quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CONCURSO DA PETROBRAS

As inscrições para o processo seletivo da Petrobras terminam nesta quinta, dia 27 de janeiro e podem ser feitas pelo site da Fundação Cesgranrio ( http://www.cesgranrio.org.br/ ). Para nível médio, a taxa de inscrição é de R$ 30,00 e para nível superior, R$ 45,00. O concurso é destinado ao preenchimento de 839 vagas, sendo 220 para cargos de nível superior e 619 para nível médio.As provas objetivas serão no dia 27 de fevereiro. A remuneração mínima inicial varia de R$ 1.801,37 a R$ 6.217,19. Entre os benefícios, a Petrobrás oferece previdência complementar (opcional), plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia) e benefícios educacionais para dependentes, entre outros. O edital do concurso está disponível no site da Petrobras ( http://www.petrobras.com.br/ ) e no da Fundação Cesgranrio ( http://www.cesgranrio.org.br/ ).
 

FÓRUM DE DAVOS ( 2 )

Os empresários reunidos no Fórum de Davos, na Suiça, querem a continuação do programa neoliberal em todo o planeta para resolver a crise global com a retirada do Estado da economia. Na verdade com a crise do Euro em países como Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda a receita das instituições financeiras multilaterais é uma retomada da privatização das empresas públicas. Mas a realidade o que levou a esta instabilidade na economia mundial foi o excesso de mercado livre e sem regras, principalmente no setor financeiro que levou ao colapso do sistema de crédito nos EUA com o "sub prime". As medidas que foram tomadas pelos governos foram em direção contrária o projeto neoliberal, mas sim com injeção de dinheiro público para salvar os bancos da bancarrota e o próprio sistema capitalista da sua maior crise desde a década de 30 do século passado.

FÓRUM DE DAVOS ( 1 )


O presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e o diretor financeiro e de Relações com Investidores, Almir Guilherme Barbassa, participam, de 26 a 30 de janeiro, do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O evento reúne líderes empresariais e governamentais, acadêmicos e representantes da sociedade civil de todo o mundo. Apenas convidados participam do encontro, que debate os desafios e as estratégias para o desenvolvimento econômico mundial. Para Gabrielli, que participa do evento pela sexta vez, o Fórum de Davos é "o momento exato para falar com líderes importantes da indústria e do mundo, trocar ideias e atualizar-se a respeito de novos assuntos". O presidente da Petrobrás é o único representante da América do Sul no 10º Encontro de Inverno do Internacional Business Council (IBC), que acontece no dia 26 de janeiro, dentro da programação oficia l do fórum. Fundado em 2001, o IBC é formado por cem líderes altamente respeitados e influentes de todos os setores da indústria mundial e atua como um órgão consultivo do Fórum Econômico Mundial. No dia 27 de janeiro, os executivos da Petrobrás dedicam-se ao "Energy Summit", encontro que reúne representantes das principais empresas de energia do mundo, além de governantes de países produtores e grandes consumidores de petróleo. No dia seguinte, 28/1, às 18h (hora local), José Sergio Gabrielli fala na sessão pública "The Future of Enterprise: Creating Shared Value" ("O futuro da empresa: a criação do valor compartilhado"). A mesa discutirá como as empresas modernas podem aumentar sua competitividade, ao mesmo tempo em que melhoram as condições econômicas e sociais das comunidades em que atuam. Além da Petrobrás, as multinacionais PepsiCo e Nestlé participam do debate.

Fonte: Agência Petrobrás de Notícias/Redação

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"Dez mandamentos" reduzem lixo eletrônico


A popularização de produtos tecnológicos criou um problema que tende a se agravar ainda mais nos próximos anos: a questão do lixo eletrônico. Segundo a organização não-governamental Greenpeace, a cada ano os eletrônicos descartados somam até 50 milhões de toneladas de lixo -- “se a quantidade gerada anualmente fosse colocada em containers de um trem, seus vagões carregados dariam uma volta ao redor do mundo”, compara a ONG ambientalista. Por isso, a preocupação dos consumidores de tecnologia não deve se restringir apenas à aquisição de novos produtos ( confira os dez mandamentos do usuário consciente ).

“O usuário deve perceber que tem responsabilidade pelo resíduo que geral. Se não assumirmos essas responsabilidades agora, vamos transferi-las para as gerações futuras, que terão de remediar solos e lençóis freáticos contaminados, provavelmente a custos muito maiores do que aqueles necessários para evitar o problema”, afirmou ao G1 Denise Imbroisi, professora do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB) e especialista no assunto. Quando são jogados no lixo comum, as substâncias químicas presentes nos eletrônicos penetram no solo, podendo entrar em contato com lençóis freáticos – se isso acontece, substâncias como mercúrio, cádmio, arsênio, cobre, chumbo e alumínio contaminam plantas e animais por meio da água. Com isso, é possível que a ingestão dos alimentos contaminados intoxique os humanos. “As conseqüências vão desde simples dor de cabeça e vômito até complicações mais sérias, como comprometimento do sistema nervoso e surgimento de cânceres”, explica Antônio Guaritá, químico do Laboratório de Química Analítica Ambiental da Universidade de Brasília (UnB). Mudança de hábito Para evitar problemas desse tipo, é necessário que os consumidores mudem seus hábitos na hora de comprar e descartar eletrônicos. “Hoje existe um apelo muito grande para que os usuários comprem sempre novos produtos. Mas o aumento do consumo tem impacto direto no aumento do lixo eletrônico”, disse Zilda Veloso, coordenadora geral de gestão da qualidade ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Por isso, a especialista defende que os usuários prolonguem ao máximo a vida útil de seus produtos. Na hora de descartá-los, os eletrônicos devem ser doados (caso ainda funcionem) ou disponibilizados em postos de coleta, para que tenham a destinação adequada. A Nokia, por exemplo, coleta baterias em suas assistências técnicas autorizadas. A fabricante, que obteve recentemente a melhor classificação no “Guia de Eletrônicos Verdes”, do Greenpeace, mantém esse programa há sete anos. Há dois anos, a empresa também passou a reciclar aparelhos encaminhados pelos consumidores – no total, já foram recicladas 32 toneladas de baterias e 25 toneladas de aparelhos, segundo a companhia. Com base nas dicas de especialistas, o G1 elaborou um guia para os usuários de tecnologia contribuírem com a redução do lixo eletrônico. Confira.

