solar está prevista no Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e visa diminuir a demanda por energia gerada em hidrelétricas, fontes que emitem gases estufas. A energia solar tem vantagens incomparáveis a qualquer outra forma de captação convencional. Além de ter uma fonte totalmente natural, ecológica, gratuita, que não agride o meio ambiente e é inesgotável.


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Conheça algumas práticas adotadas pelas 100 melhores empresas para trabalhar

De acordo com a pesquisa, 47% das empresas incentivam práticas esportivas fora do ambiente de trabalho.

As empresas estão cada vez mais preocupadas com a qualidade de vida de seus profissionais. Um levantamento realizado pelo Great Place to Work com As 100 melhores Empresas para Trabalhar no Brasil revela que elas adotam práticas que beneficiam tanto a saúde física com a mental dos seus colaboradores.

Segundo o levantamento, 47% das empresas incentivam práticas esportivas fora do ambiente de trabalho e 21% realizam algum tipo de atividade física em suas próprias instalações.

Além disso, 48% possuem horários flexíveis para todos os funcionários e 75% concedem apoio psicológico total ou parcial para toda a empresa.

Avaliação do profissional

Na pesquisa, os profissionais têm de avaliar a sua percepção em relação ao ambiente de trabalho, analisando a seguinte frase: “As pessoas são encorajadas a equilibrar sua vida profissional e pessoal”.

Desde 1997, quando a pesquisa foi iniciada no País, até 2010, a média de pessoas que afirmavam que "sim" subiu de 74% para 80%, nas empresas consideradas as melhores para trabalhar. Nas demais empresas, a média foi de 58%. A diferença de mais de 20 pontos percentuais entre as Melhores Empresas para Trabalhar e as demais demonstra que o fator é considerado um diferencial para os funcionários.

Outra afirmativa, que busca saber se o local de trabalho é psicológica e emocionalmente saudável para trabalhar, alcançou média de 82% nas Melhores Empresas para Trabalhar com os maiores índices de confiança e de 60% nas demais avaliadas.



Equilíbrio

Os dados revelam ainda que 26% dos funcionários consideram que o principal motivo que os faz permanecer em suas empresas é o fato de elas proporcionarem equilíbrio entre vida pessoal e profissional. As empresas que possibilitam aos seus profissionais se ausentarem do trabalho, caso necessário, atingem média de 80%.

Há ainda a percepção de ser tratado como pessoa e não somente como funcionário. Neste quesito, as melhores empresas apresentam média de 81%.


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sábado, 18 de junho de 2011

Água e a sustentabilidade

Consumo Sustentável significa saber utilizar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras. Para isso precisamos somente dar mais atenção com o que está ao nosso redor, no nosso ambiente.

Noventa e sete por cento da água existente no planeta Terra é salgada (mares e oceanos), dois por cento formam geleiras inacessíveis e, apenas um por cento é água doce, armazenada em lençóis subterrâneos, rios e lagos...

Pois é, temos apenas 1% de água, distribuída desigualmente pela Terra para atender a população mundial! E esse pouco de água que nos resta está ameaçado pois somente agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais. Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas.

Sabemos que não dá para viver sem água, então, a saída é fazer um uso racional deste precioso recurso natural. A água deve ser usada com muita responsabilidade.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Marilena e universitárias pesquisam sobre a mulher no mundo do petróleo

Durante a realização da 6ª edição da Brasil Offshore (Feira e Conferência da Indústria de Petróleo e Gás), no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho (Macaé Centro); o Gabinete da Vice-prefeita, Marilena Garcia, em parceria com a Universidade Estácio de Sá, estará realizando uma pesquisa universitária sobre a Mulher no Petróleo, junto aos empresários.

A pesquisa consiste em levantar dados sobre a situação da Mulher na área petrolífera. Essas informações serão importantes para nortear a programação da Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, em agosto, que irá fortalecer a plataforma de ações para a 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que será realizada entre os dias 12 e 14 de dezembro, em Brasília, sob organização da ministra Iriny Lopes, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

Uma das perguntas da pesquisa, que está sendo feita na Feira pelas alunas da Universidade Estácio de Sá, objetiva saber o número de mulheres embarcadas, se as vestimentas são adequadas ao corpo feminino, faixa etária, entre outras.

