quinta-feira, 31 de março de 2011

Funcionários das alfândegas angolana e brasileira visitam a Petrobras

Objetivo da ida à UO-BC, em Macaé, foi trocar experiências e promover intercâmbio de informações com a Petrobras. Visitantes também conheceram sala de visualização 3D e Porto de Imbetiba.


Com o objetivo de trocar experiências e promover um intercâmbio de informações com a Petrobras, uma comitiva formada por profissionais da área de Petróleo e Gás do Serviço Nacional das Alfândegas da Angola e da Receita Federal (foto abaixo) participou na quarta-feira (30/03), na sede da UO-BC, em Macaé, de encontro com representantes de diversos setores da empresa. Além de discutirem sobre as realidades alfandegárias angolana e brasileira, os visitantes também conheceram parte das instalações da unidade, como a sala de visualização 3D e o Porto de Imbetiba, que atende a estatal desde a sua instalação no município.


Na abertura do encontro, a comitiva foi saudada com uma apresentação sobre a atuação local da Petrobras. Na ocasião, o gerente de Comunicação da UO-BC, Lincoln Weinhardt, ressaltou o potencial de produção da empresa na região. “Cerca de 400 mil barris de óleo produzidos na Bacia de Campos são exportados diariamente”, reforçou.

Após a palestra, os participantes assistiram a uma simulação em três dimensões na sala de projeção 3D da unidade e tiraram dúvidas relacionadas à exploração de petróleo e gás. Em seguida, o grupo visitou o edifício Petro Office, onde estão localizados escritórios administrativos da Petrobras que têm vista para o Porto de Imbetiba. Neste momento, uma breve explanação sobre as atividades portuárias foi feita e os profissionais do Serviço das Alfândegas da Angola aproveitaram para conversar com representantes da empresa e da Receita Federal sobre os serviços aduaneiros do Brasil e a relação entre a estatal e o órgão fiscal.

“Sendo a Petrobras uma das maiores contribuintes do País, identificamos, anos atrás, a necessidade dos profissionais da Receita Federal conhecerem os projetos da empresa e nossos principais equipamentos. Há quatro anos, demorávamos de 35 a 40 dias para concluir alguns procedimentos. Após a evolução deste trabalho, principalmente com os fiscais, e a Receita passar a residir dentro da empresa em Imbetiba, conseguimos reduzir este tempo para, em média, dois dias. Neste contexto, essas visitas ratificam este trabalho que estamos fazendo”, revelou o gerente de Serviços Aduaneiros de E&P, Nilo Pessanha.

Para o chefe da área de Petróleo e Gás do Serviço Nacional das Alfândegas da Angola, Armindo Victor, o potencial da Petrobras e o desempenho da empresa no desembaraço junto à Receita Federal foram determinantes na escolha do Brasil como um dos países percorridos pelo grupo. “Nossa visita está relacionada a um processo iniciado há dois anos. Após alguns estudos, identificamos uma área específica onde monitoramos as exportações de petróleo e gás. Em seguida, começamos as visitas aos países incluídos nesta área, entre eles o Canadá, a Noruega e, agora, o Brasil. Em virtude da expressividade da produção na Bacia de Campos, entendemos que uma visita às instalações da Petrobras em Macaé também seria bastante frutífera para a alfândega angolana”, disse o representante do país africano.

Presente no encontro, o superintendente adjunto da 7ª Região Fiscal da Receita Federal, Marcus Vinicius Vidal Pontes, responsável pela área compreendida pelos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, contou que uma das estratégias da Receita Federal é o fortalecimento de parcerias nacionais e internacionais. “A Petrobras, por ser a maior empresa do Brasil, é muito importante para a Receita Federal. É fundamental nos mantermos sempre informados sobre os projetos dos grandes contribuintes e preparados para prestar nossos serviços, já que as grandes empresas podem impactar diretamente nossas atividades”, comentou.

Fonte: Petrobras/Relacionamento - Comunicação




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