1) Pesquise É importante descobrir se o fabricante tem preocupações com o ambiente e se recolherá as peças usadas para reciclagem, depois que o aparelho perder sua utilidade. Esta lista do Greenpeace classifica as companhias, de acordo com iniciativas ligadas ao ambiente.

2) Prolongue Você não precisa trocar de celular todos os anos ou comprar um computador com essa mesma freqüência. Quanto mais eletrônicos adquirir, maior será a quantidade de lixo eletrônico. Por isso, cuide bem de seus produtos e aprenda a evitar os constantes apelos de troca.

3) Doe Caso seja realmente necessário comprar um novo eletrônico quando o seu ainda estiver funcionando, doe para alguém que vá usá-lo. Dessa forma, ainda é possível prolongar a vida útil do aparelho e a pessoa que recebê-lo não precisará comprar um novo.

4) Recicle Os grandes fabricantes de eletrônicos oferecem programas de reciclagem. Antes de jogar aquele monitor estragado no lixo, entre em contato com a empresa (via internet ou central de atendimento telefônico) e pergunte onde as peças são coletadas. Muitas assistências também coletam esse material.

5) Substitua Procure sempre fazer mais com menos. Produtos que agregam várias funções, como uma multifuncional, consomem menos energia do que cada aparelho usado separadamente. Também vale minimizar o uso de recursos ligados ao ambiente: para que imprimir, se dá para ler na tela?

6) Informe-se O usuário de tecnologia deve ser adepto ao consumo responsável, sabendo as conseqüências que seus bens causam ao ambiente. Por isso, é importante estar atento ao assunto - somente assim será possível eliminar hábitos ruins e tomar atitudes que minimizem o impacto do lixo eletrônico.

7) Opte pelo original As empresas que falsificam produtos não seguem políticas de preservação do ambiente ou se responsabilizam pelas peças comercializadas, depois que sua vida útil chega ao fim. Por isso, é sempre importante comprar eletrônicos originais.

8) Pague Os produtos dos fabricantes que oferecem programas de preservação ambiental podem ser mais caros -- isso porque parte dos gastos com essas iniciativas pode ser repassada para o consumidor. A diferença de preço não chega a níveis absurdos e por isso, vale a pena optar pela alternativa “verde”.

9) Economize energia Na hora de comprar um eletrônico, opte pelo produto que consome menos energia. Além disso, o consumidor consciente deve usar fontes de energia limpa (como a solar) sempre que possível.

10) Mobilize É importante passar informações sobre lixo eletrônico para frente, pois muitos usuários de tecnologia não se dão conta do tamanho do problema. Divulgue, mas evite aqueles discursos inflados e catastróficos dos “ecochatos”, que não são nada populares.





Lâmpadas Fluorescentes - Seu descarte deve ser cuidadoso e adequado



O uso de lâmpadas fluorescentes pode representar economia. Mas os componentes químicos presentes em sua composição podem causar prejuízos ambientais se não tiverem a destinação correta

O grande vilão, nas lâmpadas, é o Mercúrio, um metal altamente tóxico, que pode contaminar o solo, os animais e a água. Isoladamente, o risco oferecido por uma lâmpada é quase nulo, mas levando em consideração as 80 milhões de lâmpadas comercializadas no Brasil, o problema se agrava. Quando intacta, ela ainda não oferece perigo, sua contaminação se dá quando ela é quebrada, liberando vapor de mercúrio.

Contaminação

O professor Arion Zandoná Filho, doutor em processos biotecnológicos, pela Universidade de Helsinque, explica que cada lâmpada possui uma concentração média 10 mg de mercúrio, variando de acordo com o tamanho e o modelo. Fazendo a proporção entre o número de lâmpadas comercializadas e a quantidade de mercúrio existente em cada uma, chega-se ao valor de 800 milhões de mg de mercúrio lançados na atmosfera anualmente, somente no Brasil.

Se inalado, o vapor de mercúrio pode causar bronquite aguda e cefaléia, podendo até a causar danos mais sérios como insuficiência renal e edema pulmonar, explica o professor. Mas, ele afirma que somente as pessoas expostas diretamente aos vapores do mercúrio correm esses riscos, citando o valor estimulado como limite de tolerância.



segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Municípios terão de se adaptar à Política de Resíduos Sólidos que proíbe os lixões e o descarte de resíduos que possam ser reciclados ou reutilizados e coleta seletiva deve ser implantada em todo Brasil até 2014

Em quatro anos, no dia 3 de agosto de 2014, o Brasil estará livre dos lixões a céu aberto, presentes em quase todos os municípios brasileiros. Isso é o que prevê o artigo nº 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) recentemente regulamentada por Decreto Presidencial, em 23 de dezembro de 2010. Também ficará proibido, a partir de 2014, colocar em aterros sanitários qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização.