“A descoberta de petróleo na camada pré-sal só foi possível porque o governo federal investiu no fortalecimento da Petrobras. A empresa - que teve Dilma Rousseff na presidência do seu Conselho de Administração - cresceu como nunca nos últimos anos e é hoje a segunda maior petrolífera do mundo, tendo sua base instalada em Macaé. Lula e Dilma, ano passado, enviaram para o Congresso Nacional um projeto de lei que cria um fundo para investimentos das riquezas do petróleo em programas sociais. Com isso, esses bilhões arrecadados serão destinados para a saúde, a cultura, o meio ambiente, a ciência e tecnologia, o combate à pobreza e, sobretudo, a educação.

A Ministra Iriny Lopes e nós em Macaé, estamos levantando dados que possam contribuir para a elaboração de programas que poderão vir a ser subsidiados com recurso desse fundo, objetivando a melhoria das políticas públicas para as mulheres. Estamos unidas neste desafio de reverter a exploração do Pré-sal em melhorias sociais”, explicou Marilena Garcia.

Entre as mulheres no mercado Offshore está Simone Dias. Ela tem três ­filhos, é casada, e não é apenas uma dona de casa. Das 10h às 17h, ela trabalha numa ocupação ainda incomum para as mulheres: é soldadora na plataforma P-56 da Petrobras. Desde o anúncio da descoberta de reservas, Simone tem cada vez mais a certeza de que trabalha numa área promissora.

Ela é uma das quase 600 pessoas que trabalham na plataforma, realizando atividades como solda, montagens de estruturas e tubulações. “Esse tipo de trabalho era somente masculino, mas hoje as mulheres vêm invadindo o mercado com muita força”, avalia. Mas ainda existe, sim, algum preconceito: “Há alguns tipos de homens que ainda não aceitam mulheres invadindo um território que antes era masculino. O lado positivo é que conquistamos esse espaço com garra, dedicação mesmo”.

Fonte: O Debate

Estudo internacional sobre a prática de Coaching


Pesquisa encomendada pela International Coach Federation (ICF) e realizada em 20 países pela Unidade de Pesquisa Internacional da Pricewather House Coopers (PwC), uma das maiores auditorias do mundo, revelou a importância da credencial para o profissional de coaching.

De acordo com dados do estudo, que obteve 15.000 respostas no mundo sendo 750 delas do Brasil, só na América Latina 91% dos entrevistados considera importante que o coach seja credenciado por uma associação confiável de coaching.

Ed Modell, presidente da International Coach Federation (ICF), afirma que a cada ano a profissão vem se consolidando no mundo e, por isso, é importante buscar a credencial para oferecer coaching de excelência. A pesquisa demonstra ainda que o nível global de satisfação com o serviço é de 83%, mas se apontados somente os coaches credenciados sobe para 92%. Desse percentual, 55% deram a nota máxima em termos de satisfação. O mesmo ocorre quando o assunto se refere a probabilidade de recomendar coaching a outras pessoas: 31% indicariam o serviço, mas se observarmos os dados referentes aos clientes de coaches credenciados percebemos um aumento para 45%.

A pesquisa revela ainda o nível de entendimento das pessoas com relação ao coaching. A média global mostra que mais da metade da população amostral tem conhecimento sobre a atividade. No Brasil este índice cai para 42%. Observando somente os dados referentes a América Latina, esse volume aumenta para 62%, maior percentual registrado dentre os continentes pesquisados. Dos que tem conhecimento da atividade, 71% já receberam coaching, comparados a 26% da média mundial.

No Brasil, o levantamento revela que, dentre os que ainda não participarão de um processo de coaching, 59% considerariam contratar um profissional. Com relação aos entrevistados que já recebem coaching, 54% dos brasileiros afirmam que seu coach tem uma certificação. Segundo José Augusto, presidente da ICF Brasil, ainda há no mercado profissionais que praticam coaching, mas que não tem especialização para exercer a função.

"No Brasil a atividade ainda não é regulamentada, por isso, muitos não buscam uma associação confiável de coaching para se especializar. Porém, esse mercado movimenta mais de R$ 20 milhões por ano, ou seja, a busca pelo serviço vem crescendo e é importante atender as competências necessárias para a realização da mesma. Sem isso, a imagem do profissional pode até ser prejudicada", alerta ele.

FONTE: Contextual Comunicação Integrada



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Fim dos lixões em 2014: meta factível

Tadayuki Yoshimura

Após discussões que se prolongaram por mais de 20 anos, foi aprovada em agosto e regulamentada em dezembro do ano passado a Lei nº 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A nova norma legal estabelece os princípios de responsabilidade compartilhada sobre a destinação dos produtos no fim de sua vida útil.

