quinta-feira, 9 de junho de 2011

Aumenta interesse de brasileiros na certificação do mercado financeiro pelo CFA

De acordo com instituto, para as provas de junho de 2011, foram inscritos 144.900 candidatos em todo o mundo

O Brasil é o país da América Latina com o maior número de candidatos ao exame de certificação do CFA Institute. O teste, conhecido como CFA (Chartered Financial Analyst) é uma das principais ferramentas utilizadas para avaliar o grau de conhecimento dos profissionais no mercado financeiro.

Segundo os dados do instituto, na comparação com o ano passado, o número de interessados aumentou 8% no País, ao mesmo tempo em que a variação global foi de 4%.

Para as provas de junho de 2011 se increveram 144.900 candidatos em todo o mundo. Só na América Latina e Caribe, o número ficou em 2.493, sendo 886 apenas no Brasil. Para se ter uma ideia do peso do Brasil, vale destacar os números apresentados na Argentina e México, locais onde 208 e 242 profissionais se inscrevem para o exame, respectivamente.

Evolução

Comparando com os dados de 2006, o número de inscritos neste ano representa um avanço de 75% na América Latina e Caribe. A expansão no Brasil ficou em 117%, na mesma base de comparação.

No entanto, o principal avanço na demanda entre 2006 e 2011 ficou com o Peru, que registrou alta de 188%. A Argentina, por sua vez, registrou um avanço menos intenso, de 75% no período.

Já na passagem de 2010 para 2011, enquanto o avanço mundial ficou em 4%, a região da Ásia-Pacífico apresentou aumento de 7%, seguida da região formada por Europa, Oriente Médio e África, com 3%.

“É alentador ver profissionais de finanças do mundo todo continuarem se dedicando à ética, ao rigor, à tenacidade e às análises – elementos que constituem a base do Programa CFA - e, que com isso melhoram nossa profissão”, afirmou o presidente e CEO do CFA Institute, John Rogers.

O exame

O CFA é uma prova de três níveis, que compreende assuntos como Ética e Padrões Profissionais, Métodos Quantitativos, Análise e Relatórios Financeiros, Finanças Corporativas, Ferramentas de Investimento, Classes de Ativos e Gerenciamento de Portfólio e Planejamento de Fortuna.

Em termos de preparação, pesquisas apontam que os candidatos passam em média cerca de 300 horas estudando para cada exame. Além de aprovado no exame, o profissional deve ter pelo menos quatro anos de experiência na área de investimentos.

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