Isso significa que os municípios brasileiros, para se adequar a nova legislação, terão que criar leis municipais para a implantação da coleta seletiva.

Uma outra data definida na regulamentação da PNRS é quanto à elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Pela regulamentação, a União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, tem 180 dias de prazo, a contar da publicação do Decreto, para elaborar a proposta preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, devendo ser atualizado a cada quatro. A proposta do plano será submetida à consulta pública, pelo prazo mínimo de 60 dias.

Em sua versão preliminar, o Plano de Resíduos Sólidos vai definir metas, programas e ações para todos os resíduos sólidos. Para sua construção, a ser coordenada por um comitê interministerial, será utilizada a experiência e estudos sobre resíduos sólidos já acumulados em 18 estados da Federação.

O Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos, será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e composto por nove ministérios mais a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.


Logística reversa

De acordo com o texto do Decreto, logística reversa é o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

A regulamentação definiu como se dará a responsabilidade compartilhada no tratamento de seis tipos de resíduos e determinou a criação de um comitê orientador para tratar destes casos específicos. São eles: pneus; pilhas e baterias; embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes além das lâmpadas fluorescentes e dos eletroeletrônicos. O comitê orientador vai também definir cronograma de logística reversa para um outro conjunto de resíduos que inclui as embalagens e produtos que provoquem impacto ambiental e na saúde pública.

Embalagens

A novidade que a regulamentação traz é a obrigatoriedade da logística reversa para embalagens. O secretário explica que é possível aplicar o procedimento para todo o tipo de embalagem que entulham os lixões atualmente, inclusive embalagens de bebidas. Ele relata, inclusive, que o Ministério do Meio Ambiente já foi formalmente procurado pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) para informar que estão aptos a fazer a coleta de óleos lubrificantes. O MMA foi também procurado pela Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vdro (Abividro) que demonstrou interesse em implantar a logística reversa em embalagens de vidro.

Segundo ele, existem duas formas de se fazer a logística reversa para embalagens. Uma, de iniciativa do setor empresarial, que pode instituir o procedimento para uma determinada cadeia. A outra, de iniciativa do Poder Público. Neste caso, o primeiro passo é a publicação de edital, onde o comitê orientador dá início ao processo de acordo setorial. No edital estarão fixados o prazo, as metas e a metodologia para elaboração de estudos de impacto econômico e social.

Catadores

A regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) dá atenção especial aos catadores de materiais recicláveis. Está definido, por exemplo, que o sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos e a logística reversa priorizarão a participação de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis constituídas por pessoas físicas de baixa renda.

Determina também que os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos definam programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis também constituídas por pessoas físicas de baixa renda.

Diretrizes

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto de 2010, contém as diretrizes para a gestão, o gerenciamento e o manejo dos resíduos sólidos. Ela também incentiva os fabricantes a adotar procedimentos adequados à produção de produtos não agressivos ao ambiente e à saúde humana e à destinação final correta dos rejeitos da produção.

Sua aprovação representou um amplo consenso envolvendo todos os atores que fazem parte dos mais diversos ciclos da produção de resíduos sólidos no Brasil.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente


 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

TRAGÉDIA NA SERRA




Passam de 600 o total de mortos em consequência das chuvas na Região Serrana do Rio. Neste momento a hora não é de culpar quem quer que seja, mas sim um chamamento à solidariedade humana no sentido mais fraterno. A união das pessoas para superar este trauma da tragédia das chuvas é fundamental e qualquer ajuda é importante por menor que seja a contribuição o que vale é ajudar em um momento difícil como este. Os locais para doações para as vítimas das enchentes são a maior parte das estações do Metrô Rio das Linhas 1 e 2 que receberão os donativos até o dia 11 de fevereiro. A Cruz Vermelha recebe doações para vítimas da chuva. Os desabrigados precisam de doações de água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e fralda descartável. Endereço: Praça Cruz Vermelha, 10/12 Térreo Centro CEP: 20.230-130 - Rio de Janeir o – RJ - Tel.: (21)2508.9090. Em Macaé, as doações podem ser entregues na Igreja Metodista situada ao lado da loja Casa & Vídeo, no Batalhão da Polícia Militar situado na Barra de Macaé e em outros diversos pontos de coleta.

Participe desta campanha de amor aos castigados pelas chuvas na Região Serrana do RJ.

Apoio: Associação dos Engenheiros da Petrobras - AEPET

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Como fazer o composto orgânico



Cascas de frutas, verduras e legumes, borra de café, cascas de ovo, isso tudo é lixo não é mesmo? Não. Você está jogando fora elementos importantes que, na medida certa só trazem benefícios para suas plantas e jardim. Que tal aprender a usar tudo isso?

O húmus, resultado da fermentação desses materiais orgânicos, é um composto de microorganismos que geram nutrientes fundamentais para as plantas. E o melhor: você consegue fazer tudo isso de uma forma natural e equilibrada sem uso de aditivos químicos que prejudicam o solo e sua família.