O objetivo da legislação é garantir uma eficiente gestão integrada dos resíduos sólidos, estabelecendo a responsabilidade compartilhada e fazendo com que toda a cadeia responsável pela produção de um bem ou produto de consumo se responsabilize pela destinação final do material, seja com o objetivo de reciclá-lo, reutilizá-lo ou rejeitá-lo, este último somente caso não haja mais como aproveitá-lo para uma finalidade produtiva. Assim, produtores, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e os agentes de serviços e gestão da limpeza pública têm responsabilidade sobre o adequado encaminhamento dos produtos que tiveram seu período de utilização encerrado.

Foi e está sendo discutido o estabelecimento de metas para que o Brasil tenha uma política de destinação de resíduos sólidos ambientalmente responsável. Elas incluem prazos para reduzir o percentual de resíduos reutilizáveis e recicláveis enviados para os aterros sanitários, com o objetivo de diminuir o volume de material para ampliar a vida útil desses ambientes adequados de acomodação de resíduos e estimular o reaproveitamento de substâncias; para a adoção de sistemas de logística reversa, destinada a garantir o manejo e o destino de materiais de descarte delicado, como pilhas, lâmpadas e pneus; para a viabilização de sistemas eficazes de coleta seletiva; e para a adequação dos ambientes em que são depositados os rejeitos sólidos, isto é, os materiais que não têm mais como serem reutilizados ou reciclados.

Sobre o último item, decidiu-se como meta que, até agosto de 2014, todos os lixões (depósitos de lixo a céu aberto que não dispõem de sistemas de proteção ambiental) sejam erradicados do País e substituídos por aterros sanitários, instalações ambientalmente adequadas para o manejo e depósito de rejeitos.

Para contribuir na busca de soluções, a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) já apresentou aos ministérios do Meio Ambiente e das Cidades um plano técnico de erradicação dos lixões no País. O prazo é de quatro anos. Está prevista a implantação de 256 aterros sanitários regionais e 192 de pequeno porte, com investimento total de R$ 2 bilhões de recursos federais para a aquisição de terrenos, projetos, licenciamentos e instalação de células para acondicionamento de resíduos e rejeitos por cinco anos. Todos os investimentos necessários para a operação, manutenção e ampliação dos aterros por um período de 20 anos partiriam da iniciativa privada. O plano prevê a formação de consórcios de municípios e o regime de contratação por PPPs (parcerias público-privadas) para a gestão dos aterros.

A entidade trabalha atualmente na formulação de uma proposta de abordagem jurídica para viabilizar o projeto sugerido. Essa proposta deve ser encaminhada como sugestão ao governo nos próximos dias, para dar base ao plano inicial. O certo é que, havendo vontade política e recursos federais no montante mencionado, o plano é plenamente viável e permitirá que o Brasil entre em nova fase na gestão responsável de resíduos e rejeitos.

A erradicação dos lixões é um tema que julgamos de extrema relevância para elevar o nível do Brasil no cenário internacional em relação à destinação final de resíduos de forma ambientalmente correta. Portanto, é com convicção que afirmamos que a questão da gestão e destinação adequadas dos resíduos sólidos gerados no Brasil será bem equacionada com a participação conjunta e solidária dos vários representantes da sociedade. Com educação, conscientização crescente e investimentos adequados e viáveis para a formação das infraestruturas necessárias, em poucos anos poderemos afirmar decididamente que o País terá condições de ser classificado como desenvolvido no trato dos resíduos sólidos.

Tadayuki Yoshimura Engenheiro e presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP).











Correio Braziliense




quarta-feira, 15 de junho de 2011

CAIXA JÁ FINANCIOU R$ 7 BILHÕES PARA EMPRESAS DE PETRÓLEO E GÁS

A Superintendência de Petróleo e Gás da Caixa Econômica Federal já fechou R$ 7 bilhões em negócios nos seus 15 meses de existência, com empresas de todos os tamanhos do setor, principalmente fornecedores da Petrobras, disse nesta segunda-feira o superintendente regional da Caixa, Edalmo Porto Rangel.

