terça-feira, 23 de novembro de 2010

PRÉ E PÓS-SAL

A exploração do pré-sal poderá ser um marco para a engenharia industrial brasileira. A grandiosidade do desafio também deverá contribuir para consolidar a liderança brasileira na tecnologia offshore e para o desenvolvimento dos fornecedores nacionais de bens e serviços. A opinião é do presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), Carlos Maurício Lima de Paula Barros. Barros destaca a atitude da Petrobrás que pretende dar continuidade à política de conteúdo local nos contratos do pré-sal. No Plano de Negócios 2010-2014, com investimentos totais de US$ 224 bilhões, a companhia prevê aplicar anualmente US$ 28,4 bilhões junto a fornecedores nacionais. Além de funcionar como um estímulo à indústria brasileira, a exigência de conteúdo local faz com que empresas estrangeiras busquem parcerias ou se instalem no País, permitindo transferência de tecnologia e incorporação de novos processos, além é claro de utilização de mão-de-obra brasileira. O presidente da Abemi informa que, nos próximos anos, segundo projeção da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural do Estado de São Paulo (Cespeg/SP), as atividades envolvidas na exploração da Bacia de Santos vão envolver quase 13 mil profissionais de várias áreas.

(Portal PortoGente/Redação)

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