Você pode fazer o húmus utilizando um pedaço de terra do seu quintal ou mesmo um vasilhame grande, de plástico ou madeira. Se você for usar o recipiente, faça furos nas laterais para facilitar a passagem de ar ou se preferir, compre uma composteira pronta em lojas especializadas. Todo o processo levará em média 90 dias.

A partir de então, comece a juntar todos os resíduos e coloque-os em camadas alternadas (cascas de ovos, borras de café, cascas de legumes e frutas) com camadas de terras ou folhas. Cuidado apenas com as feitas diretamente no chão, que devem ser cobertas com lona para evitar aparecimento de moscas e outros animais.

Durante a primeira semana, mexa bem a mistura todos os dias, depois no mínimo uma vez por semana. Como fungos e bactérias estarão agindo é comum o monte aumentar a temperatura, para diminuir o aquecimento e manter a umidade, molhe de dois em dois dias mas, não deixe encharcar.

Seu composto orgânico estará pronto para uso quando apresentar uma aparência homogênea, sem o cheiro ruim e mantendo a temperatura ambiente. Para melhorar a qualidade do composto, você pode acrescentar esterco de animais. Feito isso, é só misturar o húmus à terra do jardim ou dos vasos.



Câmara aprova incentivo ao uso de recicláveis nas indústrias

Por Eduardo Piovesan, da Agência Câmara


Originalmente, a MP aprovada tratava apenas da criação do cargo de chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, por meio da transformação de outros cargos de menor remuneração.



O Plenário aprovou nesta quarta-feira a Medida Provisória 499/10, com vários artigos sobre legislação tributária incluídos pelo Senado no texto. O projeto de lei de conversãoQuando é alterada pelo relator, a medida provisória passa a tramitar como projeto de lei de conversão. O projeto recebe esse nome por ter o objetivo de converter a medida provisória em lei. Quando não é alterada, a MP não muda de nome durante a tramitação. As alterações feitas à MP são submetidas ao presidente da República, que tem poder de veto. segue agora para sanção presidencial. Entre os temas aprovados, está a concessão de um crédito presumidoO crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi instituído pela Lei 9.363/96. O objetivo é ressarcir os exportadores do pagamento das contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins, incidentes sobre as respectivas aquisições, no mercado interno, de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, para utilização no processo produtivo. O desconto nos impostos a serem pagos, chamado crédito presumido, é calculado com base em uma estimativa do lucro das empresas. do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPIImposto federal cobrado sobre mercadorias industrializadas, estrangeiras e nacionais. O IPI é um imposto seletivo, porque sua alíquota varia de acordo com a essencialidade do produto, e não-cumulativo, ou seja, em cada fase da operação é compensado o valor devido com o montante cobrado anteriormente. ) às indústrias que usarem artigos recicláveis, adquiridos diretamente de cooperativas de catadores, como matérias-primas na fabricação dos seus produtos.

Esse benefício foi originalmente criado pela MP 476/09, que vigorou de 24 de dezembro de 2009 a 1º de junho de 2010. Como é proibida a edição de uma nova MP sobre o mesmo assunto, o governo patrocinou a inclusão desse tema na MP 499/10, quando analisada no Senado.

O incentivo foi o único ponto que teve parecer favorável do relator, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Segundo ele, a exceção ocorreu por razões humanitárias. "Os catadores têm condições difíceis de sobrevivência", afirmou, destacando a importância dessa iniciativa para o meio ambiente.

Regulamento

Um regulamento do Executivo definirá quais materiais recicláveis poderão gerar o crédito presumido, cujo uso será exclusivo para abater o IPI a pagar. O crédito não poderá ser usado se o produto final sair da indústria com suspensão, isenção ou imunidade do IPI — a exemplo dos livros, que têm imunidade de tributos.

A validade prevista para o crédito é 31 de dezembro de 2014, e ele se aplica também aos chamados produtos intermediários, que integram a mercadoria final sem sofrer mudanças em sua estrutura.

O regulamento definirá o percentual do valor de compra do material reciclável a ser usado no cálculo, já limitado pelo projeto de lei de conversão a 50% do preço de compra. Também será definido o número mínimo de catadores que a cooperativa deverá possuir para gerar o crédito.

Segundo o governo, o objetivo é estimular a formalização dos catadores em cooperativas, pois isso melhoraria as condições de trabalho e de remuneração, ao reduzir a ação dos atravessadores.

Leasing de aviões

O Plenário aprovou os demais dispositivos incluídos pelo Senado, contrariando o parecer de Jungmann. Um deles prorroga a isenção do Imposto de Renda na fonte no caso de pagamentos de leasing de aeronaves ou de seus motores a empresas no exterior.

Essa isenção, que antes valia até 31 de dezembro de 2013, passará a vigorar até 31 de dezembro de 2016. Os contratos vinculados a esses pagamentos, atualmente limitados àqueles assinados até 31 de dezembro de 2011, poderão ser firmados até 31 de dezembro de 2013.

Esse benefício está previsto na Lei 11.371/06 e inicialmente beneficiava as companhias aéreas de transporte regular de passageiros e cargas que tinham contratos assinados até 31 de dezembro de 2008 no caso de remessas até 31 de dezembro de 2013. O Congresso já havia prorrogado a regra uma vez, em 2008.

Cofins de obras

Outra prorrogação feita pelos senadores atinge as receitas conseguidas na execução de obras de construção civil por administração, empreitada ou subempreitada.