Segundo ele, a estimativa é que a nova superintendência supere este ano R$ 20 bilhões em crédito devido ao dinamismo do setor. "O ânimo dos empresários é muito grande, não só aqueles que já são provedores, como empresas que fornecem para outros setores e estão querendo entrar no rol de fornecedores da Petrobras", afirmou.

Além das operações tradicionais de crédito, a Caixa, segundo Rangel, provê soluções sociais para as empresas do segmento de petróleo e gás, como financiamento de moradias para os trabalhadores e crédito para projetos de saneamento.

Para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), localizado no Complexo Portuário de Suape (PE), por exemplo, a instituição está financiando um condomínio residencial com 1.328 moradias para os funcionários da empresa, com recursos no valor de R$ 75 milhões, do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Segundo o superintendente da instituição, a ideia é fazer com que as atividades de exploração de petróleo e gás deixem um legado sustentável nas regiões, ao contrário do que ocorria no passado. "Hoje, não se aceita mais você chegar a um ambiente e fazer um processo predatório que gere desigualdades", disse.

A Caixa Econômica Federal será a única instituição financeira a participar, a partir de terça-feira, da Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás Brasil Offshore, em Macaé (RJ). Edalmo Rangel disse que a expectativa é iniciar contatos no evento para a realização de negócios entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões e consolidar sua marca com o setor. Participam do evento 636 empresas.





segunda-feira, 13 de junho de 2011

STJ empossa três ministros nomeados por Dilma

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) empossa hoje os ministros Carlos Ferreira, Ricardo Villas Bôas Cueva e Sebastião Alves Júnior.

Os três, que tiveram seus nomes aprovados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no mês passado, foram nomeados pela presidente Dilma Rousseff.

A cerimônia ocorre na sede da entidade, em Brasília. Amanhã, os novos ministros já poderão participar das sessões de julgamento do STJ.

Antônio Carlos Ferreira e Villas Bôas Cueva vão integrar, respectivamente, a quarta e terceira turmas, responsáveis por julgar questões de direito privado. O ministro Sebastião Alves Júnior vai compor a sexta turma, competente para julgar questões de Direito Penal e Previdenciário.

Fonte: Valor Economico

sábado, 11 de junho de 2011

Brasil Offshore II

O inglês será a língua que predominará na 6ª Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, que será realizada entre os dias 14 e 17 de julho, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho em Macaé.

Veja então alguns termos usados no mundo dos negócios:

Account – Conta.

Advertising – Propaganda.

Agreement – Acordo.

Assignments – Tarefas a serem cumpridas, compromissos.

Balance sheet – Balanço.

Bargain – Negociação.

Benchmarking – Processo contínuo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais de uma organização com as das líderes do mercado.

Bid – Oferta.

Board of directors – Diretoria.

Budget – Orçamento.

Business – Negócio.

Buying-in – Compra.

Brainstorm – Fluxo de idéias, reunião.

Best practices – Métodos ou processos que provaram ser, ao longo do tempo, os mais eficientes para se realizar determinadas tarefas.

Boil the ocean – Assumir uma tarefa com um grande alcance, que não pode ser mensurado.

Brick-and-mortar company – Uma empresa que possui um edifício ou loja para operações.

Burnout – Estresse profissional

Cash-flow – fluxo de caixa.

Chairman – presidente.

Collateral – garantia.

Commodity – mercadoria.

Company – empresa.

Consumer – consumidor.

Cloud computing – A chamada computação em nuvem. O sistema, visto como uma nova fronteira digital, utiliza a internet para armazenar e processar dados de computadores e servidores compartilhados e interligados.

Contingency planning – Um plano elaborado para uma situação específica, quando as coisas podem dar errado.

Crowdfunding – Modelo de financiamento colaborativo de um projeto via internet.

Deal – Negócio.

Development – Desenvolvimento.

Downsizing – Redução de níveis hierárquicos de uma empresa.

Endomarketing – Conjunto das atividades de marketing institucional, dirigidas para o público interno da empresa (funcionários, fornecedores, acionistas, revendedores).

Employee – Empregado.

Empowerment – Dar poder aos funcionários para que tomem decisões.

Equity – Participação acionária.

Face time – A prática de ficar mais tarde no seu local de trabalho, além do tempo que é exigido. Também pode ser traduzido como interação pessoal e direta ou contato entre duas ou mais pessoas ao mesmo tempo.

Factoring – Desconto de títulos.

Feedback – Retorno.

Freight – Frete.

Income – Renda.

