terça-feira, 31 de agosto de 2010

Eike Batista: "Dilma tem vontade cívica admirável"

Claudio Leal - direto de São Paulo


Depois do discurso no fórum "A construção da 5ª maior economia do mundo", da revista Exame, a pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, almoçou com a elite financeira do encontro. A mesa incluía o economista e presidente da RGE Monitor, Nouriel Roubini, o empresário Eike Batista (da holding EBX), o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, o presidente executivo do Grupo Abril, Giancarlo Civita, Maria Antonia Civita, o empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht e o presidente da Unilever Brasil, o holandês Kees Kruythoff.

Durante o almoço, Dilma permaneceu risonha e dirigiu-se, principalmente, à família Civita, proprietária da revista de maior circulação do País, a Veja. Risonha e com gesticulações, ela ouviu de Roubini que a situação do Brasil é privilegiada para dar um salto econômico. Palocci se manteve silencioso por boa parte da refeição.

O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, e a pré-candidata ao Senado, Marta Suplicy, sentaram-se em mesas ao lado de Dilma.

Terminada a sobremesa, Giancarlo Civita leu o discurso do presidente do conselho da Abril, Roberto Civita, que não participou do fórum. As palavras foram indigestas para a ex-ministra da Casa Civil do governo Lula: críticas à "legislação trabalhista inacreditável", à "estrutura tributária barroca" e à "burocracia que sufoca o empreendedor". De bom, apenas o regime democrático brasileiro.

No final do almoço, o bilionário Eike Bastista afirmou ao Terra que Dilma tem "uma vontade cívica admirável de consertar o Brasil". "Ela tem um entendimento profundo de como inserir o País no mundo, até por ter estado no governo nesses últimos anos", destacou o empresário. Dilma guardou um abraço na despedida. "Tudo de bom pra ti, Eike" - e pediu para continuarem o diálogo.





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