As empresas que atuam nessa área pagariam a CofinsContribuição para o Financiamento da Seguridade Social. É um tributo cobrado pela União para atender programas sociais do governo federal. Incide sobre o faturamento bruto das pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as micro e pequenas empresas submetidas ao regime do Simples. Sua alíquota geral é de 3% – ou 7,6% na modalidade não-cumulativa. pelo método cumulativo até 31 de dezembro de 2010, mas o projeto de lei de conversão estende esse regime até 31 de dezembro de 2015. A regra de tributação da Cofins para o setor existe desde 2004 e já foi prorrogada duas vezes.

Edição – João Pitella Junior

(Envolverde/Agência Câmara)


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Petrobras e SMA de São Paulo firmam acordo para conservar Parque Estadual da Serra do Mar

Convênio estabelece formas de colaboração na gestão de áreas no PESM, incluindo as sob influência da Petrobras e suas subsidiárias. Companhia investirá cerca de R$ 26 milhões



A Petrobras firmou na tarde de terça-feira (11/1), em São Paulo, parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA, por meio da Fundação para a Conservação e a Produção Florestal, para colaboração na gestão de áreas no Parque Estadual da Serra do Mar – PESM. Além do gerente executivo de Segurança, Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde da Petrobras, Ricardo Azevedo, também participaram da solenidade o secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas, e o diretor executivo da Fundação Florestal, José Amaral Wagner Neto.

No total, a Petrobras investirá R$ 25.790.070,00, dos quais R$ 2.579.007,00 serão de responsabilidade da Transpetro, sua subsidiária. Caberá à Fundação Florestal a parte técnica e operacional de gestão dos recursos e a implantação do Plano de Manejo do Parque. A duração do convênio é de 1.800 dias.

O objetivo do convênio é estabelecer formas de colaboração entre ambos, na gestão de áreas no PESM, incluindo as sob influência da Petrobras e suas subsidiárias, além de proporcionar melhor controle de acesso a essas áreas e condições de proteção ambiental.

“A assinatura deste convênio representa o comprometimento de toda companhia com um projeto que visa não somente a integração entre a Petrobras e a Fundação Florestal, como o suporte para o manejo sustentável do parque”, afirmou Ricardo Azevedo.

Fonte: Petrobras

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Campanha evita consumo de 5 bilhões de sacolas plásticas

A campanha “Saco é um Saco”, do Ministério do Meio Ambiente, evitou o consumo de cerca de cinco bilhões de sacolas plásticas nos últimos 18 meses. A meta da iniciativa era atingir 10% de redução do consumo, tendo como base o ano de 2009, quando foram produzidas 15 bilhões de sacolas no Brasil. A meta foi ultrapassada, chegando a 33% de redução.

O número divulgado reúne estimativas levantadas pelas três maiores redes de supermercado no País (Walmart, Pão de Açúcar e Carrefour), pelas cidades que baniram as sacolas voluntariamente, como Xanxerê (SC) e Jundiaí (SP) e pelo Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, da indústria do plástico.

Durante a campanha, foram produzidos 19 spots de rádio, três filmes para TV e cinema - exibidos no canal Futura e nas salas de cinema da rede Rain -, e dois concursos culturais. Além disso, o uso de ecobags foi estimulado por vendas e distribuição gratuita. A rede Pão de Açúcar, por exemplo, vendeu 200 mil sacolas retornáveis em 2010. O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, distribuiu outras 200 mil ecobags.

Com o pontapé inicial dado pela campanha, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) se animou e estipulou metas de redução para o setor varejista, atingindo aproximadamente 76 mil estabelecimentos espalhados por todo País. Trata-se de pacto setorial firmado com o MMA que prevê a redução em 30% das sacolas plásticas nas lojas de todo o País até 2013 e 40% até 2014, tendo como base os números de produção de 2010, estimados em aproximadamente 14 bilhões.

Algumas redes de supermercados estabeleceram suas próprias metas, como o Walmart que pretende reduzir em 50% até 2013 e o Carrefour que deseja banir as sacolas plásticas em suas lojas até 2014.

Fonte: Secom - Em Questão

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Jornalismo Para Quem Precisa

Data: 05/01/2011
Fonte: Agência Carta Maior


Jornalismo para quem precisa: uma proposta para 2011

Agência Carta Maior

A demanda por um jornalismo de maior qualidade terá que ser suprida por repórteres ciosos de outro tipo de jornalismo, mais aberto e solidário, comprometido com a verdade factual e a honestidade intelectual, interessado em boas histórias. Um jornalismo mais leve e mais humano, mais preocupado com a qualidade da informação do que com a vaidade do furo. Um jornalismo vinculado à realidade, não a interesses econômicos. E isso, certamente, só poderá ser viabilizado dentro de outro modelo, cooperativo e democrático, a ser exercido a partir das novas mídias virtuais. O artigo é de Leandro Fortes.

Leandro Fortes - Brasília, eu vi


Publicado originalmente no blog Brasília, eu vi

Há alguns dias, lancei na minha página do Facebook uma idéia que venho acalentando há tempos, desde que encerrei um curso de extensão para uma faculdade privada de jornalismo, aqui em Brasília. O curso, de Técnica Geral de Jornalismo, reuniu pouco mais de 10 alunos, basicamente, porque era muito caro. Embora tenha sido uma turma de bons estudantes, gente verdadeiramente animada e interessada no ofício, me senti desconectado da real intenção do curso, que era de fazer um contraponto de método, opinião e visão ideológica a esse jornalismo que aí vemos, montado em teses absurdas, em matérias incompletas e mentirosas, omissas em tudo e contra todos, a serviço de um pensamento conservador, reacionário e golpista disseminado, para infelicidade geral, c omo coisa normal. Não é. E é sobre isso que eu queria falar enquanto ensinava, dia a após dias, os fundamentos práticos da pauta, da entrevista, da redação jornalística, da nobre função do jornalista na sociedade, no Brasil, na História.