Interest (money) – Juros (dinheiro).

Know-how – Conhecimento.

Job rotation – Rodízio de funções dentro de uma empresa para que profissionais compreendam todas as facetas do negócio.

Leader – Líder.

Organic growth – O processo de expansão dos negócios, devido à crescente base de clientes globais; o aumento da produção por cliente ou representante.

Receipt – Recibo.

Resources – Recursos.

Salary – Salário.

Sale – Venda.

Saving – Poupança.

Share – Ação.

Stock exchange – Bolsa de valores.

Stockholder – Acionista.

Supplier – Fornecedor.

Supply and demand – Oferta e procura.

Working capital – Capital de giro.

BRASIL OFFSHORE I

Será realizada entre os dias 14 e 17 de julho a Feira Brasil Offshore 2011 em Macaé. A cidade está pronta para receber o principal evento do setor de petróleo e gás offshore do país, a 6ª Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás.



Sobre a Feira

A BRASIL OFFSHORE, o evento líder de mercado, 3º maior do mundo reúne:
  • As maiores oportunidades de negócios do setor,
  • Mais de 9000 funcionários e contratados da Petrobras 
  • Os principais gestores discutirão as tendências do mercado, 
  • Os principais players do segmento, 
  • Oportunidade de interagir com os mais renomados especialistas, 
  • Compartilhamento de experiências e novidades de gestão para o seu negócio, 
  • Empresas do mundo todo estarão expondo para melhorar a sua competitividade e troca de experiências, 
  • Lançamento de produtos e serviços com alto valor agregado, 
  • Projetos exclusivos e cases de sucesso, 
  • Conferência com os mais renomados especialistas do mundo, 
  • Evento com a marca do IBP e SPE , entidades mundialmente reconhecidas e a Reed Exhibitions Alcantara Machado, a maior organizadora de feiras do mundo.

Brasil Offshore Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás, é realizada a cada dois anos em Macaé, base das operações e responsável por mais de 80% da exploração Offshore do Brasil. O evento atraiu em 2009, uma visitação superior de 49.000 profissionais e 636 expositores.
Consolidado no mercado com mais de 10 anos de existência, o evento é organizado e promovido em conjunto pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, IBP- Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis e SPE - Sociedade de Engenheiros de Petróleo.
O evento permite que profissionais de E&P busquem e discutam novas tecnologias de exploração e produção, debatam novas ideias e descubram as soluções que os permitam observar o potencial do mercado Offshore brasileiro.

A diversidade de expositores combinada à visitação especializada e ao alto poder de decisão resume a receita do sucesso da terceira maior feira da indústria offshore do mundo. Quem faz a afirmação são os 636 expositores nacionais e estrangeiros e os 49.224 visitan­tes que participaram do evento em 2009.



Acompanhando o ritmo do crescimento do setor offshore no País, a quinta edição da Brasil Offshore consolida ainda mais a sua presen­ça no calendário internacional de eventos, registrando expansão sem precedentes desde a sua primeira edição.

  
Fonte: http://www.brasiloffshore.com/

quinta-feira, 9 de junho de 2011

STF mantém decisão de Lula e solta Cesare Battisti

Por André Barrocal da Carta Maior

Supremo Tribunal Federal reconhece direito político de o ex-presidente Lula conceder refúgio ao ativista Cesare Battisti e manda soltar o italiano. Relator do caso, Gilmar Mendes votou contra Battisti e Lula e apoiou reclamação do governo Silvio Berlusconi, que insistia na extradição. Mas, junto com o presidente do STF, Cezar Peluso, foi derrotado pela maioria da Corte. Advogados vão pedir visto permanente para Battisti, que deve voltar a ser escritor.

BRASÍLIA – Preso há quatro anos num presídio do Distrito Federal, o ativista político italiano Cesare Battisti deve ser solto nesta quinta-feira (09/06) e, logo em seguida, pedir ao Conselho Nacional de Imigração um visto para permanecer de forma definitiva no Brasil. Depois, decidirá se fica em Brasília, muda-se para o Rio de Janeiro, onde tem amigos, ou para São Paulo, onde está a editora de livros com a qual trabalhava antes da detenção e pela qual quer retomar a atividade de escritor.

O alvará de soltura de Battisti foi assinado na noite desta quarta-feira (08/06) pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, depois de um julgamento de mais de seis horas em que o STF apoiou o direito do ex-presidente Lula de conceder refúgio ao ativista e rejeitou a tentativa do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, de obter a extradição do compatriota.