Perguntei, então, no Facebook, o que estudantes de jornalismos e jornalistas formados achariam de eu transferir essas aulas para um espaço barato e democrático, capaz de levar esses conhecimentos a muito mais gente, sobretudo ao estudante pobre – e, quem sabe, credenciar também os pobres a brigar por uma vaga nas redações, que se tornaram ambientes muito elitistas.

Encaretadas por manuais de doutrina e comportamento, adestradas pela conduta neoliberal dos anos 1990, quando passaram a responder diretamente pelas demandas do Departamento Comercial, as redações brasileiras se desprenderam da ação política, dos movimentos sociais, do protagonismo histórico a favor dos direitos humanos e da luta contra a desigualdade. Passaram, sim, a reproduzir um universo medíocre de classe média, supostamente a favor de uma modernidade pós-muro de Berlim, onde bradar contra privatizações e a adoração ao deus mercado passou a ser encarado como esquerdismo imperdoável e anacrônico.

Não por outra razão, os movimentos corporativos a favor da manutenção da obrigatoriedade do diploma de jornalista, que resistiram a todo tipo de investida patronal ao longo de duas décadas, foram definitivamente golpeados com o apoio e, em parte, a omissão, da maioria dos jovens profissionais de imprensa, notadamente os bem colocados em redações da chamada grande mídia. Vale lembrar que o jornalismo é, provavelmente, a única profissão do mundo onde existem profissionais que pedem o fim do próprio diploma. Há muitas nuances, claro, nessa discussão, inclusive porque há gente muito boa que, historicamente, se coloca contra o diploma, sobretudo velhos jornalistas criados em velhas e românticas redações, cenas de um mundo que, infelizmente, não existe mais.

Na essência, o fim da obrigatoriedade do diploma não é uma demanda de jornalistas, mas de patrões, baseada num argumento falacioso de liberdade de expressão – na verdade, de opinião –, quando a verdadeira discussão está, justamente, na formação acadêmica dos repórteres. E há uma distância abissal entre opinião e reportagem, porque a primeira qualquer um tem, enquanto a segunda não é só fruto de talento, mas de aprendizado, técnica e repetição.

Nas grandes empresas, o fim da obrigatoriedade do diploma coroou uma estratégia que tem matado o jornalismo: a proliferação de cursinhos internos de treinees, tanto para estudantes como para recém-formados, cuja base de orientação profissional é a competitividade a qualquer custo, um conceito puramente empresarial copiado, sem aparas, do decadente yupismo americano. Digo que tem matado porque esses cursinhos de monstrinhos competitivos relegam o papel universal do jornalista ao segundo plano, quando não a plano algum. A idéia de que o jornalista deva ser um profissional solidário, inserido na sociedade para lhe decifrar os dramas e transmiti-los a outros seres humanos passou a ser um devaneio, um delírio socialista a ser combatido como a um inimigo. Para justificar essa sanha, reforça-se o mito da isençã o e da imparcialidade de uma mídia paradoxalmente comprometida com tudo, menos com a sua essência informativa, originalmente baseada no universalismo e no compromisso com o cidadão.

Na outra ponta, o fim da obrigatoriedade do diploma abriu a porteira para jagunços e capangas ocuparem as redações da imprensa regional, longe da fiscalização da lei e dos sindicatos, alegremente autorizados a fazer, literalmente, qualquer coisa com qualquer pessoa. Mesmo para o novo modelo de jornalismo que se anuncia na internet, baseado em disseminação mútua de informações primárias, como no caso dos vazamentos do Wikileaks, haverá sempre a necessidade do tratamento jornalístico dos conteúdos. E, para esse serviço, não há outro trabalhador credenciado senão um bom repórter treinado e formado para essa missão. Formação esta que, insisto, deve ser feita na academia e reforçada na experiência diária da reportagem.

Recentemente, li sobre a criação, em 2010, do Instituto de Altos Estudos em Jornalismo, sob os auspícios da Editora Abril.

Entre os mestres do tal centro estavam o dono da editora, Roberto Civita, mantenedor da Veja, e Carlos Alberto Di Franco, do Master de Jornalismo, uma espécie de Escola das Américas da mídia nacional voltada para a formação de “líderes” dentro das redações. Di Franco, além de tudo, é um dos expoentes, no Brasil, da ultradireitista seita católica Opus Dei, a face mais medieval e conservadora da Igreja Católica no mundo.

Sinceramente, não vejo que “altos estudos”, muito menos de jornalismo, podem sair de um lugar assim. Não tenho dúvidas de que a representação do tal instituto não é acadêmica, embora seja dirigido por Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás no governo do PT, renomado estudioso da imprensa no Brasil. Trata-se de uma representação fundamentalmente ideológica, a reforçar as mesmíssimas estruturas de poder das redações, estruturas ultraverticalizadas, essencialmente antidemocráticas e personalistas, onde a possibilidade de ascensão funcional, sobretudo a cargos de chefia, está diretamente ligada à capacidade de ser subserviente aos patrões e bestas-feras com os subordinados.