O Supremo libertou Battisti por 6 votos a 3, numa decisão em que os ministros se dividiram entre duas posições. A vitoriosa defendeu encarar o caso como uma questão política. Como presidente da República, Lula tinha soberania para decidir dar ou não abrigo ao italiano, e depois que arcasse com as consequências políticas – reação internacional negativa, processo no Tribunal Internacional de Haia ou por crime de responsabilidade no Congresso Nacional, por exemplo.

Essa tese prevaleceu mesmo diante do fato de que a própria Corte opinara, no ano passado, e também por maioria, que Battisti, acusado de quatro assassinatos, não merecia refúgio. “O ato do presidente da República é um ato de soberania, e é ele quem conduz a política internacional [do Brasil]”, disse o ministro Marco Aurélio Mello, que votou pela libertação de Battisti.

A Corte havia se reunido para discutir a situação do italiano por causa de uma reclamação do governo Berlusconi contra o asilo concedido por Lula em 31 de dezembro de 2010, último dia do mandato do ex-presidente. Mesmo depois do refúgio, há mais de cinco meses, Battisti continuava preso, devido a esta reclamação.

Favorável à contestação de Berlusconi, o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, liderou a corrente derrotada, que preferiu encarar o assunto como algo “jurídico”. Nesta interpretação, Lula tinha obrigação de cumprir a postura pró-extradição manifestada pelo Supremo em 2010, e não de considerá-la apenas como uma opinião na sua (dele, Lula) tomada de decisão.

Mendes amparou o voto no fato de existir um tratado entre Brasil e Itália que aborda o tema "refúgio". Para ele, o tratado tem valor legal dentro no Brasil e devia ser seguido como uma lei qualquer. “Para inventar um espaço livre para o presidente da República, tem de reescrever a Constituição”, afirmou Mendes.

“O que está em jogo aqui não é o presente ou o futuro de um homem, é a soberania do país”, disse o ministro Luiz Fux, que votou contra o relator. Para o ministro Carlos Ayres Brito, outro voto oposto a Gilmar Mendes, Lula decidiu, sim, com base no tratado, cuja observância é voluntária. Ou seja, o país que o assina segue enquanto achar conveniente, e o outro lado pode ficar insatisfeito e desistir do tratado também.

Até quem tinha opinado pela extradição de Battisti no julgamento do ano passado, como o ministro Ricardo Lewandowski, que entendia haver o italiano praticado crimes comuns, e não políticos, defendeu que Lula tinha "soberania" para decidir como achasse melhor.

Gilmar Mendes foi derrotado junto com a ministra Ellen Gracie e o próprio do presidente do STF, Cezar Peluso. Os três rejeitaram a idéia de que a Corte estava diante de uma questão política e defenderam que seria preciso “limitar” o poder do presidente da República.

Após o julgamento, acompanhado do lado de fora do STF por simpatizantes de Battisti que gritavam contra Gilmar Mendes, o advogado do militante, Luis Roberto Barroso, comemorou a decisão do Supremo de reconhecer o direito do ex-presidente de decidir de forma “soberana” pelo refúgio.

Barroso lamentou a perseguição política de que seu cliente foi vítima durante anos. "Ele é uma figura menor de uma organização de esquerda menor, é quase inacreditável que a Itália tenha tornado ele um símbolo de terrorista”, afirmou. “O uso da expressão terrorista é uma ofensa parta um velho militante comunista", completou.

O advogado disse estar otimista quanto à obtenção de visto permanente por Battisti já que, se o Brasil concedeu refúgio, é porque o aceitaria tê-lo vivendo aqui. Já o primeiro advogado do italiano, Luiz Eduardo Greenhalgh, que estava presente ao STF, informou que Battisti vai decidir com calma qual será seu destino – Brasília, Rio ou São Paulo – e que o ativista tem a intenção de escrever um livro sobre seu caso.



Aumenta interesse de brasileiros na certificação do mercado financeiro pelo CFA

De acordo com instituto, para as provas de junho de 2011, foram inscritos 144.900 candidatos em todo o mundo

O Brasil é o país da América Latina com o maior número de candidatos ao exame de certificação do CFA Institute. O teste, conhecido como CFA (Chartered Financial Analyst) é uma das principais ferramentas utilizadas para avaliar o grau de conhecimento dos profissionais no mercado financeiro.