Felizmente, o surgimento da internet deu vazão a outro ambiente midiático, regido por outras regras e demandas, um devastador contraponto ao funcionamento hermético das grandes redações e ao poder hegemônico da velha mídia brasileira, inclusive de seus filhotes replicadores e retransmissores Brasil adentro. O fenômeno dos blogs e sua capacidade de mobilização informativa é só a parte mais visível de um processo de reordenamento da comunicação social no mundo. As redes sociais fragmentaram a disseminação de notícias, fatos, dados estatísticos, informes e informações em um nível adoravelmente incontrolável, criando um ambiente noticioso ainda a ser desbravado por novas gerações de repórteres que, para tal, precisam ser treinados e apresentados a novas técnicas e, sobretudo, a novas idéias.

A “era do aquário”, para ficar numa definição feliz do jornalista Franklin Martins – aliás, contrário à obrigatoriedade do diploma –, está prestes a terminar. O jornalismo decidido por cúpulas restritas, com pouco ou nenhum apego à verdade dos fatos, está reduzida a um universo patético de mau jornalismo desmascarado instantaneamente pela blogosfera, vide a versão rocambolesca da TV Globo sobre a bolinha de papel na cabeça de José Serra ou a farsa do grampo sem áudio que uniu, numa mesma trama bisonha, a revista Veja, o ministro Gilmar Mendes, do STF, e o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.

Não será a escola de “altos estudos” da Veja e do professor Di Franco, portanto, a suprir essa necessidade. Essa demanda terá que ser suprida por repórteres ciosos de outro tipo de jornalismo, mais aberto e solidário, comprometido com a verdade factual e a honestidade intelectual, interessado em boas histórias. Um jornalismo mais leve e mais humano, mais preocupado com a qualidade da informação do que com a vaidade do furo. Um jornalismo vinculado à realidade, não a interesses econômicos.

E isso, certamente, só poderá ser viabilizado dentro de outro modelo, cooperativo e democrático, a ser exercido a partir das novas mídias virtuais.

Por isso, é preciso estabelecer também um contraponto à ideologia da mídia hegemônica no campo da formação, em complemento aos cursos superiores de jornalismo. Abrir espaço para os milhares de estudantes de comunicação, em todo o Brasil, que não têm chance de participar dos cursinhos de treinees dos jornalões e das grandes emissoras de radiodifusão. Dar a eles, de forma prática e barata, uma oportunidade de aprender jornalismo com bons repórteres, com repórteres de verdade.

Foi nisso que pensei quando idealizei, em 2007, a Escola Livre de Jornalismo, junto com outros dois amigos, ambos ótimos jornalistas, Olímpio Cruz Neto e Gustavo Krieger. Com eles, ajudei a montar bem sucedidos ciclos de palestras e oficinas de jornalismo em Brasília. Em 2009, um ano antes do 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, em São Paulo, a Escola Livre, em parceria com o IESB, já havia conseguido reunir, na capital federal, os principais expoentes desse movimento no país: Luis Nassif (Blog do Nassif), Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada), Rodrigo Vianna (Escrevinhador), Marco Weissheimer (RS Urgente) e Luiz Carlos Azenha (Viomundo). Uma semana de debates ricos, bem humorados, em um auditório permanentemente lotado de estudantes de jornalismo e jornalistas profissionais. Foi nosso único evento gratuito e, claro, o de maior sucesso. Os ciclos e oficinas, embora tenham tido boa audiência, esbarravam sempre no problema do custo para os estudantes: como nos cursinhos de treinee da velha mídia, acabávamos por privilegiar um segmento de jovens já socialmente privilegiados. É dessa frustração e dessa armadilha que proponho fugir agora.

Por isso, expus no Facebook a idéia de ministrar minhas aulas de Técnica Geral de Jornalismo, divididas em módulos, de modo que cada estudante pague um valor baixo por cada aula. Ou seja, os estudantes vão às aulas que quiserem, pagam na entrada e participam de duas horas de aula de jornalismo sobre tópicos práticos e temas relevantes. Minha idéia é convocar outros repórteres de Brasília a participar desse movimento da Escola Livre de Jornalismo, com o compromisso de, em troca da aula de duas horas, receber 70% do valor arrecadado no dia, porque 30% serão sempre destinados à administração e organização do curso.

Além do valor da aula, ainda a ser estipulado, cada aluno deverá também levar um alimento não perecível qualquer, a ser distribuído para comunidades pobres do Distrito Federal ou instituições de assistência social a serem definidas com futuros parceiros. Esses mantimentos, inclusive, poderão ser usados como moeda de troca para podermos utilizar gratuitamente algum espaço físico em Brasília para ministrar as aulas. É algo ainda a ser definido.

A idéia está lançada. No Facebook, recebi quase 100 adesões imediatas de estudantes, jornalistas, incluindo alunos e ex-alunos realmente satisfeitos com a perspectiva de participar de um movimento interativo desse nível, a preços populares.

Espero poder iniciar as primeiras aulas em fevereiro de 2011 e, desde já, conto com a participação de todos os amigos e colegas jornalistas do Brasil que quiserem compartilhar essa experiência. Quanto mais gente boa dando aula, mais gente boa a ser formada. Como nas experiências anteriores, a Escola Livre de Jornalismo espera contar com a parceria das faculdades de jornalismo do DF para transformar em crédito a freqüência dos estudantes nas aulas, de modo a colaborar com uma necessidade acadêmica deles, as horas extra-sala de atividades complementares.

Por favor, quem quiser participar dê o ar das graças. Nossa missão inicial é achar um lugar amplo e legal, com cadeiras e uma boa mesa de professor, para dar as aulas. A depender do nível de adesão dos colegas jornalistas, vamos organizar uma agenda para as aulas, que serão sempre aos sábados, em princípio, das 9 às 11 horas da manhã.

Por enquanto, é esse o meu manifesto, é essa a minha idéia. O resto virá, tenho certeza, na garupa de bons ventos.

Este artigo foi publicado na Agência Carta Maior a partir de 29/12/2010



Livro de bolso das florestas


As principais informações sobre o setor florestal e as florestas do País estão reunidas no livro de bolso “Florestas do Brasil em Resumo 2010”, lançado na forma impressa e digital pelo Serviço Florestal Brasileiro. A publicação, de 152 páginas, aborda: quantidade de florestas naturais e plantadas, características dos seis biomas, áreas sob manejo e em concessão, comércio de produtos florestais, avanços na gestão das florestas, aspectos socioeconômicos da área florestal e ensino e pesquisa relacionados ao tema. A publicação atualiza informações presentes na primeira edição da obra, apresentando temas mais recentes como informações sobre o crédito florestal, o manejo florestal na Amazônia e na Caatinga, as unidades de conservação estaduais e o comparativo mundial do estoque de biomassa florestal viva. A versão eletrônica está disponível no sitio do Serviço Florestal, no endereço http://www.florestal.gov.br/


Fonte: Secom - Comunicação Pública - Em Questão

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Cinco mil produtores orgânicos foram cadastrados e poderão receber selo oficial


Cerca de 1,5 mil produtores orgânicos estão regularizados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e mais 3,5 mil estão em processo final de cadastramento. Essa é a primeira avaliação após o término do prazo de cadastro dos agricultores, no dia 31 de dezembro.

A legislação estabelece três instrumentos para garantir a qualidade dos alimentos: a certificação, os sistemas participativos de garantia e o controle social para a venda direta sem certificação. Os agricultores que buscarem a certificação e estiverem de acordo com as normas poderão usar o selo oficial nos seus produtos. O selo é fornecido por certificadoras cadastradas no Ministério da Agricultura, que são responsáveis pela fiscalização dos produtos.

O selo também poderá ser concedido pelos sistemas participativos de garantia, associações de produtores que fazem o processo de auditoria, fiscalização e certificação. Já os produtores que vendem por conta própria seus produtos originados da agricultura orgânica receberão, ao se cadastrar no site do ministério, uma declaração que os autoriza a realizar as vendas em feiras e entregas em domicílio.

Fonte: Secom

PRIMEIRA USINA A GÁS NATURAL ESTÁ ALIADA COM O MEIO AMBIENTE


A Wärtsilä Brasil, multinacional finlandesa da área de energia, e a Linhares Geração S.A, inauguraram no dia 23 de dezembro, a Usina Termelétrica (UTE) Linhares (ES). A planta utiliza exclusivamente o gás natural, um combustível que emite menos poluente e gases de efeito estufa por unidade de energia gerada quando comparado a alternativas a carvão ou óleo combustível. O gás natural pode ser usado como matéria-prima para gerar calor, eletricidade e força motriz, nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de fertilizantes.

A usina da Wartsila é a maior termelétrica da América Latina já construída e operada pela empresa acionada por motores movidos exclusivamente a gás. Em entrevista à Nicomex Notícias, o diretor de Power Plants da Warstila brasil, Jorge Alcaide, afirma que o Brasil precisa ter várias fontes de energia e não uma só. O diretor garante que, com a demanda do pré-sal e gás natural, o país só tende a crescer cada vez mais. “Não podemos ficar esperando que São Pedro nos ajude, temos que ter outras fontes de energia, como a usina a óleo, a gás natural”.

Os recursos e a área ocupada para a instalação de uma usina termelétrica são menores que os necessários para a construção de hidrelétricas. A UTE faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e terá capacidade de geração de 204 MW, energia suficiente para atender uma cidade com 600 mil habitantes. “A matriz energética brasileira é a melhor do mundo, e a base de energia nos Estados Unidos e China são as térmicas” disse o diretor.

Para a construção da UTE Linhares não houve necessidade de supressão vegetal e na sua área de influência direta não existem comunidades tradicionais, áreas de preservação permanentes, unidades de conservação de qualquer natureza, espaços ambientalmente sensíveis, espécies ameaçadas de extinção ou sítios arqueológicos. Jorge diz ainda que toda usina tem impacto ambiental como: os gases provenientes da queima do combustível que devem ser filtrados, evitando a poluição da atmosfera local, além da água aquecida que precisa ser resfriada ao ser devolvida para os rios porque várias espécies aquáticas não resistem a altas temperaturas.

Juiz de Fora já usa combustível renovável

Primeira termelétrica do mundo a usar o combustível renovável para geração de energia elétrica, a UTE Juiz de Fora é na verdade uma usina flex (bicombustível). A unidade, instalada no Distrito Industrial de Benfica, em Juiz de Fora (MG), tem capacidade instalada de 87 MW. A UTE JF faz parte do parque gerador da Petrobras, que tem capacidade instalada de 7.028 MW. A Petrobras é a oitava maior geradora de energia elétrica do país em capacidade instalada, com 14 usinas termelétricas a gás natural (5.820 MW), 12 a óleo (892 MW) e 15 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) - (316 MW).