Segundo os dados do instituto, na comparação com o ano passado, o número de interessados aumentou 8% no País, ao mesmo tempo em que a variação global foi de 4%.

Para as provas de junho de 2011 se increveram 144.900 candidatos em todo o mundo. Só na América Latina e Caribe, o número ficou em 2.493, sendo 886 apenas no Brasil. Para se ter uma ideia do peso do Brasil, vale destacar os números apresentados na Argentina e México, locais onde 208 e 242 profissionais se inscrevem para o exame, respectivamente.

Evolução

Comparando com os dados de 2006, o número de inscritos neste ano representa um avanço de 75% na América Latina e Caribe. A expansão no Brasil ficou em 117%, na mesma base de comparação.

No entanto, o principal avanço na demanda entre 2006 e 2011 ficou com o Peru, que registrou alta de 188%. A Argentina, por sua vez, registrou um avanço menos intenso, de 75% no período.

Já na passagem de 2010 para 2011, enquanto o avanço mundial ficou em 4%, a região da Ásia-Pacífico apresentou aumento de 7%, seguida da região formada por Europa, Oriente Médio e África, com 3%.

“É alentador ver profissionais de finanças do mundo todo continuarem se dedicando à ética, ao rigor, à tenacidade e às análises – elementos que constituem a base do Programa CFA - e, que com isso melhoram nossa profissão”, afirmou o presidente e CEO do CFA Institute, John Rogers.

O exame

O CFA é uma prova de três níveis, que compreende assuntos como Ética e Padrões Profissionais, Métodos Quantitativos, Análise e Relatórios Financeiros, Finanças Corporativas, Ferramentas de Investimento, Classes de Ativos e Gerenciamento de Portfólio e Planejamento de Fortuna.

Em termos de preparação, pesquisas apontam que os candidatos passam em média cerca de 300 horas estudando para cada exame. Além de aprovado no exame, o profissional deve ter pelo menos quatro anos de experiência na área de investimentos.

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10 benefícios da Gestão por Competências

Por Patrícia Bispo
Publicado originalmente em: www.rh.com.br

Quando uma empresa assegura seu espaço no mercado de extrema competitividade, faz-se logo uma referência à forma de como essa companhia conduz seus talentos. E, diga-se de passagem, que essa gestão, certamente, valoriza tanto competências técnicas quanto comportamentais diante das tomadas de decisões que ocorrem em todas as esferas e hierarquias funcionais. Hoje, não é mais surpresa que parte significativa das organizações de destaque adotara a Gestão por Competências - um recurso que se adapta à realidade de cada companhia e que hoje pode ser aplicado, por exemplo, através de consultorias especializadas ou, então, pela aquisição de recursos tecnológicos. Confira abaixo alguns dos benefícios que a Gestão por Competências oferece!

1 - É uma ferramenta que auxilia a organização a enxergar o que realmente precisa para treinar os colaboradores, evitando-se com isso perda de tempo e de investimentos.

2 - Permite que seja realizada uma padronização tanto das competências técnicas quanto comportamentais, para que um profissional assumirá um determinado cargo. Possibilitando, ainda, a obtenção clara de dados para realizar o LNT (Levantamento das Necessidades de Treinamentos), utilizando-se os gap's das competências exigidas e existentes.

3 - Padronização do processo de recrutamento de avaliação por competências.

4 - Clareza nos requisitos de contratação que agreguem valor ao negócio, ao mesmo tempo em que torna a organização um local atrativo para captação e retenção de talentos.

5 - Estímulo ao aumento da produtividade individual e das equipes.

6 - O ambiente torna-se participativo, uma vez que as pessoas têm ciência da importância do papel que exercem na empresa.

7 - Comprometimento dos colaboradores torna-se evidente, pois passam a ver sentido e valor nas suas atividades, melhorando, consequentemente, a autoestima e a motivação dos profissionais.

8 - Os líderes e as equipes tornam-se mais fortalecidas e com maior capacidade de superar desafios, inclusive, aqueles que se não bem conduzidos podem levar a conflitos e um índice preocupante de estresse.

9 - Os profissionais atuam com foco em resultados, com maior chance de acertos e de identificação de pontos falhos que precisam ser trabalhados.

10 - Consciência de que a competitividade faz parte do dia a dia e deve ser a considerada como oportunidade, para que a organização apresente diferencial significativo no mercado.